segunda-feira, janeiro 03, 2011

Presidenciais: Coelho diz que não desviará impostos dos portugueses para pagar "falcatruas"



Funchal, 02 jan (Lusa) – O candidato à Presidência da República José Manuel Coelho sustentou hoje que o PS e o PSD estão juntos para “salvar os seus homens de mão” e garantiu que nunca desviaria dinheiro dos impostos dos portugueses para pagar “falcatruas”.

Numa iniciativa de campanha junto à filial no Funchal do BPN, que o candidato presidencial apoiado pelo PND considerou ser o “banco do PPD/PSD local”, José Manuel Coelho criticou a atuação, quer do Presidente da República, quer do primeiro-ministro.

A escolha do BPN, explicou o candidato, deve-se ao facto de terem sido “aqui depositadas as maiores fortunas dos tubarões do regime jardinista que enriqueceram escandalosamente com as grandes obras de construção civil que se fizeram na Madeira”-

“O senhor engenheiro Sócrates salvou o banco, injetando 5 mil milhões de euros, foi buscar esse dinheiro aos portugueses mais pobres, cortou os abonos de família das crianças que nem sequer o Salazar se atreveu a fazer, cortou os apoios sociais aos idosos, cortou a comparticipação nos medicamentos, digamos que, estes dois grandes partidos - o PS e o PSD – aparentemente são adversários mas, no fundo, eles estão de acordo quando se trata salvar os negócios dos seus homens de mão”, disse.

“Quando eu for Presidente da República não vou permitir, em nenhuma circunstância, que se verifique uma situação destas que é um primeiro-ministro injetar 5 mil milhões de euros dos impostos dos portugueses para salvar os negócios destes senhores” que classificou de “grandes tubarões cavaquistas e jardinistas”.

“O banco faliu porque os amigos do cavaquismo fizeram as falcatruas que já são conhecidas por todos os portugueses”, disse.

Quanto à mensagem de Natal de Cavaco Silva, José Manuel Coelho comparou-a às que fazem as candidatas a Miss Mundo que “são muito bonitas” mas que “não têm nada na cabeça, costumam dizer palavras de circunstância”.

EC.

(Com a devida vénia à Agência LUSA)

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