sexta-feira, maio 25, 2007

NOVA DEMOCRACIA CONCORRE À CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA







(Na fotografia Dr. Manuel Monteiro, candidato à Câmara Municipal de Lisboa pelo Partido da Nova Democracia)


CANDIDATOS DA NOVA DEMOCRACIA

Mandatários


Mandatário Político e Judicial:

Maria Emilia Pires
Gestora e Comerciante na baixa de Lisboa

Mandatário para a Cultura:

Dina
Cantora

Mandatário Financeiro:

José Barão das Neves
Licenciado em Informática
Candidatos Efectivos:

1- Manuel Monteiro
Presidente do PND; Docente do Ensino Superior

2- Maria Câmara Pestana
Advogada; Professora Colégio S. João de Brito – Independente

3- Maria Augusta Gomes
Gestora

4- Salvador Posser de Andrade
Gestor

5- Maria João Roque
Gestora – Independente, Membro da Real Associação de Lisboa

6- Paulo Freitas Lopes
Gestor

7- Maria Emília Pires
Gestora

8- Alberto Henriques Lourenço
Taxista – Independente

9- Teresa Félix António
Jurista – Independente

10- João Carvalho Fernandes
Gestor

11- Ana Pizarro Beleza
Gestora – Independente

12- João Pedro Montes
Gestor

13- Maria João Fernandes
Advogada Estagiária

14- António Veiga Lopes
Músico

15- Luísa Capela
Gestora

16- Mariana Sousa Guedes
Gestora – Independente

17- João Eusébio
Gestor – Independente



Candidatos Suplentes:


1- Mário Lemos
Empresário

2- Teresa Capela
Reformada

3- Carla Bugalho
Bibliotecária

4- Carlos Conde Pereira
Reformado – Independente; Membro da Real Associação de Lisboa

5- Maria Idília Veloso
Professora Universitária Reformada

6- Ana Geraldes Barba
Urbanista – Independente

7- Luís Moreira
Designer

8- Carmem Pão Duro
Médica Dentista

9- Manuel Brás
Professor

10- Teresa Duarte Cruz
Professora

11- Sandra Maria Correia Pires
Gestora

12- Mário Gomes de Oliveira
Administrador – Independente

13- Vera Braga
Técnica Administrativa

14- Paulo Jorge Marques
Inspector de Seguros


(Publicado em Jornal da Nova Democracia)

quarta-feira, maio 23, 2007

MADEIRA - RESULTADOS PUBLICADOS HOJE EM DIÁRIO DA REPÚBLICA 2007-05-23

















Os resultados definitivos das eleições regionais da Madeira, que a 06 de Maio deram a vitória com maioria absoluta ao PSD e reelegeram Alberto João Jardim presidente do Governo regional, foram hoje publicados em Diário da República.

O Partido Social-Democrata (PSD) conseguiu 90.377 votos (64,2%) e 33 mandatos na Assembleia Legislativa Regional e o Partido Socialista (PS) recolheu 21.692 votos e 7 mandatos.

Com 7.650 votos a Coligação Democrática Unitária (CDU) foi a terceira força política mais votada, tendo conseguido dois lugares de deputado, os mesmos que o Partido Popular, que teve menos 131 votos.

Bloco de Esquerda (4.186 votos), o Partido da Terra (3.175 votos) e Partido da Nova Democracia (2.931 votos) conseguiram um lugar na Assembleia Regional cada.

Dos 231.606 eleitores recenseados naquela região autónoma, votaram 140 697, tendo-se registado 2.019 votos nulos e 1.148 em branco.

Na sequência destes resultados, o líder do PSD/M, Alberto João Jardim, foi terça-feira formalmente convidado, pelo Representante da República, Monteiro Diniz, a formar o X Governo Regional da Madeira.

Jardim, que não quis prestar declarações após o encontro com Monteiro Diniz, demitira-se a 19 de Fevereiro do cargo de presidente do executivo madeirense, como forma de protesto pelos cortes financeiros impostos pelo Governo da República à Madeira, sendo a primeira vez, desde 1976, que interrompeu um mandato.

Quanto ao novo elenco governativo insular, que será empossado a 19 de Junho perante a Assembleia Legislativa da Madeira, Francisco Ramos é a única novidade, ficando responsável pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais.

Esta pasta era anteriormente tutelada por Conceição Estudante, que transita para a do Turismo e Transportes, substituindo João Carlos Abreu, que já havia manifestado a vontade de abandonar o executivo insular.

(Publicado em Diário Digital)

terça-feira, maio 22, 2007

PND DIZ QUE GOVERNO TEM LEGITIMIDADE DIMINUIDA











O líder do Partido Nova Democracria considerou ontem que o próximo governo regional terá «um trabalho difícil, porque tem uma legitimidade política diminuída», já que «o governo programou para a época eleitoral inaugurações apenas com objectivos eleitorais», tendo o presidente do governo proferido declarações político-partidárias em algumas delas. No entender de Baltazar Aguiar, foi violada a lei eleitoral. Esta a mensagem que o partido transmitiu ontem ao representante da República. Baltazar Aguiar acrescentou que «este problema de legitimidade política tem de ser resolvido pelas entidades oficiais, designadamente pelo Presidente da República, que é quem terá de convidar o líder do partido vencedor para formar governo».
Baltazar Aguiar acrescentou que, nos termos em que foram feitas, estas eleições «criaram um resultado politicamente ilegítimo e questionável».

(Publicado em Jornal da Madeira)

SÓ O PND NÃO ACHA BEM PARTICIPAR NA FARSA















Oposição rejeita ficar fora das comissões
A ideia do PSD colhe o protesto quase unânime; só o PND acha bem não participar na "farsa"
Bernardo Martins não entende o fim do 'porreirismo'. "O PSD nunca foi 'porreiro' com a oposição", recorda. O PCP teme "um atentado à democracia".


Quando Miguel Mendonça puser à votação a proposta do PSD que muda o Regimento da Assembleia pode contar com 13 votos contra. São tantos quantos os deputados de quase toda a oposição, com excepção do PND. As ameaças de perda de 'benesses' aos partidos mais pequenos começam a inquietar, nomeadamente quando está em causa a representação nas comissões parlamentares, onde o PSD apenas admite presença com direito a voto ao PS e exclui os cinco partidos mais pequenos. São justamente esses que dizem que tal atitude não faz sentido, que é um ataque aos valores da Democracia, a negação da actividade parlamentar. Mas preparam-se para uma Legislatura difícil, onde a maioria social-democrata dá claros sinais de que acabou, de facto, o 'porreirismo'.

Consequência da maioria

"O PSD nunca foi 'porreiro' com a oposição", atira Bernardo Martins para início de conversa. O líder parlamentar socialista diz que não é 'porreiro' quem "tira direitos, ofende, ataca, enxovalha, agride verbalmente e tenta agredir fisicamente pessoas da oposição". Perante este reparo, o PS garante que vai votar contra a proposta da maioria. "É uma limitação de direitos", nota o deputado de Machico.

Martins acredita que as prometidas mudanças ao nível do funcionamento da Assembleia são consequência da "maioria absolutíssima" que o PSD acaba de ganhar. E espera que esta "limitação de direitos" não chegue aos cidadãos.

Silenciar a oposição

A desconfiança é comum a todas as representações parlamentares da oposição. O comunista Leonel Nunes também desconfia de um "atentado à Democracia" e está convencido que a ideia dos social-democratas é afastar das comissões parlamentares as "presenças incómodas". Como consequência, garante que a Assembleia vai transformar-se no eco da maioria e do Governo Regional. "Se o PSD conseguir silenciar a oposição, fica a democracia mais pobre", considera o deputado.

José Manuel Rodrigues não se alonga no comentário. Diz apenas que não faz sentido a proposta do PSD. Lembra o líder do CDS-PP que um dos pilares do trabalho parlamentar é justamente o debate em comissões especializadas. Retirar esse poder aos deputados "não faz sentido absolutamente nenhum", repete José Manuel Rodrigues.

A primeira resposta de Paulo Martins à ideia de o PSD afastar os pequenos partidos das comissões é uma sonora gargalhada. Não por achar piada, mas por não entender como é que a maioria esquece que o trabalho dos deputados é no plenário e nas comissões. "Não se pode negar esse direito fundamental de participação" nos dois planos, adverte o deputado do Bloco de Esquerda.

Medo de quê? As esperadas mudanças ao Regimento da Assembleia não convencem o BE. Paulo Martins diz que assim não é dignificada a imagem do Parlamento e acrescenta uma pergunta: "Se o PSD dispõe de uma larga maioria e se a oposição só vai poder assistir, de que tem medo essa maioria?".

O ex-independente João Isidoro também está "frontalmente contra" a ausência dos pequenos partidos na parte menos visível dos trabalhos parlamentares. Defende que a representação é igual para todos, independentemente do número de eleitos. Assim, afirma, o PSD "desrespeita quem vota nos partidos mais pequenos".

A Nova Democracia encara a ameaça 'laranja' com "satisfação". O estreante Baltasar Gonçalves diz que "acha extraordinária" a posição do PSD. E explica porquê: "Assim não tenho que legitimar essa fraude parlamentar. A ausência das comissões liberta-me de legitimar a farsa", diz o deputado. Se mantiver esta posição, o PND será o único partido da oposição a votar a favor do PSD.

(Publicado em Diário de Notícias - Madeira)





RTP E PORTO NA MIRA DO PND










Liberalizar o porto e "libertar" a RTP e o Jornal da Madeira. Estas são as "primeiras coisas" que os eleitos pelo Partido da Nova Democracia (PND) vão defender na Assembleia Legislativa.

Baltasar Aguiar quer "mais pluralismo" nestes dois órgãos de informação e admite 'pressionar' a tutela do Governo da República para que o objectivo se concretize.

No que concerne ao porto da Madeira, o parlamentar eleito ontem diz que se o Governo Regional não quiser liberalizar a infra-estrutura portuária, terá que "admitir, pelo menos, a entrada de mais um operador" no mercado regional.

Mesmo sem grupo parlamentar, o PND garante ter todas as condições para defender as suas propostas, durante um mandato que Baltasar Aguiar pretende "fazer rodar" por todos os independentes integrados na lista apresentada pela Nova Democracia durante a campanha para as regionais.


(Publicado em Diário de Notícia - Madeira)

PND GANHA UM PARLAMENTAR NA ASSEMBLEIA












A sede do partido esteve encerrada. Só abriu por volta das 21h45 altura em toda a comunicação social esperava uma reacção


A noite eleitoral fica marcada por uma outra surpresa: a eleição de um representante do Partido Nova Democracia (PND) na Assembleia Legislativa.

Se por volta das 19h30 - altura em que estava marcada uma conferência de imprensa - as expectativas em conseguir a eleição de um eram poucas, as dúvidas deixaram de existir às 21h45.

Só nessa altura as portas da sede de campanha foram abertas para Baltazar Aguiar comentar o resultado "surpreendente".

Cerca de duas horas antes, às 19h30, a comunicação social estava presente. Mas nem sinal da comitiva do PND. Os candidatos assistiam aos resultados em locais diferentes.

A sede continuava fechada, só abriu por breves minutos para mostrar o caixão que foi deitado ao mar durante uma acção de campanha.

À medida que iam sendo apurados os resultados das freguesias, aumentava a hipótese de o PND eleger um deputado.

As declarações foram adiadas. Só quando todas as freguesias foram apuradas o candidato apareceu.

Baltazar Aguiar disse que o ataque à 'democatia' vai continuar sempre numa política "séria".

Apesar de alguma surpresa lembrou: "Ou mudam o jogo ou continuaremos a achar que o jogo tem de ser mudado a brincar".

Baltazar Aguiar fez questão ainda de sublinhar que não quer mudar as pessoas. mas sim as regras.

Por fim, prometeu "não cumprimentar vencedores" porque "jogaram com um jogo viciado". Utilizaram o baralho dos outros, concluiu.


(Publicado em Diário de Notícias - Madeira)