sábado, dezembro 22, 2012

PND transforma ‘jackpot’ em 300 cabazes de Natal [VÍDEO]


Centenas de pessoas juntaram-se em frente à Assembleia, o que confirma as dificuldades, diz Hélder Spínola.
IMG_8479IMG_8463





















O Partido da Nova Democracia (PND) entregou hoje cerca de 300 cabazes de Natal às famílias mais carenciadas. A iniciativa, junto à Assembleia Legislativa da Madeira, juntou centenas de pessoas. Hélder Spínola explicou que o partido está apenas a devolver uma verba que é dos contribuintes.
“Esta iniciativa não é tanto uma iniciativa de solidariedade porque isso implica dar e nós estamos simplesmente a devolver aquilo que é das pessoas. Este dinheiro que nós usamos para comprar estes cabazes é dinheiro que os contribuintes deram, voluntariamente ou não, ao Governo Regional”.
A crescente adesão a estas iniciativas, seja em vales de farmácia, seja agora com os cabazes de Natal, comprova as dificuldades por que passam as famílias e a ajuda, por parte dos partidos políticos, deveria ser um exemplo a ser seguido também pela maioria parlamentar. “Em vez de andarem em festas partidárias e comícios políticos”.
Hélder Spínola apontou ainda o dedo à governação do PSD e disse que, ao longo dos últimos anos, a Madeira teve prioridades erradas. “Estas acções são para continuar, até que a lei seja mudada e até que o Governo Regional e o PSD deixem de atribuir este dinheiro aos partidos e o aplique  directamente nas instituições regionais”.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Reforma de Jardim dá para 350 cabazes de Natal


Algumas centenas de pessoas ainda estão, em fila, junto à Assembleia Legislativa da Madeira, onde o Partido da Nova Democracia está a distribuir cabazes de Natal, compostos por produtos de primeira necessidade.
Hélder Spínola espera distribuir mais de 350 cabazes que correspondem, no seu conjunto, a mais de quatro mil euros. "É igual à reforma que o dr. Alberto João Jardim acumula com o salário", afirmou. Uma acumulação de reforma e vencimento que o PND considera um escândalo.
O deputado do PND deixa claro que está, apenas, a "devolver" o que os madeirenses pagam para "sustentar os partidos". Ao ano, cada contribuinte "paga" cinco dos cabazes que estão a ser distribuídos.
 Hélder Spínola lembra que o 'jackpot' - as transferências para os grupos parlamentares feitas pela Assembleia - é de 5,3 milhões de euros ao ano. O PND, que tem um deputado, tal como o PCP, o MPT e o PAN,recebe cerca de 110 mil euros que distribui regularmnete pelos mais necessitados. O PSD-M, com 25 deputados, recebe 2,6 milhões, o CDS fica perto de um milhão, o PS-M recebe mais de 650 mil e o PTP tem direito a 330 mil euros anuais.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Nova Democracia devolve verba do ‘Jackpot’ [VÍDEO]


Hélder Spínola diz que a verba entregue aos partidos dava para ajudar milhares de madeirenses.
IMG_8004O Partido da Nova Democracia (PND) procedeu hoje à entrega de uma verba na Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira, que vai ajudar na aquisição de uns óculos para uma criança carenciada.
Uma ajuda tornada possível através do dinheiro que a Assembleia Legislativa da Madeira entrega anualmente aos grupos parlamentares e aos partidos com deputado único.
Hélder Spínola fez questão de dizer que não se trata de uma questão de solidariedade, mas sim da devolução do dinheiro aos legítimos donos, ou seja aos contribuintes madeirenses. “Não estamos aqui a dar nada. Estamos apenas a devolver uma verba que foi atribuída pelos próprios contribuintes”.
No decorrer desta acção, o dirigente sublinhou que os partidos políticos deveriam remediar a situação e proceder à diminuição da verba. Uma medida já apresentada e que foi chumbada pela maioria do PSD. “Quem tem a obrigação de fazer este trabalho são as instituições e os governos. E, para isso, devem fazer uso deste dinheiro que está a ser mal aplicado”.
Acrescente-se que na próxima sexta-feira, em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, o partido vai entregar cabazes de Natal às famílias mais carenciadas.
Alberto Nunes, responsável pela Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira, explicou que todas as verbas por mais pequenas que sejam são muito importantes para responder às crescentes necessidades dos associados.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

PND distribui sexta-feira 4 mil euros em cabazes de Natal


Deputado diz que esta é uma forma de devolver à população as verbas do jackpot parlamentar


O PND vai distribuir sexta-feira de manhã, pelas 10h30, em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, cerca de quatro mil euros em cabazes de compras. A iniciativa foi anunciada esta manhã, pelo deputado Hélder Spínola, durante a acção de entrega de um donativo de 219 euros à Associação de Surdos e que vai servir para completar a verba necessária para a compra de uns óculos especiais a um jovem com deficiência visual que é apoiado pela instituição.
"Nós não estamos aqui a dar nada. Estamos é a devolver parte das verbas que são transferidas para os partidos políticos da Assembleia Regional e que atingem um valor de 5,3 milhões de euros por ano, o que representa uma contribuição de cada madeirense de 20 euros por anos. Estamos a devolver parte dessa verba que nós entendemos que foi  mal atribuída à Assembleia, pois a sociedade tem outras prioridades, nomeadamente ajudar estes heróis da vida", disse o parlamentar do PND, após entregar um cheque ao presidente da Associação de Surdos, cujo âmbito de acção vai além da ajuda aos portadores de deficiência auditiva.
Hélder Spínola recordou que o PND já propôs a redução do denominado 'jackpot' que é transferido para os partidos, mas "o PSD e o Governo Regional nunca quiseram corrigir a situação". Por outro lado, sublinhou que é errado "mascarar de solidariedade" a devolução de verbas à população, como fazem outros partidos. "Quem entrega este dinheiro dizendo que está a dar o seu contributo para ajudar alguém, não está a fazer solidariedade, porque este dinheiro não é seu", rematou o porta-voz do PND.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícia - Madeira)

segunda-feira, dezembro 17, 2012

O Quarteto Fantástico


O Quarteto Fantástico é um grupo de super-heróis que atua na Assembleia Legislativa da Madeira e na Presidência do Governo Regional, não confundir com os heróis da Marvel criados há mais de 40 anos. Cada elemento do Quarteto Fantástico (o Coisa, o Senhor Fantástico, a Mulher Invisível e o Tocha Humana) possui extraordinários poderes. A sua superioridade reside em serem os únicos no país a absorver a forte radiação cósmica emanada da acumulação de reformas chorudas com vencimentos principescos. Até o professor Xavier, que preside à República Portuguesa, viu diminuídos os seus poderes telepáticos por ter sido obrigado a abdicar do vencimento e estar a viver com apenas 10 mil euros por mês em pensões.  
É o Coisa quem, presidindo ao governo regional há 34 anos, lidera verdadeiramente o Quarteto Fantástico. Sem papas na língua e um corpo volumoso de rocha alaranjada, o Coisa acumula mais de 10 mil euros por mês em reforma e vencimento. Com um rendimento mensal também superior a 10 mil euros, resultante da junção da reforma e ordenado, o Senhor Fantástico faz uso dos seus poderes de fluidez e elasticidade para continuar a ser rei na presidência da Assembleia Legislativa da Madeira, apesar dos seus 77 anos.
Os outros dois super-heróis do Quarteto Fantástico não possuem tanto poder quanto o Coisa e o Senhor Fantástico mas não deixam de ser adversários a temer. A Mulher Invisível, com o poder de mais de 7 mil euros por mês em reforma e ordenado, ocupa uma das vice-presidências da Assembleia, consegue tornar o visível em invisível e dominar campos de força. Já o Tocha Humana junta, com a pensão e o ordenado, mais de 5 mil euros por mês, dominando o fogo sem se queimar, a capacidade de voar entre Machico e o Funchal e a presidência de uma comissão especializada na Assembleia.
por Hélder Spínola, Deputado da Nova Democracia
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

"A culpa é da molhelha"


Hélder Spínola, que antes de começar a discursar saudou o "presidente do Governo fantástico que acumula vencimento e reforma" usou uma expressão popular 'a culpa é da molhelha', referência ao suporte para a carga que os agricultores carregam e que serve de desculpa quando o peso é muito, para caracterizar a situação da Região.
O deputado do PND lembrou que, "quando tudo corria bem", a responsabilidade era do Governo, até quando se tratava de obras particulares e o trabalho de médicos, professores e enfermeiros. Quando "as coisa complicaram" a culpa passou a ser "da molhelha".
Hélder Spínola vai votar contra o orçamento, mas garante que "pior que este orçamento é o Governo que o vai aplicar".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Estacionamentos devem ser geridos pela Câmara


Gil Canha defendeu esta manhã a entrega dos parques de estacionamento à Câmara Municipal do Funchal já que o contrato de concessão termina em Fevereiro do próximo ano. O vereador do PND entende que será mais vantojoso ser a autarquia a explorar os parques, um negócio muito rentável. De facto, Gil Canha disse não perceber como é que a Câmara do Funchal renovou este contrato nos últimos dez anos, é uma decisão que não compreende em Miguel Albuquerque, um homem que pretende ser presidente do Governo Regional.
A verdade é que, explicou na iniciativa no Largo do Pelourinho, a Câmara tem meios e pessoas para explorar os parques e apenas deve concessionar as áreas em que sente mais dificuldades em gerir. A propostas do PND foi discutida ontem na reunião de vereadores, Albuquerque ficou de analisar a ideia.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quarta-feira, dezembro 05, 2012

"Este orçamento é uma autêntica vergonha"


"Esta casa dá-se ao luxo de fazer um orçamento como se fosse de uma região rica, como se o Povo que a sustenta fosse rico", afirmou Hélder Spínola no debate do orçamento da ALM.
O deputado do PND lembrou que a ALM tem um orçamento que, proporcionalmente, é 10 vezes superior ao da Assembleia da República e que as transferências para os partidos são 12 vezes superiores.
"Este orçamento serve para manter mordomias, como o estacionamento gratuito, água engarrafado, um bar a preços sociais ainda mais baixos do que nas escolas da Região, para ter assessores para levar a toalha e o sabonete aos senhores deputados", afirmou.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)


sexta-feira, novembro 30, 2012

Hélder Spínola surpreendido com acusação



O deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira manifestou ontem surpresa com a acusação do Ministério Público que lhe imputa e a mais sete candidatos às eleições regionais um crime de introdução em lugar vedado ao público.
“Fiquei muito surpreendido, porque estava à espera que fosse arquivado”, disse à agência Lusa Hélder Spínola, considerando ter-se tratado de “uma acção política, de campanha”, na qual o partido “chamou a atenção de todo o país para uma situação que é singular na imprensa, que é um governo subsidiar e usufruir, de forma exclusiva, de um jornal”.
O Ministério Público (MP) acusou oito candidatos do Partido da Nova Democracia que em Setembro de 2011, na campanha para as eleições legislativas regionais, invadiram as instalações do Jornal da Madeira, órgão detido maioritariamente pelo Governo Regional, do PSD.
No despacho de acusação, o Ministério Público imputa, além de Hélder Spínola, o mesmo crime ao vereador na Câmara do Funchal Gil Canha e a Márcio Amaro, Dionísio de Andrade, Baltasar Aguiar, Joel Viana, António Fontes e Eduardo Welsh.
Hélder Spínola considerou, por outro lado, que, “tendo em conta o histórico de acusações ou arquivamentos não seria de esperar um comportamento muito diferente do Ministério Público”.
Para o parlamentar que adiantou não ter sido, ainda, decidido um eventual pedido para abertura de instrução, “até é bom que este processo avance, porque vai ser possível, no decurso do julgamento, colocar a nu várias situações que deveriam ser corrigidas rapidamente nesta promiscuidade entre o Governo Regional e o Jornal da Madeira”.
Segundo o MP, no dia 28 de Setembro de 2011, pelas 10:10, os arguidos (a maioria militantes e dirigentes), “em obediência a um plano previamente elaborado”, deslocaram-se à rua onde está instalada a Empresa Jornal da Madeira, no Funchal, “com o propósito de realizarem uma acção de campanha eleitoral e, posteriormente, introduzirem-se” nas suas instalações.
Então, António Fontes, à data deputado no Parlamento regional, “efectuou uma comunicação oral aos órgãos de comunicação social ali presentes”, tendo dito: “Vamos passar da legítima defesa à acção directa. Vamos entrar no Jornal da Madeira, vamo-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do Governo Regional ou pelo senhor bispo do Funchal”.
Na ocasião, Hélder Spínola, que era cabeça de lista, disse à Lusa, em conversa telefónica do interior do edifício, de onde os candidatos saíram às 20:15, que o objectivo da acção era “denunciar publicamente o facto de o Jornal da Madeira estar a ser instrumentalizado para fazer campanha eleitoral para o PSD”, mas também “a instrumentalização dos actos oficiais e inaugurações”.
Ontem, o responsável acrescentou: “O Governo Regional vai iniciar um processo de privatizações, que venda, como já propusemos, por um euro o jornal que, na campanha interna do PSD, também foi instrumentalizado e usado por Alberto João Jardim contra o seu adversário”.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND quer combustível a metade do preço

Hélder Spínola apresentou na Assembleia Legislativa da Madeira um protejo de resolução para que seja criada na Região a primeira bomba de abastecimento para GPL.


O deputado da Nova Democracia, Hélder Spínola, apresentou na Assembleia Legislativa um projeto de resolução para que o Governo Regional, fazendo uso de fundos comunitários, implemente as seguintes medidas: Apoio à instalação do primeiro posto de abastecimento para veículos a GPL, através da comparticipação, a fundo perdido, de 50% dos custos até ao montante máximo de 120 mil euros; e o apoio à conversão de veículos para utilização de GPL Auto, através da comparticipação em 60% nos custos de instalação do sistema GPL nos primeiros 60 veículos, até ao montante máximo de 1200 euros por veículo.
“Ao contrário do que sucede em Portugal Continental, a Madeira não dispõe de nenhuma bomba de abastecimento para veículos a GPL (gases de petróleo liquefeito), um combustível que custa metade do preço da gasolina e que é muito menos poluente. A Nova Democracia sabe que as principais empresas distribuidores de gás na Madeira estão capacitadas para proceder ao fornecimento imediato de GPL para uso automóvel, faltando apenas a existência de pelo menos uma bomba de abastecimento”, apontou Hélder Spínola.
“Esta é uma opção que o governo regional não pode continuar a negar aos madeirenses, ainda mais num momento em que o desemprego aumenta, as famílias têm rendimentos cada vez mais baixos e os transportes públicos, em determinadas circunstâncias, conseguem ser mais caros do que o uso do automóvel”, complementou o deputado do PND.
Aquele responsável político reforçou que a substituição da gasolina pelo GPL “permite reduzir substancialmente os elevados custos” das deslocações diárias. Por exemplo, “para quem faz viagens diárias entre Machico e o Funchal a opção pelo GPL permite poupanças que rondam os mil euros por ano e mesmo em circuitos mais curtos, como entre o Monte e a baixa funchalense, é possível alcançar poupanças que rondam os 400 euros por ano”, indicou.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

quinta-feira, novembro 22, 2012

Câmara do Funchal esconde “contas maradas”



A Nova Democracia acusa a autarquia de entregar a auditoria das contas pelo dobro do preço.


A Câmara Municipal do Funchal (CMF) deu o dito por não dito e entregou a auditoria das suas contas a uma empresa que cobra o dobro do preço da segunda empresa concorrente. Gil Canha, vereador municipal do Partido da Nova Democracia, considerou hoje que tal facto suscita muitas dúvidas.
“Numa altura de grandes dificuldades, em que há famílias com problemas de subsistência, como é que a Câmara se dá ao luxo de entregar as contas pelo dobro do valor”, sobretudo quando deu a entender à oposição, ainda antes das eleições internas para a liderança do PSD, que ia anular a decisão.
No entender de Gil Canha, para além deste processo representar uma despesa acrescida para a autarquia do Funchal, está colocada em causa a transparência das contas públicas, uma vez que a referida empresa faz as auditorias há mais de quatro anos.
“A oposição democrática vai ganhar as próximas eleições autárquicas no Funchal e nessa altura vamos pedir uma auditoria independente às contas da câmara e vamos descobrir muitas contas soltas. Isto que está a acontecer é uma pouca vergonha e tudo nos leva a crer que há contas maradas”.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

terça-feira, novembro 20, 2012

PSD e CDS usam Estatuto da Madeira para manter acumulação de salário e pensão



Acusação parte do deputado Hélder Spínola, do PND

O Partido Nova Democracia (PND) acusou hoje o PSD e o CDS-PP de usarem o Estatuto Político-Administrativo da Madeira como "escudo" para proteger os "interesses individuais" de políticos da região que acumulam reforma e vencimento. "Na prática o que está a acontecer é a utilização do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira para proteger alguns interesses individuais, nomeadamente este da acumulação de reforma e vencimento que privilegia o presidente do Governo Regional e o presidente e a vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira", disse o deputado Hélder Spínola, numa conferência de imprensa no Funchal. Hélder Spínola lamentou que, noutras situações, o mesmo estatuto "não seja tido nem achado", exemplificando com as receitas da região. "O artigo 108.º do estatuto diz que constituem receitas da região todos os impostos, taxas, multas e coimas cobradas no seu território, no entanto a sobretaxa de 3,5% no IRS cobrada na região em 2012 e 2013 não fica na região", explicou o único deputado do PND no Parlamento regional. Hélder Spínola adiantou que o mesmo estatuto determina "o acesso à energia e aos combustíveis em condições que compensem os sobrecustos da insularidade", mas é a população a pagar esse sobrecusto. Acresce, segundo o parlamentar, a possibilidade de a Assembleia Legislativa poder diminuir as taxas nacionais de IRS, IRC e IVA até 30 por cento, mas tal não sucedeu. "Ou seja, para questões que interessam aos madeirenses, o PSD e o CDS fazem orelhas moucas para o estatuto, para questões particulares, de interesse" para o presidente do Governo Regional, o social-democrata Alberto João Jardim, para o presidente da Assembleia Legislativa, Miguel Mendonça (PSD) e para a vice-presidente deste órgão, Isabel Torres (CDS-PP), "aí ouvem muito bem o estatuto", declarou Hélder Spínola. O deputado acrescentou que o estatuto remuneratório do chefe do executivo insular e do presidente do Parlamento Regional é "idêntico ao de ministro", como refere o estatuto, pelo, que, remetendo para a legislação nacional, "significa que, tal como os ministros, não podem acumular reforma com vencimento". Não acreditando que propostas no sentido contrário sejam aprovadas na Assembleia da República, Hélder Spínola vai questionar a Caixa Geral de Aposentações sobre esta situação, admitindo outras iniciativas, incluindo o recurso à Justiça. "Não podem continuar a ser um exemplo da imoralidade que existe na política, da injustiça que tem existido na Madeira, em que uns apanham com os sacríficos e outros apanham com as benesses e os favorecimentos", salientou Hélder Spínola. O líder do CDS-PP/Madeira anunciou no sábado que o partido vai apresentar no Parlamento regional um projeto de revisão do Estatuto Político-Administrativo da região para proibir a acumulação de reformas com vencimentos por parte dos políticos no arquipélago.

(Com a devida vénia ao Diário de Noticias - Madeira)

sábado, novembro 17, 2012

Gangnam Style à BEXIGA





Oiçam a nova versão de Gangnam Style protagonizada pelo BEXIGA!



quinta-feira, novembro 15, 2012

PND indica três medidas que permitem poupar 16 milhões


Hélder Spínola defende cortes nos apoios ao futebol, partidos políticos e JM


O deputado do PND, Hélder Spínola, vai apresentar amanhã de manhã, na audiência agendada com o secretário do Plano e Finanças, uma proposta que permite ao Governo Regional poupar no próximo ano cerca de 16,2 milhões de euros. O pacote de poupança sugere três medidas: redução em 80 por cento no apoio ao desporto profisional, sobretudo ao futebol, com o corte de 8 milhões de euros; a redução em 80 por cento da subvenção aos partidos políticos, que permitirá cortar 4,2 milhões de euros; e a venda do Jornal da Madeira por 1 euro, poupando assim 4 milhões de euros por ano.
O parlamentar da Nova Democracia irá ainda "sugerir a Ventura Garcês que parte deste dinheiro seja investido no sector da Educação, para que não faltem os livros, os transportes e a alimentação nas escolas, e na Saúde, para que não faltem os medicamentos no Hospital nem recursos para o combate ao mosquito do Dengue". Nesta audiência, que surge na preparação do Orçamento Regional para 2013, Hélder Spínola leva ainda um conjunto de outras medidas de contenção, as quais citamos: que a composição dos gabinetes dos governantes seja feita com pessoal requisitado da função pública; que sejam reunidos os serviços jurídicos dispersos na administração de modo a constituir um escritório de advocacia de todo o governo e se acabe com a pouca vergonha das avenças com gabinetes de advogados/deputados do PSD; que se reduza substancialmente os cargos de direção na administração pública; que se elimine o estacionamento gratuito para governantes e deputados; que se reduzam as despesas de representação e as ajudas de custo aos titulares de cargos políticos; que se reduzam as despesas de assessoria em todos os gabinetes governamentais; que se extinga, com efeitos retroactivos, as reformas dos políticos e os subsídios de reintegração (devem reformar-se apenas pelas suas atividades profissionais); que se elimine todos e quaisquer abonos mensais dos políticos, designadamente os previstos para o Presidente e Vice-Presidentes da ALRAM, Secretários e Vice- Secretários da Mesa da ALRAM, e Presidentes de Grupos Parlamentares; que se reduza o vencimento 
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quarta-feira, novembro 07, 2012

Deputado do PND protesta junto ao Ministério das Finanças


Hélder Spínola, deputado da Nova Democracia na Assembleia Legislativa da Madeira, protesta amanhã entre as 08h30 e as 10h30, junto ao Ministério das Finanças contra o facto da proposta de Orçamento do Estado para 2013 permitir aos titulares de cargos políticos da Madeira a acumulação de reformas com salário, caso único no país e que privilegia Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Mendonça e Isabel Torres, respetivamente presidente e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
O deputado da Nova Democracia irá permanecer à porta do Ministério da Finanças até às 10h30, altura em que entregará o charuto gigante que representa o agradecimento de Alberto João Jardim para com Vítor Gaspar por poder continuar a usufruir de mordomias que representam mais de 10 mil euros por mês.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Vereador do PND acusa Cunha e Silva e Daniel Figueiroa de atentado à segurança


Queixa no MP devido a perigo das obras nas ribeiras


O vereador do PND na Câmara do Funchal, Gil Canha, formalizou ontem uma queixa-crime nos serviços do Ministério Público (MP) devido à forma como estão a decorrer obras no leito das ribeiras. O vice-presidente do Governo, João Cunha e Silva, e o director regional de Infraestruturas e Equipamentos, Daniel Figueiroa, são acusados de colocarem "em risco de vida populações indefesas" e de serem "os principais responsáveis pelos gravíssimos atentados à segurança da cidade do Funchal, aos seus cidadãos e aos seus bens, nomeadamente pelas intervenções atabalhoadas e ambientalmente e tecnicamente desastrosas que estão a decorrer neste momento a montante das Ribeiras de S. João (Ribeira Grande de S. António), Santa Luzia (acima da Fundoa) e Ribeira de João Gomes".
De acordo com a queixa, a que o DIÁRIO teve acesso, o Ministério Público é convidado a ouvir a opinião de três testemunha, que podem ajudar a avaliar o perigo que representam as referidas intervenções nos cursos de água: o geógrafo e investigador Raimundo Quintal, o vereador do Ambiente Henrique Costa Neves e o professor universitário Hélder Spínola.
A causa das preocupações de Gil Canha é a forma como está a ser retirada pedra das zonas mais a montante das ribeiras e que alegadamente serve para alimentar as obras actualmente em curso nos troços terminais desses mesmos cursos de água. O vereador explica o problema: "Ao intervirem desta forma irresponsável, gananciosa e incompetente, alteram completamente o equilíbrio hídrico destas ribeiras, 'esgravatando' tudo o que encontram a montante, soltando materiais sedimentares e 'descalçando' os taludes laterais a estas linhas de água e, consequentemente, ocasionando deslizamentos de terras, que no caso de chuvas torrenciais, engrossarão o perigosíssimo caudal sólido, provocando enormes prejuízos e perdas de vidas humanas a jusante, nomeadamente o assoreamento das fozes destes cursos de água, e consequente transbordo das suas águas".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, novembro 02, 2012

PND felicita Jardim pela vitória nas eleições partidárias




Irónica, Rubina Sequeira diz que líder 'laranja' é prova de vitalidade


A votação para as eleições internas no PSD só começa às 18h00 mas já esta manhã o PND foi até junto da sede da Rua dos Netos transmitir os parabéns a Alberto João Jardim pela vitória contra Miguel Albuquerque.
Numa declaração carregada de ironia, a porta-voz da acção, Rubina Sequeira, explicou os motivos da 'congratulação' pela vitória de Jardim: "Isto é uma prova de vitalidade enorme. É importante para a Madeira, uma ilha vulcânica, ter gente que renasce, assim, das cinzas. O dr. Alberto João envergonha a própria Fénix. É um dia de renascimento, é um dia de celebração. Este é um partido especial, um partido único, de gente que se move por ideais e por isso sabemos que o dr. Alberto João Jardim já ganhou as eleições". Logo depois a representante do PND recordou "os métodos eleitorais do dr. Alberto João Jardim", designadamente quando este "apelou à fidelidade das famílias madeirenses, lembrou a importância do emprego e de um tachinho nesta altura do campeonato". Um pouco mais a sério, afirmou que Jardim "faz telefonemas e lembra que conhece o historial de toda a gente e que tem o emprego de muita gente na mão".
Já "ao candidato da oposição [Miguel Albuquerque]", Rubina Sequeira reservou a sua "mais sincera solidariedade".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quinta-feira, novembro 01, 2012

Retirada de pedras nas ribeiras motiva queixa do PND


O partido vai formalizar amanhã uma queixa no Ministério Público


O PND vai apresentar amanhã, nos serviços do Ministério Público do Funchal, uma queixa contra a retirada de pedras e outros inertes nas ribeiras do Funchal, mais concretamente em zonas situadas a montante das mesmas.
O dirigente do PND, Gil Canha, diz que é essa retirada "alarve e irresponsável" que tem vindo a ser efectuada nos últimos tempos, que está na origem de todo "o material solto" que desceu pelas ribeiras do Funchal, na passada terça-feira, na sequências das chuvas intensas. "E depois toda a gente ficou admirada porque é que rapidamente as fozes das ribeiras de São João e de Santa Luzia ficaram cheias daquele material", vinca o dirigente da nova democracia.
Gil Canha dá o exemplo da Ribeira Grande de Santo António, onde a retirada dos inertes está a "descalçar as vertentes das ribeiras", retirando a sustentação de todos aqueles materiais situados nas margens.
"Isto é uma perfeita loucura", vinca, acrescentando que a participação ao Ministério Público é, também, uma forma de "ter os magistrados envolvidos no assunto", até para que "eles se responsabilizem pelos seus actos".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

terça-feira, outubro 30, 2012

PND acusa GNR de inércia [VÍDEO]

Hélder Spínola renovou hoje a queixa relativa aos despejos de terras e pedras na Ribeira da Lapa e seus afluentes.
 
Os referido entulhos são provenientes da construção do caminho florestal, que se inicia na Volta da Malhada, junto à Estrada para a Eira do Serrado, e atravessa as serras do Funchal. “Esta estrada foi inaugurada no passado dia 21 de outubro como sendo uma das mais belas estradas da Madeira. Mas, por irresponsabilidade do Governo Regional e inação da GNR, as terras e pedras despejadas continuam nos leitos e margens da Ribeira da Lapa e seus afluentes. Com as chuvas da passada semana, os materiais começaram a ser arrastados”, apontou o deputado do PND, hoje após renovação da queixa na GNR.
Na ocasião, Hélder Spínola recordou que o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR é “a única força de fiscalização ambiental que se poderia considerar independente do prevaricador, nomeadamente o Governo Regional. Porém, “sabemos que quando apresentamos a primeira queixa, há cerca de seis meses atrás, a GNR foi ao local, mas depois não deu seguimento à situação através de um levantamento de um auto, que se justificava tendo em conta a gravidade do que estava a ocorrer”, defendeu.
Apesar da estrada já ter sido inaugurada, o deputado do PND alerta que o problema dos despejos de terras e pedras na Ribeira da Lapa e seus afluentes continua. “Há danos que já não é possível corrigir, mas há outros que é. Ou seja, se tivermos em algumas zonas uma intervenção para remover parte destes materiais ou estabilizar aqueles que não é possível remover, podemos minimizar os danos que nos esperarão caso nada seja feito”, indicou.
Caso a GNR não levante o auto, Hélder Spínola pondera apresentar queixa ao Ministério Público. “Todavia, se as autoridades que têm responsabilidades públicas para esse fim não o fazem, é muito difícil um cidadão ou até mesmo um deputado corrigir essa situação. Só nos restará no fim fazer uma queixa no Ministério Público pela não ação das entidades públicas regionais”, concluiu.
 
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

sábado, outubro 27, 2012

PND revoltado com situação das inspecções automóveis




O PND está revoltado com o que está a acontecer com as inspecções automóveis da Madeira.
A posição, tornada pública por Gil Canha, vem a propósito da notícia de que a Região poderá ter de indemnizar um concorrente que foi preterido ao grupo de António Henriques.
Gil Canha diz que os madeirenses já pagam mais, por um inspecção, do que em outros centros do País e que, agora, provavelmente terão de pagar mais ainda, através da provável indemnização. “Isto revolta qualquer pessoa.”
Gil Canha lembra ainda que a União Europeia obrigou Portugal a fazer leis contra a monopolização da actividade em Portugal. Mas, na Madeira, Jardim e a Assembleia Legislativa, em vez de abrirem o mercado, ainda reforçaram o monopólio, garante.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

terça-feira, outubro 23, 2012

Orçamento vai manter acumulação de reformas


Proposta de OE-2013 não corrigiu a proibição de acumular reforma com vencimento


Se o Orçamento de Estado para 2013 não for alterado na discussão na especialidade, os políticos madeirenses vão continuar a poder acumular os vencimentos dos cargos com pensões de reforma. Uma situação única no País e que, segundo o PND, poderia ser corrigida pela Assembleia da República.
Como já foi noticiado, Hélder Spínola, deputado na ALM, pediu um esclarecimento à Caixa Geral de Aposentações que garantiu que esta acumulação não resulta do Estatuto Político-Administrativo, como sempre foi referido, mas do facto de, no OE, no artigo referente à proibição de acumulações, não serem incluídos os titulares de cargos políticos, na Região.
Hélder Spínola recorda que "os casos que se conhecem" são os de Alberto João Jardim, Miguel Mendonça, Emanuel Gomes e Isabel Torres que, se fossem corrigidos, representariam uma poupança de 163 mil euros anuais.
Com o objectivo de corrigir um erro que "o próprio Governo da República, do PSD e do CDS, mantém conscientemente", o deputado do PND enviou aos grupos parlamentares da Assembleia da República e aos deputados eleitos pela Madeira, um pedido para que sejam apresentadas propostas de alteração ao Orçamento de Estado, sobre esta matéria.
"Aguardamos para saber quais os partidos que, num contexto nacional de grandes sacrifícios, suportam estas mordomias inqualificáveis", desafia.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, outubro 19, 2012

"Jardim sofre de alucinação e quer destruir a economia madeirense"




Alerta parte de Gil Canha (PND)


O vereador Gil Canha (PND) considerou, esta manhã, que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, padece de "alucinação de fim de regime" e pretende arrastar a economia da Madeira para o seu destino final. Uma posição justificada com várias decisões do executivo que prejudicam a economia regional: "A Naviera Armas abandonou a Madeira e o Governo Regional do dr. Alberto João Jardim não fizeram nada; o porto do Caniçal continua com o seu monopólio a impor preços caríssimos; e mais recentemente vemos esta loucura de iniciar duas frentes de obras em simultâneo na frente mar da cidade do Funchal. Isto prova que o regime está em colapso e o dr. Alberto João Jardim sofre de uma alucinação e parece que quer destruir a economia madeirense". "Foi publicado um estudo que diz que a Madeira é a região mais pobre do país e o dr. Alberto João Jardim ainda não pôs a mão na consciência e tomou providências no sentido de acabar com esta loucura de fim de regime. Está numa espécie de campanha suicida e quer levar consigo a Economia da Região e isso não podemos permitir", acrescentou.
O vereador comparou a atitude do presidente do Governo Regional à de Hitler, que ao ver-se derrotado no final da II Guerra Mundial ordenou ao ministro do Armamento Albert Speer e ordenou a destruição de todas as indústrias alemãs. Uma decisão que não foi acatada, pois o ministro reconheceu o estado de alucinação do chefe do governo.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quinta-feira, outubro 18, 2012

PND alerta para falta de manuais escolares


Beneficiários da acção social escolar recebem manuais com atraso


O ano lectivo já começou há cerca de um mês mas, segundo o Partido da Nova Democracia, ainda há alunos, beneficiários da acção social escolar, que não receberam todos os manuais a que têm direito.
"Não bastavam as falhas na disponibilização de transportes e alimentação para os alunos, além dos telefones cortados, do racionamento de fotocópias e do papel, da falta de água quente e até de papel higiénico, agora há também dificuldades na disponibilização de manuais escolares", garante Hélder Spínola.
O deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira tem recebido queixas destes atrasos na distribuição de manuais que estarão a atingir os beneficiários da acção social escolar do 1.º e do 2.º escalão.
Várias escolas, segundo as informações que o PND recolheu, ainda não receberam os manuais, o que prejudica os alunos dos agregados familiares com maiores dificuldades económicas.
"Nestas condições, os próprios professores têm grandes dificuldades em leccionar e os alunos em acompanhar o processo de aprendizagem", lamenta o deputado.
Cortar no desporto e no 'JM'
Hélder Spínola considera que o que está em causa é a definição das prioridades do Governo Regional, no que respeita à utilização dos dinheiros públicos.

O PND recomenda ao executivo de Alberto João Jardim que altere essas prioridades, "cortando nos subsídios ao desporto profissional, dez milhões de euros por ano e ao Jornal da Madeira, outros quatro milhões".
Hélder Spínola acredita que a dificuldade das escolas em distribuir os manuais aos alunos mais necessitados resulta da "escassez de recursos financeiros" que também impede o normal funcionamento dos estabelecimentos de ensino.
(...)

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quinta-feira, outubro 11, 2012

Gil Canha (PND) alerta que a cidade não aguenta obras em três ribeiras ao mesmo tempo


CMF pode travar caos das obras no Funchal


A Câmara Municipal do Funchal vai decidir esta manhã, na reunião semanal de vereadores, se proíbe o Governo Regional de abrir uma nova frente de obras na foz da Ribeira de S. João. A proposta foi apresentada pelo vereador Gil Canha (PND), que receia que a economia do centro da cidade não aguente a intervenção simultânea nas três ribeiras que desaguam no Funchal.
A edilidade tem o poder de não autorizar a realização de obras em áreas sob a sua jurisdição ou a ocupação destas zonas por equipamentos e infra-estruturas de apoio, como será o caso da intervenção no troço final da ribeira de S. João.
A proposta de resolução da autoria de Gil Canha defende que a Câmara Municipal faça uso deste 'direito de veto' e que sugira ao Governo Regional que em vez desta empreitada polémica seja dada prioridade à conclusão "da obra inacabada no cais norte (em frente à discoteca Vespas) e inicie rapidamente a construção a montante dos projectados açudes, que também são necessários e fundamentais para a segurança da cidade".
O principal motivo que leva o vereador do PND a sugerir esta posição à Câmara Municipal do Funchal tem a ver com o receio de o centro da cidade "sofrer um colapso" caso a intervenção na ribeira de S. João decorra ao mesmo tempo que a obra nos troços finais da ribeira de Santa Luzia e da ribeira de João Gomes, sendo que neste último caso as máquinas e os homens já estão no terreno, junto à praça da Autonomia.
Riscos para turismo e comércio
"Estes trabalhos, pela sua extensão e magnitude, irão transformar a baixa da cidade num caos, entaipando quase completamente a nossa pequena frente-mar e agravando indiscutivelmente a nossa periclitante economia local e o nosso turismo, principalmente o de cruzeiros", avisa Gil Canha.

O autarca do PND recorda que as obras junto à praça da Autonomia envolvem já a movimentação de maquinaria pesada, "têm provocado um grande impacto negativo na nossa paisagem costeira, com a colocação de taipais numa grande extensão da avenida do Mar e criando um verdadeiro pandemónio ao nível do trânsito automóvel e na circulação dos transeuntes, acarretando tudo isto grandes prejuízos ao nível do turismo e do pequeno comércio" daquela zona.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quarta-feira, outubro 10, 2012

PND pede medidas contra o mosquito do dengue nas escolas


O deputado do PND, Hélder Spínola, propôs ontem ao Secretário Regional da Educação, Jaime Freitas, através de comunicação escrita, a adopção de um programa específico de proteção da comunidade escolar contra o mosquito do Dengue, sobretudo nas escolas localizadas nas zonas mais afectadas.
Este programa deve prever, entre outros, a destruição de criadouros do mosquito nas instalações das próprias escolas e zonas adjacentes, a utilização de redes
anti-mosquito, a aplicação de repelentes em casos específicos e a adoção de vestuário adequado, refere uma nota enviada pelo PND.

Em relação ao vestuário, o deputado do PND alerta-se para o facto de muitas fardas utilizadas em colégios privados (saías e calções) não serem adequados para proteger as crianças das picadas, situação que a Nova Democracia tem constatado manter-se mesmo depois das notícias veiculadas sobre o registo de casos de Dengue e da necessidade de adopção de medidas de proteção.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Lisboa 'segura' reforma de Jardim


Acumulação de reforma e vencimento depende do OE 2013


A Madeira é um caso único no País, no que diz respeito à acumulação de pensões de reforma com vencimentos de cargos públicos. Uma situação que foi corrigida ao nível nacional, mas que não teve igual tratamento na Região, permitindo situações como a do presidente do Governo Regional - há mais casos incluindo deputados de partidos da oposição - que recebe o vencimento do cargo e uma reforma da função pública de mais de quatro mil euros. Algo que sempre foi atribuído ao Estatuto Político-Administrativo que atribuía à Região competências nesta matéria. Segundo o deputado do Partido da Nova Democracia, não é assim.
Hélder Spínola questionou a Caixa Geral de Aposentações sobre o enquadramento jurídico desta situação e obteve como resposta que isso decorre de legislação aprovada ao nível nacional e do próprio Orçamento de Estado.
"Dá-se a situação caricata de estar nas mãos de Vítor Gaspar e Passos Coelho obrigar Alberto João Jardim, e demais casos, de optar pela reforma ou vencimento", refere o deputado do PND.
Na prática, segundo a Caixa Geral de Aposentações, a situação resulta de não terem sido incluídos os cargos políticos regionais na lista de impossibilidade de acumulação de vencimento e reforma. Uma lista que acompanha o Orçamento de Estado.
No início deste mês, o deputado enviou uma carta ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar, alertando-o para este facto e solicitando que o Orçamento do Estado para 2013 corrija esta situação.
"Até o Presidente da República foi obrigado a optar pelo vencimento ou pelas reformas, mas Alberto João Jardim e mais dois ou três privilegiados da Madeira, continuam a acumular ambos os rendimentos", lembra Hélder Spínola.
Uma situação de excepção que, segundo o PND, garante a Alberto João Jardim mais de 10 mil euros por mês e que resulta, apenas, do facto de o Governo da República "não ter abrangido nessa medida os cargos políticos das regiões autónomas, aquando da sua definição nos Orçamentos de Estado de 2011 e 2012, ao contrário do cuidado que teve em relação às reduções remuneratórias e à suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, outubro 05, 2012

Dengue. Nova Democracia quer comissão de inquérito para apurar responsabilidades


O Partido da Nova Democracia propos hoje aos grupos parlamentares do PS, CDS e PTP na Assembleia Legislativa da Madeira a constituição de uma comissão de inquérito para apurar responsabilidades políticas relativas ao aparecimento de dengue na região.
O deputado Hélder Spínola, da Nova Democracia, considerou hoje ter havido "desleixo no combate ao mosquito 'Aedes aegypti' e na prevenção do aparecimento de dengue na Madeira", tendo endereçado ao secretário regional dos Assuntos Sociais "uma proposta para a implementação imediata de um programa de ação específico para a prevenção e combate ao mosquito", que, quando infetado, é transmissor do vírus.
Na quarta-feira, o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Madeira revelou a existência de dois casos confirmados de febre de dengue -- um homem e uma mulher, residentes no Funchal e Santa Cruz - e 22 outras situações suspeitas, que ainda estão em análise no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, sendo todos relativos a pessoas residentes na ilha e que não saíram da região.
Hélder Spínola lembrou que "a instalação do mosquito 'Aedes aegypti' na Madeira é já conhecida desde 2005" e, "apesar de algum investimento, nos primeiros tempos, no combate direto" à sua população, "desde há vários anos que nada tem sido feito".
"Surgiram alguns casos de dengue importados que indiciavam o elevado risco de vir a acorrer a instalação da infeção na população de mosquitos residentes, sem que tenham sido tomadas medidas para identificar e isolar rapidamente esses casos", referiu Hélder Spínola, adiantando que um desses casos, "contraído fora da região, resultou no falecimento na Madeira desse doente por ter sido tardiamente diagnosticado".
O programa preconizado pelo PND inclui a "eliminação minuciosa dos criadouros urbanos e periurbanos, colocando no terreno brigadas que palmilhem completamente as zonas de ocorrência desta espécie, acabando com a proliferação de resíduos de embalagens que retêm as águas das chuvas e com outras situações que sejam identificadas".
O desenvolvimento de uma campanha de sensibilização no terreno e nos órgãos de comunicação social e a consulta de especialistas para a seleção dos meios de combate mais eficazes a implementar urgentemente estão entre as medidas propostas pelo deputado.
(Com a devida vénia ao Jornal i)

PND propõe Comissão de Inquérito e Programa de Acção para travar o Dengue


Hélder Spínola, deputado da Nova Democracia na Assembleia Legislativa da Madeira, propôs hoje aos grupos parlamentares do PS, CDS e PTP a constituição de uma comissão de inquérito para o apuramento de responsabilidades política no desleixo no combate ao mosquito Aedes aegypti e na prevenção do aparecimento de Dengue na Madeira. A Nova Democracia só não o faz diretamente por o regimento da Assembleia Regional o permitir apenas aos grupos parlamentares. Como iniciativa complementar, pois interessa correr atrás do prejuízo, foi endereçado ao Secretário dos Assuntos Sociais uma proposta para a implementação imediata de um programa de ação específico para a prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
A comissão parlamentar de inquérito que a Nova Democracia gostaria de ver ser proposta pelos grupos parlamentares da oposição tem por fim apurar as falhas e respetivas responsabilidades políticas pelo desleixo no combate ao mosquito Aedes aegypti e na prevenção do aparecimento de Dengue na Madeira, na medida em que:
- A instalação do mosquito Aedes aegypti na Madeira é já conhecida desde 2005 (há 7 anos);
- Apesar de algum investimento, nos primeiros anos, no combate direto à população de Aedes aegypti, desde há vários anos que nada tem sido feito;
- Surgiram alguns casos de Dengue importados na Madeira que indiciavam o elevado risco de vir a acorrer a instalação da infeção na população de mosquitos residentes, sem que tenham sido tomadas medidas para identificar e isolar rapidamente esses casos (chegou mesmo a ocorrer um falecimento);
- Apesar das pretensões iniciais em envolver diversos especialistas no tema e avaliar possíveis soluções, em pouco tempo essa vontade foi esquecida e ficou tudo deixado ao acaso;
- As campanhas de sensibilização para a eliminação dos criadouros de mosquitos não mantiveram a insistência necessária nos últimos anos deixando com que o mosquito Aedes aegypti alastrasse.
O programa de ação específico para a prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, proposto pela Nova Democracia ao governo regional, pretende recuperar parte do tempo perdido no desleixo dos últimos anos e deve estar devidamente enquadrado com o Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Causadas por Vetores. Este programa de ação deverá ir com a máxima urgência para o terreno e estar dotado dos meios materiais, humanos e financeiros necessários. Este programa de ação deverá, entre outros, ter em atenção os seguintes aspetos:
- A eliminação minuciosa dos criadouros urbanos e periurbanos, colocando no terreno brigadas que palmilhem completamente as zonas de ocorrência desta espécie, acabando com a proliferação de resíduos de embalagens que retêm as águas das chuvas e com outras situações que sejam identificadas;
- O desenvolvimento de uma campanha de sensibilização consequente no terreno e nos órgãos de comunicação social;
- A reunião/consulta de especialistas regionais, nacionais e internacionais para a seleção dos meios de combate mais eficazes a implementar urgentemente no terreno;
- A reunião de condições para prevenir a ocorrência de picadas de mosquito Aedes aegypti, com especial atenção para os indivíduos diagnosticados ou com suspeita de dengue, de modo a conter o alastrar e a instalação da doença.


(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)