quinta-feira, outubro 27, 2011

PND dá nega ao Representante


Baltazar Aguiar diz que "o Representante acabou" e que não passa de uma "caixa postal"

Ireneu Barreto não recebeu o PND e o PS, antes das últimas eleições, quando pretendiam apresenetar protestos pela forma como Alberto João Jardim estava a aproveitar actos públicos para fazer campanha, pela dívida escondida pelo Governo Regional e pelo facto de não serem conhecidos pormenores do plano de resgate. Esta tarde, o Partido da Nova Democracia deu a resposta ao Representante da República, faltando à audiência que estava marcada para as 15 horas.

Baltazar Aguiar deu uma conferência de imprensa à porta do Palácio de São Lourenço em que afirmou que "o Representante da República acabou, é uma figura inexistente" porque não exerce as suas competências.

"Nos últimos meses, a Madeira foi confrontada com factos únicos na sua história, revelou-se que o dr. Jardim tinha escondido uma dívida de mais de 6.000 milhões de euros e não lhe aconteceu rigorosamente nada e os seus amigos continuam a rapar o pouco que resta do orçamento. Na última campanha eleitoral, o dr. Jardim usou as mesmas armas de sempre, fez inaugurações com dinheiros públicos e transformou actos públicos em actos de campanha, utilizou jornais pagos pelos contribuintes para fazer a sua propaganda oficial", recorda.

O dirigente do PND considera que o PSD-M "acabou por ganhar as eleições, pelas peles, com batota eleitoral e o senhor Representante da República não disse nada, ficou caladinho". Um facto que leva Baltzar a afirmar que este País começa a merte-lhe "nojo".

"O senhor Representante decretou , antes das eleições, a inutilidade do seu cargo por isso, para nós, o senhor Representante acabou e não vamos a esta audiência", justifica.

O PND recomenda a Ireneu Barreto para passar a utilizar outra forma de contacto: "Mandasse uma carta e nós responderíamos, porque ele é um correio postal e a República não se representa por este senhor, porque se estivesse representada iria defender os seus valores fundamentais na Região".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

domingo, outubro 23, 2011

PND promete responder à escalada de violência "dos mentecaptos da JSD"

O PND está cansado dos ataques dos "mentecaptos" do JSD e garante que não vai ficar a ver sem reagir os ataques contra bens dos militantes e dirigentes do partido. Hoje, numa conferência de imprensa junto ao Banco de Portugal, Baltasar Aguiar pediu a intervenção do presidente do PSD para acalmar os ânimos dos "meninos gordinhos da JSD". O responsável da Nova Democracia foi mais longe e acusou mesmo a JSD de ter recrutado "cadastrados" para cercar os militantes do PND.

Os ataques já atingiram o material de campanha, propriedades e, mais recentemente, os carros de família do dirigente Gil Canha. São, segundo Baltasar Aguiar, "actos de puro banditismo" feitos por jovens que "têm uma cabeça inversamente proporcional ao tamanho do corpo". A alegada escalada de violência atingiu, segundo Baltasar Aguiar, um tal nível que no último dia de campanha eleitoral um comissário da PSP foi agredido por um desses "mentecaptos da JSD".

O dirigente do PND lembra que esses ataques não foram apenas contra o PND. Na noite das eleições, dois militantes do PAN foram agredidos, houve incidentes com militantes do PCP na Rua da Carreira e na Fernão Ornelas foram atiradas granadas de fumo contra o DIÁRIO, enquanto no autocarro se gritava "Eu quero ver o DIÁRIO a arder" . E Baltasar Aguiar não esquece que o presidente do PSD celebrou a vitória nesse mesmo autocarro, com um cartaz em que o acusava de drogado.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sábado, outubro 01, 2011

Não perca o Tempo de Antena do PND, hoje, Sábado, na RTP-M a partir das 20:30


Hoje no Tempo de Antena do PND a NATO bombardeia o Buraco da Madeira onde se refugiou o Kadafi.

Não perca na RTP-M, a partir das 20:30 (antes do Telejornal da Madeira).

M. BEXIGA CANTA O BURACO DA MADEIRA

GOVERNO REGIONAL FEZ OBRAS DE FACHADA COM DINHEIRO DA LEI DE MEIOS

CASTIGUEM ESTE GOVERNO

M. BEXIGA MADEIRA PÁ FRENTE SEMPRE

M. BEXIGA MAS QUEM SERÁ O TUBARÃO?

PND BARRICADO NO JM

Terminou ocupação do Jornal da Madeira



(Com a devida vénia à RTP)

Candidatos do PND protestam no Funchal contra linha editorial do Jornal da Madeira



(Com a devida vénia à RTP)

Candidatos do PND invadiram sede do Jornal da Madeira e recusam-se a sair


(Com a devida vénia à SIC)

PND aguenta 10 horas a exigir pluralismo no Jornal da Madeira


O protesto durou 10 horas. "Vamos passar da legítima defesa à acção directa. Vamos entrar no 'Jornal da Madeira', vamos-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do Governo Regional ou pelo senhor bispo do Funchal. Daqui não sairemos".


Foi esta a frase-bomba proferida pelas 10h10 pelo deputado do PND e candidato, António Fontes que abriu o apetite para uma jornada recheada de episódios mediáticos. Às 20h15, à horas dos telejornais, Baltazar Aguiar regozijou-se por ter alertado o país "para a maior trafulhice política eleitoral".

A convocatória para a iniciativa política do PND tinha sido feita para a Rua do Ribeirinho, em frente ao 'Anadia', mas depressa António Fontes, Hélder Spínola, Eduardo Welsh, Baltazar Aguiar, Dionísio Andrade, Gil Canha, Joel Viana e Márcio Amaro ('Bexiga') rumaram ao JM.

Da declaração política à acção foi uma passo. Os candidatos, acompanhados pelos jornalistas tentaram aceder à redacção do JM. Os jornalistas foram expulsos do edifício pelo gerente-executivo, Rui Nóbrega, mantendo-se os candidatos no interior. Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões.

Pouco depois, Rui Nóbrega veio pedir desculpa aos jornalistas e justificar a exaltação: "Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito", disse considerando a "intromissão abusiva, descarada, inadmissível" por não ter havido autorização prévia da gerência para aceder às instalações.

Lá dentro, os candidatos não arredaram pé e a PSP foi chamada ao local. Por volta das 12 horas, associou-se à luta do PND, o líder do PTP, José Manuel Coelho que estacionou o carro e passou a ser o 'speaker' da jornada. As televisões assentaram arraiais e fizeram directos. Populares e curiosos compuseram a Rua Fernão de Ornelas.

Pelas 12h30 um comunicado do PND reforça os motivos da iniciativa: "defender a pluralidade da informação e o fim da 'batota eleitoral'" fase à "omissão e cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais".

Começaram as movimentações policiais. O chefe da PSP, António Carneiro veio clarificar que tecnicamente, os 8 elementos não estavam 'barricados' pois a redacção do JM estava a funcionar.

O cabeça-de-lista do PAN, Rui Almeida foi o segundo a solidarizar-se com a luta. Por ali passou também Raimundo Quintal. Os operacionais do PND que ficaram fora ostentaram uma faixa 'Abaixo a ditadura'. A carrinha da BIR posicionou-se ao cimo da Fernão de Ornelas e, entre os populares, elementos da PSP à paisana. Por volta das 15 horas chegou o comandante interno da PSP, Oliveira Martins que esteve cerca de uma hora mas não conseguiu convencer os manifestantes.

A comitiva do PS, liderada por Maximiano Martins, tentou mediar o conflito mas nem chegou a entrar nas instalações do JM. Fez uma declaração política e dirigiu-se ao Palácio de São Lourenço mas também não foi recebida por Ireneu Barreto.

A candidatura do BE, de passagem pela Fernão de Ornelas, solidarizou-se com a luta mas não com o método, responsabilizando Jardim por este tipo de episódios.

Por volta das 18h30, Tomás Freitas, do PND, levou comida aos 'barricados'. Até à hora da saída (20h15) houve negociações. Por essa hora os 8 elementos do PND saíram das instalações do JM com o braço no ar, com o V de vitória.

A Empresa JM (EJM) formalizou uma queixa-crime junto da PSP pela ocupação do edifício mas terá esbarrado numa questão formal uma vez que o legítimo proprietário do edifício é a Diocese do Funchal. Esta, por seu turno, por intermédio do comandante da PSP, manifestou a intenção de não apresentar queixa o que retirou à PSP a legitimidade para intervir usando a força. À noite a Diocese, explicou, em comunicado, por que não apresentou queixa.

Entretanto, os 'trabalhadores do JM' emitiram um comunicado, no qual lamentam que "em plena democracia ainda ocorram acontecimentos dignos do PREC, em que a liberdade de imprensa é ameaçada por uns indivíduos" que "invadiram a redacção deste matutino, sem respeito nenhum por quem trabalha" e que o momento de campanha "não justifica tudo".

Das 11h30 às 20h15: PTP em solidariedade ao longo de todo o dia


O Partido Trabalhista (PTP) animou as hostes enquanto os elementos do PND estiveram 'barricados'. Ao longo do dia Coelho proferiu palavras de ordem e de encorajamento à acção do PND. "O medo acabou", disse José Manuel Coelho. "A próxima invasão será aos tribunais", vaticinou.

A "luta corajosa" dos "camaradas do PND" foi aplaudida. O regime jardinista foi atacado. Por ter instrumentalizado o "Jornal da Igreja" para fazer "manipulação da informação". Por estar "ao serviço do regime e não do Evangelho".

José Manuel Coelho reiterou que não existe pluralismo no JM que faz concorrência desleal à outra imprensa, na medida em que é distribuído de graça.

Coelho criticou o facto dos órgãos de soberania se terem demitido das suas funções. "Onde está o Presidente da República e o Representante da República?" , perguntou. Instituições que, a par dos tribunais, deviam agir para entregar o JM à Igreja. Pois representam o Estado de Direito Democrático e a legalidade.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

Madeira: candidatos do PND barricados no «Jornal da Madeira»


Candidatos do Partido da Nova Democracia estão barricados, desde esta quarta-feira de manhã, no edifício-sede do Jornal da Madeira, no Funchal, onde já se encontra a PSP.

De acordo com a Lusa, que avança a notícia, a entrada nas instalações no «Jornal da Madeira» seguiu-se a uma pequena declaração do candidato António Fontes na qual criticou os apoios concedidos pelo Governo regional, do PSD, que detém a maioria do capital social deste órgão de comunicação social.

«Vamos passar da legítima defesa à acção direta. Vamos entrar no ¿Jornal da Madeira¿, vamo-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do Governo regional ou pelo senhor bispo do Funchal. Daqui não sairemos», afirmou António Fontes.

Os candidatos, acompanhados pelos jornalistas tentaram aceder à redacção do diário, tendo os jornalistas que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício, mantendo-se os candidatos no interior.

Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões, estando agora no interior das instalações do jornal pelo menos quatro agentes da PSP.

António Fontes considerou que o «Jornal da Madeira» é a sede da «batota eleitoral», referindo o que o matutino «enxovalha, humilha e goza todos os dias» com a oposição, «em particular o PND».

«Um jornal que se diz distribuído com um preço de capa e fraudulentamente é distribuído gratuitamente», apontou, referindo que a publicação «aumentou a tiragem para a campanha eleitoral».

De acordo com António Fontes, o JM «não admite direitos de resposta nem qualquer esclarecimento», sublinhando que «faz campanha total quase ao PSD e ao Governo Regional da Madeira em pré-campanha e na própria campanha eleitoral», acrescentando que «não dá acesso» a correntes de opinião contrárias.

O candidato da lista liderada por Hélder Spínola referiu ainda os apelos sistemáticos do PND a várias instâncias sobre a situação da publicação e a necessidade de esta adotar uma postura pluralista, recordando as recomendações da Comissão Nacional de Eleições a este propósito, «para tratar todas as candidaturas de igual forma», mas que «o jornal não cumpre».

Jornalistas expulsos

O administrador do «Jornal da Madeira», Rui Nóbrega, que exigiu a saída dos jornalistas e dos candidatos do PND ¿ gritando, enquanto empurrava alguns dos candidatos «sai imediatamente, não tem autorização para entrar nas instalações», ao que o candidato Eduardo Welsh respondia: «Não ponha os jornalistas na rua, isto é uma ação de campanha, nós queremos falar com um responsável, nós queremos pluralismo aqui dentro, não é esta pouca-vergonha da imprensa jardinista, o senhor faz fraude».

Rui Nóbrega dirigiu-se mais tarde aos profissionais da comunicação, aos quais pediu desculpa e justificou a acção. «Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito», disse Rui Nóbrega, considerando a «intromissão abusiva, descarada, inadmissível».

Partido Trabalhista frente ao «Jornal da Madeira», em solidariedade

O responsável sublinhou a necessidade de uma autorização prévia da gerência para se poder aceder às instalações.

Às 11:30, PSP e candidatos da Nova Democracia ainda se encontram no interior das instalações

(Com a devida vénia à TVI 24)

Candidatos do PND barricados no edifício-sede do Jornal da Madeira - Exigem ser ouvidos pelo vice do governo regional ou pelo bispo do Funchal


Sete candidatos do Partido da Nova Democracia (PND) e o animador de campanha do PND-Madeira estão barricados desde esta manhã no edifício-sede do Jornal da Madeira, no Funchal, que acusam de ser um meio que “enxovalha, humilha e goza todos os dias” com a oposição. A administração do jornal fala em "acção abusiva" do PND.

A entrada nas instalações no jornal, situado na Rua Dr. Fernão de Ornelas, principal rua de comércio do Funchal, ocorreu esta manhã e seguiu-se a uma pequena declaração de António Fontes, na qual o candidato criticou os apoios concedidos pelo Governo Regional da Madeira, que detém a maioria do capital social daquele órgão de comunicação social. Além de António Fontes, também Dionísio Andrade, Gil Canha, Hélder Spínola, Eduardo Welsh e Baltasar Aguiar participam na acção do PND. O actor Márcio Amaro, que na campanha do PND-Madeira assume o papel de um agricultor madeirense com algumas semelhanças a Alberto João Jardim, também está no interior do edifício.

“Vamos passar da legítima defesa à acção directa. Vamos entrar no Jornal da Madeira, vamos-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do governo regional [João Cunha e Silva] ou pelo senhor bispo do Funchal [D. António José Cavaco Carrilho]. Daqui não sairemos”, assegurou António Fontes logo no início da acção.

António Fontes, que considera o Jornal da Madeira a sede da “batota eleitoral”, disse que o matutino “enxovalha, humilha e goza todos os dias” com a oposição, “em particular o PND”. O jornal é ainda acusado pelo PND de “não admitir direitos de resposta nem qualquer esclarecimento”, sublinhando que “faz campanha total quase ao PSD e ao Governo Regional da Madeira em pré-campanha e na própria campanha eleitoral”, não admitindo opiniões contrárias.

O PND lamenta ainda que o diário “não cumpra” as recomendações da Comissão Nacional de Eleições “para tratar todas as candidaturas de igual forma”.

Do interior do edifício, através de mensagens SMS chegadas ao início da tarde, os candidatos do PND reforçam as explicações sobre a sua acção, sublinhando que esta “visa defender a pluralidade de informação e o fim da batota eleitoral na Madeira perante a omissão e cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais”. “Resta-nos apenas esta acção para cumprir na Madeira a justiça e a legalidade democrática”, acrescenta a mensagem chegada ao exterior.

O PND garante ainda que não vai abdicar do direito ao protesto. “Não abandonaremos esta posição de resistência enquanto quem manda neste jornal e o utiliza em seu proveito - o governo regional e a diocese - não abrir negociações connosco. Já chegou o tempo de dizer basta”, reforçaram.

Os candidatos, acompanhados por jornalistas, tentaram aceder esta manhã à redacção do diário, tendo os repórteres que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício, mantendo-se os candidatos no interior.

Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões, estando no interior das instalações do jornal pelo menos quarto agentes da PSP.

Junto à entrada do jornal, vários populares procuram saber o que se passa no interior do edifício. O PÚBLICO tentou falar com a administração do Jornal da Madeira mas foi-lhe negada a entrada nas instalações.

Acção do PND foi “abusiva”

A administração do jornal já veio criticar a acção do PND. Depois de ter exigido a saída dos candidatos do partido e dos jornalistas que os acompanhavam das instalações do jornal, o administrador do diário, Rui Nóbrega, falou depois aos repórteres que se encontravam à porta do edifício. “Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito”, disse pedindo desculpas pela forma como agiu mas sublinhando que a acção do PND foi uma “intromissão abusiva, descarada, inadmissível”. “Nunca foi pedida autorização”, insistiu.

PS também impedido de entrar

A meio da tarde, uma delegação do PS chefiada pelo candidato Maximiano Martins foi também impedida pela PSP de entrar nas instalações do Jornal da Madeira. Martins disse aos jornalistas ter ficado surpreendido com esta atitude dos agentes, atendendo a que tinha a garantia do comandante da polícia da Madeira que poderia intervir num papel mediado com os barricados.“Vim incumbido de uma missão de boa fé para mediar o conflito”, disse o candidato. “Estes senhores estão há horas barricados aqui mas o Jardim está há mais de 30 anos barricado por trás do Jornal da Madeira”, acrescentou.

Frustrada a missão, a delegação socialista dirigiu-se de imediato ao Palácio de S. Lourenço para pedir uma audiência de urgência com o Representante da República, Irineu Barreto.

“Este estado de sítio que se vive na Madeira não pode continuar. Os apelos de Jardim à violência vão acabar muito mal”, concluiu Maximiano.

Partido Trabalhista apoia acção do PND

O candidato do Partido Trabalhista Português (PTP), José Manuel Coelho, deslocou-se algumas horas depois do início do protesto até ao local, onde manifestou em nome do PTP o apoio à acção do PND. Coelho, ex-candidato presidencial, defendeu que é preciso retirar o Jornal da Madeira da gestão do governo regional e devolvê-lo à diocese do Funchal. “Neste momento, é um jornal fascista que defende o ‘jardinismo’ e é pago com os nossos impostos”, criticou.

A delegação do PS chefiada pelo candidato Maximiano Martins foi impedida pelo PSP de entrar nas instalações do Jornal da Madeira. Martins disse aos jornalistas ter ficado surpreendido com esta atitude dos agentes policiais atendendo a que tinha a garantia do comandante da polícia da Madeira que poderia intervir num papel mediado com os barricados.

Os candidatos do PND, acompanhados por jornalistas, tentaram aceder esta manhã à redacção do diário, tendo os repórteres que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício. Apenas os elementos do PND permanecem desde então no interior do jornal.

Junto à entrada do jornal, vários populares acompanham a situação. O PÚBLICO tentou falar com a administração do Jornal da Madeira mas foi-lhe negada a entrada nas instalações.

(Com a devida vénia ao Público)

PND barricado no Jornal da Madeira


Candidatos emitem comunicado em que explicam acção

Há mais de três horas que sete elementos do PND estão barricados no Interior do Jornal da Madeira. Há pouco, esses elementos emitiram um comunicado, em que explicam as razões da sua acção.

"1) Esta acçãovisa defender a pluralidade da informação e o fim da batota eleitoral na Madeira; 2) perante a omissão e a cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais, resta-nos apenas a acção para cumprir na Madeira a justiça e a legalidade democrática; 3) não abandonaremos esta posição de resistência enquanto quem mandaneste jornal (JM) e o utiliza em seu proveito (o Governo Regional e a Diocese) não abrir negociações connosco. Já chegou o tempo de dizer basta."

A candidatura agendou a sua acção política para junto das instalações do Jornal da Diocese e da Região. Após a uma declaração, Helder Spínola (cabeça-de-lista), Dionísio Andrade, António Fontes, Baltazar Aguiar, Márcio Amaro (Manuel Bexiga), Eduardo Welsh e Gil Canha entraram no prédio e dizem só sair depois de serem recebidos por alguém da Diocese ou do Governo Eegional.

À entrada houve empurrões e uma discussão com Rui Nóbrega, administador do JM. A PSP foi chamada. No local está.

Entretanto a candidatura do PTP juntou-se ao protesto e está à porta do Jornal a fazer uma espécie de comício.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)