terça-feira, fevereiro 27, 2007

Afinal os Portugueses são nacionalistas!











Metade dos portugueses apoiam o país mesmo nas decisões erradas


Mais de metade dos portugueses apoiam o país mesmo quando este toma decisões erradas, o que os torna, por exemplo, mais nacionalistas que os norte-americanos, indica um Estudo sobre Identidade Nacional que será divulgado quarta-feira em Lisboa.

O estudo, cujos resultados vão ser apresentados quarta-feira no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, foi realizado no âmbito da rede de pesquisa International Social Survey Programme (ISSP).

Esta rede internacional envolve 40 países e constitui uma infra-estrutura de conhecimento destinada a apoiar a pesquisa dos investigadores em ciências sociais.

Portugal participa desde 1996 nesta rede no âmbito do Programa Atitudes Sociais dos Portugueses do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, coordenado por Jorge Vala e Manuel Villaverde Cabral.

Segundo os dados apurados pelos investigadores portugueses Jorge Vala e José Manuel Sobral, a média dos portugueses mostram-se mais nacionalistas do que os dinamarqueses, noruegueses, suecos, ingleses, japoneses, franceses e norte- americanos.

Do conjunto dos países analisados, os portugueses são os que mais defendem que o seu país deve ser apoiado mesmo quando tomou uma posição errada (50,5%) logo seguidos dos dinamarqueses (43,9%) e dos norte-americanos (36,8%).

Os suecos, por exemplo, detêm a menor percentagem neste indicador (14,1%).

Relativamente ao patriotismo, no sentido de orgulho na história do país, os portugueses estão entre os dois países que mais orgulho revelam no passado histórico do seu país (91,8%).

Os norte-americanos liderem a tabela com 92,8%.

Contudo, se forem considerados vários outros indicadores de patriotismo, os portugueses são em média menos patriotas do que alguns dos países da União Europeia.

Em relação ao que define verdadeiramente um cidadão de um país, os portugueses dão mais importância ao conhecimento da língua enquanto aspecto instrumental e cívico do que à ancestralidade.

Quase 95% dos portugueses defende que é importante falar a língua do país para definir alguém como um verdadeiro nacional.

Contudo, num conjunto de oito países seleccionados para esta análise, os portugueses são os que mais importância dão a ter antepassados portugueses (83,4%).

O estudo foi feito a partir de uma amostra aleatória com 2.907 pessoas representativa da população de Portugal continental com mais de 17 anos.

Os principais resultados do inquérito sobre Identidade Nacional analisam temáticas como: a nação, o nacionalismo, o patriotismo e a exclusão.

Na análise dos resultados participaram cientistas sociais de várias universidades: João Leal (Universidade Nova de Lisboa), José Marques e Miguel Cameira (Universidade do Porto) e Jorge Vala, José Sobral, Rui Lopes e Cícero Pereira (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa).

(publicado no Diario Digital)

sábado, fevereiro 24, 2007

A propósito da demissão do Dr. Alberto João Jardim













A Madeira vai a votos. Alberto João Jardim assim o quis, assim o decidiu. Confrontado com o facto, indesmentível, de não poder continuar a gastar à tripa-forra, o presidente dos social-democratas madeirenses percebeu só ter dois caminhos: ou saía de cena, argumentando não poder governar com regras novas, ou demitia-se para de novo se candidatar. Jardim preferiu a segunda alternativa e lá para Maio ou Junho os eleitores dirão de sua justiça. Justiça que aparentemente está já traçada, sendo que a incógnita reside hoje no número de votos a mais, ou a menos, que João Jardim receberá por comparação com as eleições anteriores. Tácticas à parte, vale a pena reflectir sobre esta recente 'crise' política, abordando três pontos.

1. Os efeitos partidários da decisão de Jardim;
2. As consequências políticas para a Madeira, da reeleição de Jardim;
3. As consequências económicas para os madeirenses, com a manutenção de Jardim;
Efeitos partidários da decisão de Jardim:
a) No PSD
b) Na oposição socialista
No PSD, no PSD/Madeira bem entendido, os efeitos serão claramente favoráveis a Alberto João Jardim. Afasta vozes que começavam a dar nas vistas e a aparentar ter vida própria; atira para as calendas gregas a história da sucessão, colocando em sentido os autodenominados delfins; reforça o seu poder interno ajudado até por uma lei eleitoral modificada (convém lembrar que na Madeira passou a existir um único círculo eleitoral de 47 deputados, o que significa retirar peso aos barões do campo. Jardim vai ganhar, e sozinho, sem nenhuma necessidade dos Jaime Ramos da vida).

Na oposição socialista os efeitos destas antecipadas eleições podem ser devastadores. Devastadores porque o PS corre o risco de ver drasticamente diminuída a sua presença na Assembleia Regional. Se para este facto concorria já a mudança da lei eleitoral, acresce agora a circunstância dos madeirenses irem votar contra o 'diabo' socialista, encarnado em Sócrates e no seu governo. Quem vai a votos na Madeira não é o PS regional, mas o PS nacional. Esse é o grande desafio que Jardim se dispôs a enfrentar. Pode parecer patético, mas o razoável e a análise política tradicional não colam com o que se passa na Região Autónoma da Madeira. Jardim inventou um novo jogo e definiu quem seriam os seus adversários. Bem podem os dirigentes socialistas madeirenses gritar, mas João Jardim ignorá-los-á. No seu subconsciente Jardim julgar-se-á no Terreiro do Paço, a fazer um comício contra os seus inimigos políticos. À falta de condições, de estatura e de estatuto, para lutar politicamente a nível nacional, o presidente dos social-democratas madeirenses vai fazer destas eleições regionais, as eleições nacionais que jamais disputará. Na noite da vitória considerar-se-á Napoleão e não nos admiremos se reivindicar para a sua 'Córsega' um estatuto diferente daquele que por agora possui. O PS/Madeira deveria pois perceber que esta batalha política é diferente, muito diferente, de todas as que já travou. A sua derrota está anunciada, restando apenas saber qual a sua expressão numérica.

Consequências políticas

A Madeira, na minha opinião, nada lucrará com a reeleição de João Jardim. Bem sei que esta minha opinião encontrará eco em muito pouca gente naquela região. Há hoje na Madeira uma cultura muito própria, reduzida a uma lógica do amigo contra o inimigo, que impede a possibilidade de ver e ser visto para lá desse tipo de mundo. Quem apoia o poder é apoiado, quem o contesta ou dele simplesmente discorda é simplesmente 'banido'. Ora isso não é positivo e é sintoma de pouca saúde. Goste-se ou não da lei das finanças regionais ela existe porque os órgãos políticos legítimos a votaram, a aprovaram e a promulgaram. Não será por receber mais votos que o Dr. Jardim vai fazer alterar a dita lei. Significa isto que a reeleição de João Jardim não trará nada de substancialmente distinto à região, salvo se a expressiva votação que Jardim espera for um primeiro passo para a declaração de independência. Aí Jardim passará de Napoleão a um D. Pedro da era actual, faltando só saber de que ponto da ilha dará o grito que o imortalizará como o imperador da Madeira. Aliás, o Dr. Jardim ganharia mais respeito se assumisse como bandeira a luta pela independência. Tudo seria mais claro, mais transparente e mais correcto. Aí, sim, teríamos um João Jardim corajoso. Se o seu desprezo por Portugal é tal ao ponto de dele dizer o que diz, João Jardim deveria conduzir o seu povo para fora da República portuguesa. Manter tudo como está é batota e não é sério. Sócrates é apenas o álibi para Jardim descarregar todo o seu ódio à Pátria tal como existe e está concebida. A Madeira é para si uma verdadeira Nação e o seu mais íntimo desejo é transformá-la num Estado.

Consequências económicas

Para o Povo madeirense, para aquele povo que julga estar Jardim disposto a sacrificar-se pelo seu bem-estar, as consequências vão ser muito negativas. Por causa da lei das finanças regionais? De modo algum, apenas em virtude de uma política económica errada que, em nome de um desenvolvimento balofo, contribuiu para encher os bolsos dos apaniguados do regime madeirense. João Jardim é hoje o testa-de-ferro das famílias da Madeira nova e é em seu nome que se prepara para lançar mão de um conjunto de medidas económicas e financeiras, esgotado que está o baú das receitas extraordinárias, dos empréstimos sucessivamente renovados, dos perdões de dívida constantemente alcançados. Vários dos capitalistas novos da Madeira, alguns directos e dilectos herdeiros da ANP marcelista, têm em João Jardim o seu executivo preferido. A liberdade de Jardim é assim muito menor do que se pensa. A oligarquia económica que à sua custa cresceu, que com o seu beneplácito se tornou milionária e com o seu consentimento se transformou em dona da Madeira, não poderia permitir que Jardim saísse. E Jardim não sairá!

in: (www.dnoticias.pt)









quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O NÃO GANHOU NA RAM














É de mágoa, o sentimento que caracteriza o PND-Madeira, em virtude da vitória do Sim no Referendo Nacional realizado no passado Domingo. Contudo, queremos salientar a nossa felicidade pela vitória expressiva que o Não teve cá na Região Autónoma, e felicitar todos aqueles que, tal como nós, assumiram e lutaram pela Vida como um valor inalienável. Continuaremos esta nossa linha de orientação, e não nos calaremos, porque a Vida é um direito, porque entendemos que liberdade pressupõe uma força moral ao serviço de uma causa, com a liberalização do aborto, este pressuposto é claramente infrigido, e porquê? É simples, quando a Liberdade pretende servir somente o próprio, facilmente tenderá a resvalar numa ditadura para todos os outros.

sábado, fevereiro 10, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XVI

Escolhemos a Vida!













O direito à vida não deveria comportar discussões nem ser objecto de polémicas, pois representa o mais sagrado direito do homem: o direito de existir. Todos os demais direitos, direito à saúde, direito à propriedade, direito a ter e criar filhos, direito de se expressar etc., são decorrentes do direito que o homem tem de nascer.
(Prof. Humberto L. Vieira)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XV

Sabia que há aborto legal em Portugal?























Muita da informação vinda a público, por parte da Comunicação Social, permitiu inferir que uma significativa parte da população disse ser a favor da despenalização do aborto em certas circunstâncias. Curiosamente, muitas das circunstâncias referidas, como factor justificativo do sim ao aborto, são as mesmas que actualmente a lei permite.
Tendo em conta que a lei não é do conhecimento de todos, saiba que o aborto é legalmente admissível, em Portugal, nas seguintes situações, previstas no art. 142º do Código Penal: perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para saúde física da mulher grávida (aborto terapêutico); doença grave, incurável ou malformação do nascituro (aborto eugénico); e casos de violação (aborto sentimental).

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XIV

Para reflectir!




















Será aceitável que o Estado português, um dos pioneiros na abolição da Pena de Morte, venha a permitir agora a morte sem pena?!

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XIII

O ressuscitar da ideia romana "Portio Moliens Vel Viscerum"




















É incompreensível a posição daqueles que negam ao embrião um valor autónomo, considerando-o como prolongamento do corpo da mãe, resumindo o problema a uma questão de total liberdade da mulher sobre o seu corpo. Esta ideia falaciosa da mulher progressista e emancipada, remete-nos para o velho dogma da ideia romana do feto como partio muliens vel viscerum. Os avanços associados aos conhecimentos da Biologia e da Genética, claramente eliminaram estes dogmas, pois hoje sabe-se que há vida humana a partir da concepção, ou seja, um novo ser constituido por um código genético próprio e irrepetível e como tal uma VIDA HUMANA.

domingo, fevereiro 04, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XII

Comunicado de Imprensa PND-Madeira no Jornal da Madeira










Círculo eleitoral da Madeira do PND vai votar “Não”

No segundo Congresso do Partido da Nova Democracia, realizado a 16 de Abril de 2005, foi definido que o partido não tomaria posição oficial quanto ao Aborto, sendo dada liberdade individual aos militantes quanto à tomada de posição sobre este mesmo assunto. Ontem, em comunicado, o Circulo Eleitoral da Madeira do PND revelou que, após reunião na passada semana, o mesmo foi unânime em declarar a intenção de votar “Não” no Referendo Nacional do dia 11 de Fevereiro, sendo dada a liberdade de, a título individual, os militantes do referido círculo participarem em todas as acções legalmente previstas, que entendam ser um contributo positivo para melhor esclarecimento das populações. Ficou ainda definida a intenção dos diferentes militantes exporem as razões pelas quais votarão Não no Blog regional do partido, que pode ser consultado em http://pndmadeira.blogspot.com.

Publicado em (www.jornaldamadeira.pt)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO XI

Há imagens, que falam por si!
















Ecografia às oito semanas

veja o vídeo de uma ecografia às oito semanas, realizada pelo Prof. Nuno Montenegro, Conselheiro Político do Partido da Nova democracia, em www.youtube.com/watch?v=YJKjFLVgZ9o&eurl=


Publicado em (www.demoliberal.com.pt)

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO X

Será que a legalização do aborto evitará os Custos Sociais da clandestinidade, ou seja, as elevadas taxas de mortalidade e morbilidade maternas?














- Estudos diversos revelam que " a interrupção voluntária de gravidez não importa qualquer redução significativa no número de abortos clandestinos existentes";
- Continua " a expressão quantitativa global dos índices de morbilidade e mortalidade materna no aborto lícito";
- dá-se " um aumento no cômputo total das interrupções voluntárias de gravidez (lícitas+ilícitas).

Em suma, a afirmação de que a liberalização da IVG arrasta consigo um maior número de vantagens, em termos de custos sociais, quando comparadas com os prejuízos, é pura demagogia.

DIA 11 DE FEVEREIRO, NÓS VAMOS VOTAR NÃO IX

Uma mera Reflexão!?





















"Ser contra a discriminalização da prática do aborto, não é sinónimo de estar a ignorar as situações dramáticas que se vivem em algumas famílias, muito pelo contrário, é muito mais pertinente inferir que a despenalização do aborto não é a solução para resolver tais situações."