quarta-feira, dezembro 21, 2011

PND distribui cabazes de Natal junto à Assembleia


A iniciativa do Partido da Nova Democracia de distribuir cerca de 700 cabazes de Natal, com bens de primeira necessidade, teve uma adesão acima do esperado, o que obrigou a começar a distribuição ainda antes da hora marcada.

Junto ao parlamento regional, formaram-se filas com centenas de madeirenses que foram buscar os sacos com comida que os dirigentes do PND adquiriram com as verbas recebidas do 'jackpot'.

Segundo Gil Canha, o partido gastou cerca de 10 mil euros e entregou, a cada pessoa, um cabaz com um custo médio de 15 euros. Este dinheiro veio todo da verba mensal que o PND recebe do parlamento e que o dirigente considera "escandalosa". "É uma vergonha que se gastem cinco milhões de euros ao ano com os partidos", afirmou.

O PND promete iniciativas semelhantes, todos os meses e que deverão ser "cada vez mais radicais", até que a opinião pública, os políticos e os partidos compreendam o que se passa na Região. Gil Canha admite que nos próximos meses seja utilizada a verba do 'jackpot' para oferecer cheques-farmácia aos idosos, entregar notas de 20 euros aos turistas que chegam nos navios, para gastarem no Funchal ou, mesmo, enviar uma caixa de dinhiero ao Presidente da República para que comprove que na Madeira "há dinheiro a mais".

O dirigente do PND acredita que estas acções vão levar os outros partidos a aderirem e a alterarem a situação. Neste momento, a ALM tem uma despesa anual superior a cinco milhões, só com transferências para os partidos. O PSD rceeberá 2,6 milhões ao ano, o CDS-PP tem direito a 900 mil euros, o PS recebe 600 mil e o PTP, 300 mil euros. Os partidos com um deputado - PCP, PND, PAN e MPT - têm direito a uma transferência anual superior a 100 mil euros, cada um.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

terça-feira, dezembro 20, 2011

PND oferece cabaz de Natal à população com dinheiro do Jackpot da Assembleia


Amanhã, quarta-feira, 21 de Dezembro de 2011, a partir das 10 horas em frente à Assembleia Legislativa da Madeira(junto ao balcão da TAP no Funchal, o PND distribui cabazes à população com o dinheiro do Jackpot "dado" aos partidos com assento na Assembleia Regional.

sábado, dezembro 03, 2011

PND questiona gasto de verbas para destruir jardim do Almirante Reis


Baltasar Aguiar diz que espaço pode ser de gosto discutível mas que há prioridades maiores

O deputado municipal do PND Baltasar Aguiar apelou, esta manhã, ao presidente da Câmara Municipal do Funchal para que reconsidere a decisão de lançar uma obra de “destruição” do actual jardim do Almirante Reis e que “gaste o dinheiro em obras mais importantes, como a recuperação da Zona Velha ou do Lido (que está fechado) ou canalize essas disponibilidades financeiras para ajudar os desempregados e as famílias carenciadas do Funchal”.
Numa conferência de imprensa realizada junto ao teleférico, o porta-voz do PND lembrou que o actual 'jardim das ondas' no Almirante Reis nasceu há cerca de 10 anos e custou 1,8 milhões de euros. “Pode-se discutir o gosto desta obra”, reconheceu Baltasar Aguiar, mas sublinhando que o jardim está “bem cuidado e a ser aproveitado, tem passadiços em deck e uma iluminação de grande qualidade e não é tão mau quanto isso”. Por isso mesmo, “não faz sentido” e seria “uma maldade” gastar mais dinheiro a destruir uma obra concluída para fazer um “passeio da fama com estrelinhas no chão com o nome dos famosos madeirenses”. “A Câmara há uns anos atrás quis comprar uma mini-saia. Mudou a moda e agora quer comprar um fato comprido. Qualquer dia a moda vai mudar novamente e vai quer comprar uma mini-saia. E quem paga este despesismo da Câmara são os funchalenses”, concluiu o mesmo representante partidário.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

VEREADOR DO PND EXIGE QUE SE RESPEITE ESTUDO DE PROCEDIMENTO DA CMF

quinta-feira, outubro 27, 2011

PND dá nega ao Representante


Baltazar Aguiar diz que "o Representante acabou" e que não passa de uma "caixa postal"

Ireneu Barreto não recebeu o PND e o PS, antes das últimas eleições, quando pretendiam apresenetar protestos pela forma como Alberto João Jardim estava a aproveitar actos públicos para fazer campanha, pela dívida escondida pelo Governo Regional e pelo facto de não serem conhecidos pormenores do plano de resgate. Esta tarde, o Partido da Nova Democracia deu a resposta ao Representante da República, faltando à audiência que estava marcada para as 15 horas.

Baltazar Aguiar deu uma conferência de imprensa à porta do Palácio de São Lourenço em que afirmou que "o Representante da República acabou, é uma figura inexistente" porque não exerce as suas competências.

"Nos últimos meses, a Madeira foi confrontada com factos únicos na sua história, revelou-se que o dr. Jardim tinha escondido uma dívida de mais de 6.000 milhões de euros e não lhe aconteceu rigorosamente nada e os seus amigos continuam a rapar o pouco que resta do orçamento. Na última campanha eleitoral, o dr. Jardim usou as mesmas armas de sempre, fez inaugurações com dinheiros públicos e transformou actos públicos em actos de campanha, utilizou jornais pagos pelos contribuintes para fazer a sua propaganda oficial", recorda.

O dirigente do PND considera que o PSD-M "acabou por ganhar as eleições, pelas peles, com batota eleitoral e o senhor Representante da República não disse nada, ficou caladinho". Um facto que leva Baltzar a afirmar que este País começa a merte-lhe "nojo".

"O senhor Representante decretou , antes das eleições, a inutilidade do seu cargo por isso, para nós, o senhor Representante acabou e não vamos a esta audiência", justifica.

O PND recomenda a Ireneu Barreto para passar a utilizar outra forma de contacto: "Mandasse uma carta e nós responderíamos, porque ele é um correio postal e a República não se representa por este senhor, porque se estivesse representada iria defender os seus valores fundamentais na Região".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

domingo, outubro 23, 2011

PND promete responder à escalada de violência "dos mentecaptos da JSD"

O PND está cansado dos ataques dos "mentecaptos" do JSD e garante que não vai ficar a ver sem reagir os ataques contra bens dos militantes e dirigentes do partido. Hoje, numa conferência de imprensa junto ao Banco de Portugal, Baltasar Aguiar pediu a intervenção do presidente do PSD para acalmar os ânimos dos "meninos gordinhos da JSD". O responsável da Nova Democracia foi mais longe e acusou mesmo a JSD de ter recrutado "cadastrados" para cercar os militantes do PND.

Os ataques já atingiram o material de campanha, propriedades e, mais recentemente, os carros de família do dirigente Gil Canha. São, segundo Baltasar Aguiar, "actos de puro banditismo" feitos por jovens que "têm uma cabeça inversamente proporcional ao tamanho do corpo". A alegada escalada de violência atingiu, segundo Baltasar Aguiar, um tal nível que no último dia de campanha eleitoral um comissário da PSP foi agredido por um desses "mentecaptos da JSD".

O dirigente do PND lembra que esses ataques não foram apenas contra o PND. Na noite das eleições, dois militantes do PAN foram agredidos, houve incidentes com militantes do PCP na Rua da Carreira e na Fernão Ornelas foram atiradas granadas de fumo contra o DIÁRIO, enquanto no autocarro se gritava "Eu quero ver o DIÁRIO a arder" . E Baltasar Aguiar não esquece que o presidente do PSD celebrou a vitória nesse mesmo autocarro, com um cartaz em que o acusava de drogado.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sábado, outubro 01, 2011

Não perca o Tempo de Antena do PND, hoje, Sábado, na RTP-M a partir das 20:30


Hoje no Tempo de Antena do PND a NATO bombardeia o Buraco da Madeira onde se refugiou o Kadafi.

Não perca na RTP-M, a partir das 20:30 (antes do Telejornal da Madeira).

M. BEXIGA CANTA O BURACO DA MADEIRA

GOVERNO REGIONAL FEZ OBRAS DE FACHADA COM DINHEIRO DA LEI DE MEIOS

CASTIGUEM ESTE GOVERNO

M. BEXIGA MADEIRA PÁ FRENTE SEMPRE

M. BEXIGA MAS QUEM SERÁ O TUBARÃO?

PND BARRICADO NO JM

Terminou ocupação do Jornal da Madeira



(Com a devida vénia à RTP)

Candidatos do PND protestam no Funchal contra linha editorial do Jornal da Madeira



(Com a devida vénia à RTP)

Candidatos do PND invadiram sede do Jornal da Madeira e recusam-se a sair


(Com a devida vénia à SIC)

PND aguenta 10 horas a exigir pluralismo no Jornal da Madeira


O protesto durou 10 horas. "Vamos passar da legítima defesa à acção directa. Vamos entrar no 'Jornal da Madeira', vamos-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do Governo Regional ou pelo senhor bispo do Funchal. Daqui não sairemos".


Foi esta a frase-bomba proferida pelas 10h10 pelo deputado do PND e candidato, António Fontes que abriu o apetite para uma jornada recheada de episódios mediáticos. Às 20h15, à horas dos telejornais, Baltazar Aguiar regozijou-se por ter alertado o país "para a maior trafulhice política eleitoral".

A convocatória para a iniciativa política do PND tinha sido feita para a Rua do Ribeirinho, em frente ao 'Anadia', mas depressa António Fontes, Hélder Spínola, Eduardo Welsh, Baltazar Aguiar, Dionísio Andrade, Gil Canha, Joel Viana e Márcio Amaro ('Bexiga') rumaram ao JM.

Da declaração política à acção foi uma passo. Os candidatos, acompanhados pelos jornalistas tentaram aceder à redacção do JM. Os jornalistas foram expulsos do edifício pelo gerente-executivo, Rui Nóbrega, mantendo-se os candidatos no interior. Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões.

Pouco depois, Rui Nóbrega veio pedir desculpa aos jornalistas e justificar a exaltação: "Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito", disse considerando a "intromissão abusiva, descarada, inadmissível" por não ter havido autorização prévia da gerência para aceder às instalações.

Lá dentro, os candidatos não arredaram pé e a PSP foi chamada ao local. Por volta das 12 horas, associou-se à luta do PND, o líder do PTP, José Manuel Coelho que estacionou o carro e passou a ser o 'speaker' da jornada. As televisões assentaram arraiais e fizeram directos. Populares e curiosos compuseram a Rua Fernão de Ornelas.

Pelas 12h30 um comunicado do PND reforça os motivos da iniciativa: "defender a pluralidade da informação e o fim da 'batota eleitoral'" fase à "omissão e cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais".

Começaram as movimentações policiais. O chefe da PSP, António Carneiro veio clarificar que tecnicamente, os 8 elementos não estavam 'barricados' pois a redacção do JM estava a funcionar.

O cabeça-de-lista do PAN, Rui Almeida foi o segundo a solidarizar-se com a luta. Por ali passou também Raimundo Quintal. Os operacionais do PND que ficaram fora ostentaram uma faixa 'Abaixo a ditadura'. A carrinha da BIR posicionou-se ao cimo da Fernão de Ornelas e, entre os populares, elementos da PSP à paisana. Por volta das 15 horas chegou o comandante interno da PSP, Oliveira Martins que esteve cerca de uma hora mas não conseguiu convencer os manifestantes.

A comitiva do PS, liderada por Maximiano Martins, tentou mediar o conflito mas nem chegou a entrar nas instalações do JM. Fez uma declaração política e dirigiu-se ao Palácio de São Lourenço mas também não foi recebida por Ireneu Barreto.

A candidatura do BE, de passagem pela Fernão de Ornelas, solidarizou-se com a luta mas não com o método, responsabilizando Jardim por este tipo de episódios.

Por volta das 18h30, Tomás Freitas, do PND, levou comida aos 'barricados'. Até à hora da saída (20h15) houve negociações. Por essa hora os 8 elementos do PND saíram das instalações do JM com o braço no ar, com o V de vitória.

A Empresa JM (EJM) formalizou uma queixa-crime junto da PSP pela ocupação do edifício mas terá esbarrado numa questão formal uma vez que o legítimo proprietário do edifício é a Diocese do Funchal. Esta, por seu turno, por intermédio do comandante da PSP, manifestou a intenção de não apresentar queixa o que retirou à PSP a legitimidade para intervir usando a força. À noite a Diocese, explicou, em comunicado, por que não apresentou queixa.

Entretanto, os 'trabalhadores do JM' emitiram um comunicado, no qual lamentam que "em plena democracia ainda ocorram acontecimentos dignos do PREC, em que a liberdade de imprensa é ameaçada por uns indivíduos" que "invadiram a redacção deste matutino, sem respeito nenhum por quem trabalha" e que o momento de campanha "não justifica tudo".

Das 11h30 às 20h15: PTP em solidariedade ao longo de todo o dia


O Partido Trabalhista (PTP) animou as hostes enquanto os elementos do PND estiveram 'barricados'. Ao longo do dia Coelho proferiu palavras de ordem e de encorajamento à acção do PND. "O medo acabou", disse José Manuel Coelho. "A próxima invasão será aos tribunais", vaticinou.

A "luta corajosa" dos "camaradas do PND" foi aplaudida. O regime jardinista foi atacado. Por ter instrumentalizado o "Jornal da Igreja" para fazer "manipulação da informação". Por estar "ao serviço do regime e não do Evangelho".

José Manuel Coelho reiterou que não existe pluralismo no JM que faz concorrência desleal à outra imprensa, na medida em que é distribuído de graça.

Coelho criticou o facto dos órgãos de soberania se terem demitido das suas funções. "Onde está o Presidente da República e o Representante da República?" , perguntou. Instituições que, a par dos tribunais, deviam agir para entregar o JM à Igreja. Pois representam o Estado de Direito Democrático e a legalidade.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

Madeira: candidatos do PND barricados no «Jornal da Madeira»


Candidatos do Partido da Nova Democracia estão barricados, desde esta quarta-feira de manhã, no edifício-sede do Jornal da Madeira, no Funchal, onde já se encontra a PSP.

De acordo com a Lusa, que avança a notícia, a entrada nas instalações no «Jornal da Madeira» seguiu-se a uma pequena declaração do candidato António Fontes na qual criticou os apoios concedidos pelo Governo regional, do PSD, que detém a maioria do capital social deste órgão de comunicação social.

«Vamos passar da legítima defesa à acção direta. Vamos entrar no ¿Jornal da Madeira¿, vamo-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do Governo regional ou pelo senhor bispo do Funchal. Daqui não sairemos», afirmou António Fontes.

Os candidatos, acompanhados pelos jornalistas tentaram aceder à redacção do diário, tendo os jornalistas que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício, mantendo-se os candidatos no interior.

Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões, estando agora no interior das instalações do jornal pelo menos quatro agentes da PSP.

António Fontes considerou que o «Jornal da Madeira» é a sede da «batota eleitoral», referindo o que o matutino «enxovalha, humilha e goza todos os dias» com a oposição, «em particular o PND».

«Um jornal que se diz distribuído com um preço de capa e fraudulentamente é distribuído gratuitamente», apontou, referindo que a publicação «aumentou a tiragem para a campanha eleitoral».

De acordo com António Fontes, o JM «não admite direitos de resposta nem qualquer esclarecimento», sublinhando que «faz campanha total quase ao PSD e ao Governo Regional da Madeira em pré-campanha e na própria campanha eleitoral», acrescentando que «não dá acesso» a correntes de opinião contrárias.

O candidato da lista liderada por Hélder Spínola referiu ainda os apelos sistemáticos do PND a várias instâncias sobre a situação da publicação e a necessidade de esta adotar uma postura pluralista, recordando as recomendações da Comissão Nacional de Eleições a este propósito, «para tratar todas as candidaturas de igual forma», mas que «o jornal não cumpre».

Jornalistas expulsos

O administrador do «Jornal da Madeira», Rui Nóbrega, que exigiu a saída dos jornalistas e dos candidatos do PND ¿ gritando, enquanto empurrava alguns dos candidatos «sai imediatamente, não tem autorização para entrar nas instalações», ao que o candidato Eduardo Welsh respondia: «Não ponha os jornalistas na rua, isto é uma ação de campanha, nós queremos falar com um responsável, nós queremos pluralismo aqui dentro, não é esta pouca-vergonha da imprensa jardinista, o senhor faz fraude».

Rui Nóbrega dirigiu-se mais tarde aos profissionais da comunicação, aos quais pediu desculpa e justificou a acção. «Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito», disse Rui Nóbrega, considerando a «intromissão abusiva, descarada, inadmissível».

Partido Trabalhista frente ao «Jornal da Madeira», em solidariedade

O responsável sublinhou a necessidade de uma autorização prévia da gerência para se poder aceder às instalações.

Às 11:30, PSP e candidatos da Nova Democracia ainda se encontram no interior das instalações

(Com a devida vénia à TVI 24)

Candidatos do PND barricados no edifício-sede do Jornal da Madeira - Exigem ser ouvidos pelo vice do governo regional ou pelo bispo do Funchal


Sete candidatos do Partido da Nova Democracia (PND) e o animador de campanha do PND-Madeira estão barricados desde esta manhã no edifício-sede do Jornal da Madeira, no Funchal, que acusam de ser um meio que “enxovalha, humilha e goza todos os dias” com a oposição. A administração do jornal fala em "acção abusiva" do PND.

A entrada nas instalações no jornal, situado na Rua Dr. Fernão de Ornelas, principal rua de comércio do Funchal, ocorreu esta manhã e seguiu-se a uma pequena declaração de António Fontes, na qual o candidato criticou os apoios concedidos pelo Governo Regional da Madeira, que detém a maioria do capital social daquele órgão de comunicação social. Além de António Fontes, também Dionísio Andrade, Gil Canha, Hélder Spínola, Eduardo Welsh e Baltasar Aguiar participam na acção do PND. O actor Márcio Amaro, que na campanha do PND-Madeira assume o papel de um agricultor madeirense com algumas semelhanças a Alberto João Jardim, também está no interior do edifício.

“Vamos passar da legítima defesa à acção directa. Vamos entrar no Jornal da Madeira, vamos-nos barricar aqui dentro enquanto não formos ouvidos pelo vice-presidente do governo regional [João Cunha e Silva] ou pelo senhor bispo do Funchal [D. António José Cavaco Carrilho]. Daqui não sairemos”, assegurou António Fontes logo no início da acção.

António Fontes, que considera o Jornal da Madeira a sede da “batota eleitoral”, disse que o matutino “enxovalha, humilha e goza todos os dias” com a oposição, “em particular o PND”. O jornal é ainda acusado pelo PND de “não admitir direitos de resposta nem qualquer esclarecimento”, sublinhando que “faz campanha total quase ao PSD e ao Governo Regional da Madeira em pré-campanha e na própria campanha eleitoral”, não admitindo opiniões contrárias.

O PND lamenta ainda que o diário “não cumpra” as recomendações da Comissão Nacional de Eleições “para tratar todas as candidaturas de igual forma”.

Do interior do edifício, através de mensagens SMS chegadas ao início da tarde, os candidatos do PND reforçam as explicações sobre a sua acção, sublinhando que esta “visa defender a pluralidade de informação e o fim da batota eleitoral na Madeira perante a omissão e cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais”. “Resta-nos apenas esta acção para cumprir na Madeira a justiça e a legalidade democrática”, acrescenta a mensagem chegada ao exterior.

O PND garante ainda que não vai abdicar do direito ao protesto. “Não abandonaremos esta posição de resistência enquanto quem manda neste jornal e o utiliza em seu proveito - o governo regional e a diocese - não abrir negociações connosco. Já chegou o tempo de dizer basta”, reforçaram.

Os candidatos, acompanhados por jornalistas, tentaram aceder esta manhã à redacção do diário, tendo os repórteres que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício, mantendo-se os candidatos no interior.

Pela porta exterior do edifício foram visíveis empurrões, estando no interior das instalações do jornal pelo menos quarto agentes da PSP.

Junto à entrada do jornal, vários populares procuram saber o que se passa no interior do edifício. O PÚBLICO tentou falar com a administração do Jornal da Madeira mas foi-lhe negada a entrada nas instalações.

Acção do PND foi “abusiva”

A administração do jornal já veio criticar a acção do PND. Depois de ter exigido a saída dos candidatos do partido e dos jornalistas que os acompanhavam das instalações do jornal, o administrador do diário, Rui Nóbrega, falou depois aos repórteres que se encontravam à porta do edifício. “Eu nunca entrei na casa de ninguém sem permissão, não aceito nem admito”, disse pedindo desculpas pela forma como agiu mas sublinhando que a acção do PND foi uma “intromissão abusiva, descarada, inadmissível”. “Nunca foi pedida autorização”, insistiu.

PS também impedido de entrar

A meio da tarde, uma delegação do PS chefiada pelo candidato Maximiano Martins foi também impedida pela PSP de entrar nas instalações do Jornal da Madeira. Martins disse aos jornalistas ter ficado surpreendido com esta atitude dos agentes, atendendo a que tinha a garantia do comandante da polícia da Madeira que poderia intervir num papel mediado com os barricados.“Vim incumbido de uma missão de boa fé para mediar o conflito”, disse o candidato. “Estes senhores estão há horas barricados aqui mas o Jardim está há mais de 30 anos barricado por trás do Jornal da Madeira”, acrescentou.

Frustrada a missão, a delegação socialista dirigiu-se de imediato ao Palácio de S. Lourenço para pedir uma audiência de urgência com o Representante da República, Irineu Barreto.

“Este estado de sítio que se vive na Madeira não pode continuar. Os apelos de Jardim à violência vão acabar muito mal”, concluiu Maximiano.

Partido Trabalhista apoia acção do PND

O candidato do Partido Trabalhista Português (PTP), José Manuel Coelho, deslocou-se algumas horas depois do início do protesto até ao local, onde manifestou em nome do PTP o apoio à acção do PND. Coelho, ex-candidato presidencial, defendeu que é preciso retirar o Jornal da Madeira da gestão do governo regional e devolvê-lo à diocese do Funchal. “Neste momento, é um jornal fascista que defende o ‘jardinismo’ e é pago com os nossos impostos”, criticou.

A delegação do PS chefiada pelo candidato Maximiano Martins foi impedida pelo PSP de entrar nas instalações do Jornal da Madeira. Martins disse aos jornalistas ter ficado surpreendido com esta atitude dos agentes policiais atendendo a que tinha a garantia do comandante da polícia da Madeira que poderia intervir num papel mediado com os barricados.

Os candidatos do PND, acompanhados por jornalistas, tentaram aceder esta manhã à redacção do diário, tendo os repórteres que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício. Apenas os elementos do PND permanecem desde então no interior do jornal.

Junto à entrada do jornal, vários populares acompanham a situação. O PÚBLICO tentou falar com a administração do Jornal da Madeira mas foi-lhe negada a entrada nas instalações.

(Com a devida vénia ao Público)

PND barricado no Jornal da Madeira


Candidatos emitem comunicado em que explicam acção

Há mais de três horas que sete elementos do PND estão barricados no Interior do Jornal da Madeira. Há pouco, esses elementos emitiram um comunicado, em que explicam as razões da sua acção.

"1) Esta acçãovisa defender a pluralidade da informação e o fim da batota eleitoral na Madeira; 2) perante a omissão e a cobardia de todos os responsáveis políticos nacionais, resta-nos apenas a acção para cumprir na Madeira a justiça e a legalidade democrática; 3) não abandonaremos esta posição de resistência enquanto quem mandaneste jornal (JM) e o utiliza em seu proveito (o Governo Regional e a Diocese) não abrir negociações connosco. Já chegou o tempo de dizer basta."

A candidatura agendou a sua acção política para junto das instalações do Jornal da Diocese e da Região. Após a uma declaração, Helder Spínola (cabeça-de-lista), Dionísio Andrade, António Fontes, Baltazar Aguiar, Márcio Amaro (Manuel Bexiga), Eduardo Welsh e Gil Canha entraram no prédio e dizem só sair depois de serem recebidos por alguém da Diocese ou do Governo Eegional.

À entrada houve empurrões e uma discussão com Rui Nóbrega, administador do JM. A PSP foi chamada. No local está.

Entretanto a candidatura do PTP juntou-se ao protesto e está à porta do Jornal a fazer uma espécie de comício.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

terça-feira, setembro 27, 2011

PND não quer voto 'às cegas' a 9 de Outubro



Iniciativa política junto à escultura 'Cabra Cega', na Avenida do Mar

O PND foi esta manhã à Avenida do Mar, junto à escultura de Sílvio Cró denominada 'cabra cega' apelar a um esclarecimento pleno do eleitorado madeirense antes de 9 de Outubro.

O cabeça de lista da 'Nova Democracia', Hélder Spínola disse que é fundamental os eleitores saberam a real dimensão da dívida da Madeira assim como o plano de resgate. Caso contrário seria melhor o presidente da República adiar as eleições.

Para Hélder Spínola a campanha eleitoral que agora decorre assemelha-se ao popular jogo da cabra cega porque vive-se numa incerteza quanto ao que irá acontecer depois de 9 de Outubro. E o PND não quer que as instituições da República, na aplicação do plano de resgate, confundam Alberto João Jardim com a Madeira e os madeirenses.

Para o PND, o desconhecimento face ao plano de resgate e à auditoria às contas públicas coloca o eleitorado numa incerteza que não abona em nome da verdade eleitoral. De resto, a "batota eleitoral" começou com os números da dívida avançados quer por Jardim quer por Ventura Garcês. Jardim disse primeiro que não chegava a uma orçamento regional (1,5 mil milhões de euros). Ventura Garcês disse inicialmente que rondava os dois mil milhões. Afinal, concluiu recentemente que ronda os 5,8 mil milhões.

"Mas tivemos, agora, mais recentemente, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a dizer que a auditoria ainda não estava concluída. E que não havia data para a a sua conclusão. Ou seja, temos novamente o secretário regional Ventura Garcês a mentir aos madeirenses", disse.

Hélder Spínola admite que os 5,8 mil milhões da dívida seja um valor que peque por defeito uma vez que o "bolo" ainda não está totalmente contabilizado. Só conhecendo o valor total os madeirenses terão hipótese "de fazer uma escolha [eleitoral] esclarecida e de votar de uma forma consciente", disse.

"Nestas condições [jogo da cabra cega], sabemos que o PSD vai novamente ganhar com maioria. Nestas condições, em que há esta 'batota eleitoral', os madeirenses que têm votado no PSD vão voltar a votar porque não sabem, porque desconhecem o que os espera", disse.

"Temos um Governo que mente e esconde dos madeirenses aquilo que se passa. E temos, novamente, uma oposição tradicional que aceita ir a eleições nestas condições", denunciou. "Havendo eleições, a única hipótese que os madeirenses têm de se 'safar' de um plano de resgate mais austero é castigar o Sr. Jardim, castigar quem andou a aldrabar os madeirenses, quem andou a aldrabar as contas da Madeira, quem andou a penhorar o futuro dos madeirenses", explicou.

"Se os madeirenses castigarem o Dr. Jardim a 9 de Outubro, o país irá perceber que a Madeira não pode ser confundida com o Sr. Jardim, que a Madeira não pode ser confundida com um Governo aldrabão", prosseguiu.

Hélder Spínola teme que, se isso não acontecer, Pedro Passos Coelhos, face às suas relações tensas com Jardim, aplique à Madeira "um castigo que leva todos pela mesma bitola", rematou.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND satiriza o apelo de Jardim 'Ajudei, Ajudem-me'

PND satiriza o apelo de Jardim 'Ajudei, Ajudem-me'


Com música de fundo, em frente à sede do PSD, Eduardo Welsh brinca com o ocaso de Alberto João Jardim

Foi ao som da melodia 'Claire de lune' (luar) do compositor francês Claude Debussy que o PND-M satirizou, esta tarde, o pedido de Alberto João Jardim 'Ajudei, Ajudem-me'.

Com música de fundo, com a sede do PSD como cenário, com a voz compassada, o dirigente do PND-M, Eduardo Welsh fez um apelo aos militantes do PSD-M para que ajudem o líder regional a retira-se da política com dignidade.

Com um leitor de CD's portátil e a música ambiente a silenciar o ruído dos carros que passavam, essa foi a forma da 'Nova Democracia', na Rua dos Netos, reagir aos apelos que têm surgido nos últimos comícios do PSD-M.

"Ajudem-me, fiz-vos tantos favores, agora é a vez de me fazerem favores. O homem está pobre, diz que não enriqueceu com a política, que empobreceu. Os seus amigos também não enriqueceram com a política, estão pobres", teatralizou Eduardo Welsh.

Ao lado do cabeça-de-lista do PND-M, Hélder Spínola, Eduardo Welsh dispensou, desta vez, o popular 'Bexiga' e fez ele a representação.

"Ele não empregou a família no Governo, a reforma que ele acumula com o seu ordenado já nem dá para as despesas. Tem de conduzir num carro velhinho. Coitado do pobre homem. Já não se lembra bem das coisas. A dívida, um dia é um orçamento, outro dia já são cinco ou seis. Já não sabe distinguir se está a mentir ou a dizer a verdade", continuou.

"Viemos aqui pedir às pessoas, do PSD, todo a gente, para ajudar o pobre homem, o pobre Alberto João. Para ajudá-lo, depois de trinta e tal anos, a sair da política com o último pingo de dignidade que ainda lhe resta", rematou.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

TEMPO DE ANTENA DO PND - I - Legislativas Madeira 2011

ABUTRE INAUGURA PONTE NA RIBEIRA BRAVA

INAUGURAÇÃO EXALTADA COM PRESENÇA DO PND

BEXIGA- O BURACO DA MADEIRA

UM BELO DIA PARA JARDIM

domingo, setembro 25, 2011

Tempo de Antena do PND - Hoje - Domingo - 26 de Setembro, pelas 20:30, na RTP-Madeira


Não perca os dois Tempos de Antena do PND (Nova Democracia), hoje, Domingo, pelas 20:30 horas, antes do Telejornal da Madeira, na RTP-Madeira.

Madeira: Jardim é um «petit Salazar»


Presidente do Governo Regional inaugurou uma ponte da Ribeira Brava sob os protestos de uma delegação do PND

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, inaugurou este sábado a nova ponte da Ribeira Brava sob os protestos de uma delegação do PND-M, escreve a Lusa.

A ponte este sábado inaugurada vem substituir a antiga, destruída pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010 que causou 43 mortos, seis desaparecidos e 1.085 milhões de euros de prejuízos.

Com 28 metros de comprimento, uma faixa de rodagem com sete metros e dois passeios de dois metros de largura, a ponte liga, ao nível costeiro, o leste e oeste da baixa do concelho da Ribeira Brava.

O presidente do Governo Regional limitou-se a fazer um apelo «contra a droga e os drogados» porque disse não fazer política com a desgraça que representaram as cheias do 20 de Fevereiro de 2010.

Durante o discurso, elementos do PND-M exibiram uma faixa na qual se lia «Abaixo a ditadura» e gritaram: «não faças batota», «mas inauguraste», entre outros.

Alberto João Jardim seguiu depois para a Calheta, onde inaugurou o novo acesso à igreja do Atouguia, um investimento de um milhão de euros.

Mas o dirigente e deputado do PND-M, António Fontes, pediu ainda ao Presidente da República que visite a Madeira para ver como o «regime» de Alberto João Jardim funciona em tempo de eleições.

«O Presidente da República enganou-se no avião, devia estar na Madeira (...) nós, no PND, garantimos segurança total nessas inaugurações», disse.

(Com a devida vénia à Agência LUSA e à TVI 24)

Inauguração estragada - PND, em protesto contra Jardim


Uma inauguração de Alberto João Jardim na Ribeira Brava ficou marcada por um ambiente de grande tensão.
A presença de um membro da candidatura do PND despoletou uma troca de ameaças, com os populares presentes a quase chegarem a vias de facto com os intervenientes da manifestação.

Os elementos do PND empunhavam uma tarja que dizia "Abaixo a ditadura", quando alguns populares decidiram intervir para impedir o acto de protesto.
Para evitar problemas de maior, foi solicitado o reforço policial que já estava nas imediações.
A nova ponte da Vila da Ribeira Brava é uma obra do pós-20 de Fevereiro de 2010.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sábado, setembro 24, 2011

Baltasar Aguiar, do PND-M, apelou a que o ministro das Finanças venha à Madeira revelar os números da dívida


“Nós não acreditamos no secretário regional do Plano e Finanças, porque durante mais de 10 anos sempre disse que a dívida era cerca de um milhão de euros, não acreditamos nestes números, porque faltam os valores não facturados, porque só eram facturados quando havia dinheiro”, considerando que se está perante “uma fraude, uma mentira”.

(Com a devida vénia ao Público)

sexta-feira, setembro 23, 2011

Líder da JSD identificado pela Polícia por destruição de propaganda do PND


Cartazes do PND atirados para fundo da ribeira durante a madrugada

O líder da JSD, José Pedro Pereira, e outros três elementos desta organização política foram identificados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) esta madrugada, no Funchal, como suspeitos de envolvimento na destruição de propaganda eleitoral do PND. A polícia foi alertada telefonicamente por volta das 03h00 da madrugada por elementos do PND que faziam uma ronda de vigilância nocturna, visto que alguns dos seus cartazes tinham sido destruídos no início da semana. O mandatário do PND, Dionísio Andrade, disse ao DIÁRIO que assistiu à destruição dos cartazes por José Pedro Pereira e pelos seus acompanhantes (que se faziam transportar num BMW escuro) e que foi ele próprio quem ligou para o 112 a dar o alerta. Quando a polícia chegou ao local indicado, a Rua 31 de Janeiro, constatou a presença dos quatro elementos da JSD, que negaram a autoria da destruição da propaganda e alegaram que "andavam a passear", embora o agente tenha feito constar no seu auto que "encontrava-se um cartaz no interior da Ribeira de Santa Luzia". Na verdade, dezenas de cartazes, todos do PND, foram atirados para a ribeira ao longo da Rua 31 de Janeiro, Rua 5 de Outubro e junto ao Largo da Autonomia.

Ao longo desta manhã, o DIÁRIO procurou ouvir a versão do líder da JSD, mas sem sucesso. Entretanto, face ao desmentido dos elementos da 'jota' do seu envolvimento na destruição da propaganda, dirigentes do PND anunciaram que vão requerer às autoridades a recolha de impressões digitais nos cartazes, de forma a desfazer eventuais dúvidas sobre a identidade dos autores do acto de vandalismo.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

segunda-feira, setembro 19, 2011

Candidato do PND insurgiu-se contra ausência de uma “posição concertada” das forças políticas da oposição face às “graves irregularidades” nas contas

PND desafia oposição a assumir "posição concertada" para adiar as eleições



“Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, alude António Fontes

O candidato do PND insurgiu-se contra a ausência de uma “posição concertada” das forças políticas da oposição face às “graves irregularidades” nas contas da Região Autónoma da Madeira. António Fontes desafiou todos a “sentarem-se à mesma mesa num lugar escuro onde ninguém veja” para analisar a hipótese de adiar as eleições.

“Porque nós estamos outra vez perante uma chapelada eleitoral, na pré-campanha - e agora vai se iniciar a campanha - e no acto eleitoral”, justificou o candidato da ‘Nova Democracia’, esta manhã, à porta da ACIF-CCIM.

António Fontes constata que “o eleitorado madeirense não consegue dar a volta a isto porque os votos já estão completamente comprados antes do dia 9” e desafiou toda a oposição a convergir em torno do debate sobre o adiamento do acto eleitoral, lembrando que os madeirenses estão primeiro do que os tachos.

“Face às graves irregularidades que se passam na Região Autónoma da Madeira, e irregularidades absolutamente reconhecidas pelo presidente do Governo Regional, é lamentável - e eu diria mesmo que quase vergonhoso -, que a oposição regional não tenha uma posição concertada relativamente a esta questão”, afirmou.

O candidato do PND rebateu ainda “a ilusão de que há obra feita” na Madeira, através do comunicado da presidência de Jardim que quis dar a ideia de que o endividamento valeu a pena. Fontes exemplificou a região do Alentejo onde há 30 anos haviam 100 escolas e hoje há 450, onde antes havia 150 centros de saúde e hoje existem 680, numa região que tinha 10 km de estrada e agora é servido por uma rede de cerca de 20 mil km.

“Isto para dizer que o sr. Presidente do Governo não fez mais do que utilizar os dinheiros públicos que teve à sua disposição para fazer obra na Madeira e isso já foi sufragado pelo povo madeirense”, conclui. “Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, aludiu António Fontes. Abrir uma estrada, acrescenta, assume a importância de "uma obra quase faraónica".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND LEVA AO PORTO DA CRUZ MAIS UM DOS ESQUELETOS ESCONDIDOS NA QUINTA VIGIA

PND FOI AO CAMPO DA BARCA LIMPAR O JARDIM MUNICIPAL ABANDONADO APÓS O 20 FEVEREIRO E ABORDOU O TEMA ACTUAL DO BURACO FINANCEIRO

sexta-feira, setembro 16, 2011

CONTAS DA MADEIRA: MAIS UM ESQUELETO DESCOBERTO!

PND quer adiar eleições para que a "máfia seja desmantelada"


Partido diz que há ainda muitos esqueletos para sair do armário

Recorrendo mais uma vez ao espectáculo, desta vez com recurso a um disfarce de esqueleto e a um caixão, no qual estava inscrita a palavra corrupção, o PND realizou uma acção de campanha de última hora, depois de ter sido divulgado um novo buraco financeiro na Madeira.

Junto ao Tribunal da Justiça, Hélder Spínola denunciou a existência de uma "máfia" na Região. "A Madeira é governada por uma máfia, uma máfia que tem pessoas, que tem nomes e essa máfia não vai perder as eleições a 9 de Outubro", disse, acrescentando que esta deve ser "combatida pelo poder judicial".

"Nós estamos a falar de uma máfia bem organizada com ligações muito fortes até do ponto de vista do meio empresarial e que controla e que amarra e que torna refém a Madeira e os madeirenses."

O candidato do PND considera por isso que "este máfia que Governa a Madeira tem de ser primeiro desmantelada antes de termos eleições", exortando o Presidente da República a vir a público para se pronunciar sobre esta situação e adiar as eleições.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

COMÍCIO PND- MERCADO

JAIME RAMOS É O MAIOR EXEMPLO DE MALCRIAÇÃO

REITOR DA UMA RECEBE PND

GOVERNAR NÃO É LANÇAR EMPREITADAS

4 ANOS NÃO CHEGAM PARA PAGAR A DÍVIDA

DINHEIRO DAS MULTAS DA PSP VÃO PARA O GOVERNO E JÁ NÃO VOLTAM

A ILHA DO AMOR - KUDURO

MAS QUEM SERÁ O TUBARÃO?

NÃO FAÇAS BATOTA

FRAUDE NAS ELEIÇÕES DE 1980

quinta-feira, setembro 15, 2011

O deputado do PND tem sido alvo de ameaças, através de chamadas telefónicas


António Fontes confessa que "tem medo"



O deputado único do PND-Madeira à Assembleia Legislativa Regional, António Fontes, confessou hoje em conferência de imprensa que "tem medo". A razão prende-se com ameaças de que diz ter sido alvo, através de chamadas realizadas de cabines telefónicas. Foi pouco claro quanto às medidas que terá tomado a respeito, mas deixou a ideia de que se terá queixado às entidades policiais, e que haverá investigações em curso. "Não sou nenhum mártir", referiu. E até mencionou a sua mãe, de 86 anos, que não consegue compreender bem as suas acções políticas e de denúncia, e com a qual se preocupa. "Tenho que protegê-la", disse. Por isso, teme por si e por ela.

António Fontes queixou-se também da restante oposição, oito dias passados sobre o dia em que, "de forma séria, fundamentada, estudada", foi à Assembleia Regional apresentar um convite a todos os partidos da oposição, no sentido de saber se estavam disponíveis para subscrever uma queixa dirigida ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, com conhecimento à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu, no sentido de assegurar a realização de uma campanha eleitoral com eleições livres na Madeira. Tudo porque, conforme já denunciou, tem razões para temer a contagem apropriada dos votos, e um acto eleitoral absolutamente transparente e límpido. Mas os partidos da oposição não corresponderam. "Nenhum deles subscreveu o repto do PND".

"Temiam que uma coisa bem feita, como a que se pretendia fazer, levasse à suspensão e ao adiamento do acto eleitoral. Querem realizá-lo agora, mesmo sabendo que, porventura, e quase de certeza, vão manter-se em minoria, e nem sequer galgar a maioria absoluta, e absurda, do PSD-Madeira", queixou-se.

António Fontes, que falou aos jornalistas de jeans e t-shirt, numa crítica ao código de indumentária imposto na Assembleia, acrescentou não ter medo de processos, pois contabiliza, desde que começou a tornar-se incómodo, 28 processos que lhe foram movidos; de facto, num deles, foi condenado, mas, para si, "não se tratou de uma condenação, mas de uma condecoração, que tenho muito prazer em ter ao pescoço - servirá para manter a espinha dorsal direita e a minha consciência absolutamente tranquila".

A haver um processo que lhe seja movido pelo Governo Regional, o arguido, afirmará, não será ele, António Fontes, mas Alberto João Jardim, não como pessoa, mas como presidente do Governo Regional da Madeira.

Sobre a chapelada eleitoral nas presidenciais de 1980, rejeitou a ideia de que terá deixado prescrever todo este caso, dizendo que já tinha, anteriormente, dado indicações sobre irregularidades eleitorais na Região.

Também sobre os insultos que lhe têm sido insistentemente movidos, no sentido de lhe chamar 'drogado', algo que, queixa-se, Jaime Ramos lhe tem chamado muitas vezes na Assembleia Regional, mas que fica registado apenas como 'burburinho', considerou tais insultos um absurdo, até porque, conforme disse, quem o conhece sabe que faz exercício todos os dias.

Os insultos pioraram quando foi considerado por José Pedro Pereira, líder da JSD-M, um consumidor de drogas duras. Novos insultos de alguém a quem apenas pode referir-se como 'Mijinhas', disse, instigados, mais uma vez, por Jaime Ramos, acusou.

Fontes denunciou ainda a inércia da Assembleia Regional, no dia em que proferiu estas declarações, em conferência de imprensa, perante o vazio em que se encontrava o local: um órgão de poder legislativo que apenas o é aparentemente.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND pede cursos de reciclagem para Jardim


O cabeça-de-lista do PND, Hélder Spínola, lamenta que o Governo Regional não dê a devida atenção e importância à Universidade da Madeira, acusando-o de estar de costas voltadas para a instituição que, na sua óptica, é decisiva para o desenvolvimento sustentável da Região.

Após reunião com o reitor da UMa, Hélder Spínola criticou o facto do executivo regional não desenvolver parcerias com a instituição. Daí que, comironia, recomende maior proximidade: " Seria importante que o próprio presidente do GR viesse aqui fazer alguns cursos de reciclagem pois ele não sabe fazer contas do que gastou e do que deve neste momento".

"É caricato termos governantes a definir os destinos da Região que assumem com arrogância deconhecer o montante da dívida. Estes governantes não servem e têm que ser mudados", referiu.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quarta-feira, setembro 14, 2011

PND também contesta Comissão de Eleições


Partido não gostou da reacção às declarações de Fontes

O PND reage às declarações da CNE, a propósito das afirmações de António Fontes, quando denunciou fraude eleitoral em 1980.

Baltazar Aguiar diz que o "PND recebeu com grande estupefacção as palavras descabidas do porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Godinho Matos, que apelidou a denúncia do deputado do PND, dr. António Fontes, de 'acto exibicionista' e de ser 'absolutamente irrelevante'"

Baltazar diz que a CNE, em vez de se preocupar com as "chapeladas constantes do dr. Jardim, tem andado entretida a censurar os tempos de antena deste partido com minudências, que vai assinalando a lápis azul, como nos tempos do dr. Salazar".

O PND afirma mesmo que a "CNE tem sido o órgão que mais tem branqueado as irregularidades dos actos eleitorais na Madeira".

Baltazr devolve as acusações de exibicionismo à CNE que, em altura de eleições na Madeira, "junta os seus membros e apanham um avião para a Madeira, onde fazem turismo em hotéis de luxo. Para disfarçar as "férias" fazem umas audiências aos partidos da região, numa espécie de teatrinho de fantoches, e depois de ultrapassada esta chatice protocolar, cumprem normalmente um ritual antigo, e em manada vão para a Quinta Vigia, beber e comer à conta do dr. Jardim, que lhes passa a mão no pelo, numa verdadeira cerimónia de domesticação colectiva."

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Deputado do PND da Madeira denuncia fraude nas Presidenciais de 1980








terça-feira, setembro 13, 2011

Numa inauguração de AJJ, em Santana, PND marcou presença exibindo uma tarja com a inscrição: "Não faças batota eleitoral"


Sem incidentes, mas a 'dar nas vistas', elementos do PND, entre os quais Gil Canha, Eduardo Welsh e o 'cabeça de lista' Hélder Spínola, marcaram presença esta tarde numa inauguração ocorrida em Santana. Assim que Alberto João Jardim chegou, os elementos da Nova Democracia desfraldaram uma tarja com a inscrição "Não faças babtota eleitoral". Mantiveram-na exibida em público até a conclusão dos discursos da praxe, com a polícia particularmente atenta à movimentação destes elementos 'opositores'.

Aconteceu por ocasião de mais uma inauguração, oficialmente classificada de caminho agrícola, mas na prática tratou-se da pavimentação de um acesso já existente há vários anos.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

FRAUDE DO PSD-M NAS ELEIÇÕES DE 1980

Deputado do PND, António Fontes, confessa fraude nas presidenciais de 1980



O deputado madeirense António Fontes revela numa entrevista exclusiva como foram adulterados os votos para as presidenciais e garante não ter medo de represálias: "Eles sabem que eu sei".

António Fontes, advogado, ex-militante da JSD e irmão de dois homens fortes de Jardim (Paulo Fontes e Rui Fontes, ambos ex-secretários regionais), confessa que, também na Madeira, quem ganhou as eleições foi Ramalho Eanes, mas que "os votos foram adulterados para que aparecesse Soares Carneiro a ganhar".
O actual deputado do PND admite que participou na "chapelada" e pede agora observadores internacionais para que não se repita "o que viu nas presidenciais de 1980" - uma grande "aldrabice eleitoral".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

sábado, setembro 10, 2011

PND diz que Igreja é "braço armado" do regime de Alberto João Jardim


O candidato do Partido Nova Democracia (PND) às eleições regionais madeirenses, Baltasar Aguiar, disse hoje que a Igreja Católica é o "braço armado" do regime político da Madeira, liderado pelo social-democrata Alberto João Jardim.

"Sou católico, mas não posso aceitar que a Igreja seja o braço armado deste regime", afirmou Baltasar Aguiar, num comício na cidade do Funchal, onde o PND apresentou o novo carro de campanha que simboliza um espremedor de laranjas.

O candidato afiançou que "o regime tem os padres todos da ilha a pedir ao santo povo que vote e que não perca a possibilidade de votar no Jardim".

"Todos os outros são inimigos da terra. Não desgracem esta terra, votem no dr. Jardim, este é o sinal que nos dá a Igreja", sublinhou Baltasar Aguiar, que acusou, ainda, o líder do governo regional de ter criado um "Estado de propaganda".

Segundo o dirigente do PND, Alberto João Jardim, cabeça de lista do PSD às eleições legislativas regionais de 09 de outubro, "podia ter 16 mil milhões de euros de dívida, podia ter 40 mil desempregados, podia ter dez mil empresas na falência", mas "ganhava as eleições".

"Isto é o que todos nós sabemos, não há ruína que possa atingir o dr. Jardim", declarou, explicando por que, no seu entender, isto sucede: "O dr. Jardim não depende dos resultados nem da felicidade do seu povo, ele tem o povo no bolso e tem o povo no bolso a partir da cabeça", declarou.

Baltasar Aguiar questionou a este propósito "quem é que não se deixa influenciar" quando "quem governa faz todos os dias a linguagem da propaganda, usam os meios do Estado para vender propaganda aos cidadãos".

"Um Estado que tem uma relação privilegiada com a Igreja", acrescentou Aguiar.

Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Diocese do Funchal, padre Marcos Gonçalves, não quis comentar as declarações do responsável do PND.

Nas últimas eleições legislativas regionais, em 2007, o PND foi o partido menos votado, com 2,08 por cento dos votos e um deputado.

O PSD, com 64,24 por cento dos votos, conquistou 33 dos 47 lugares do Parlamento Regional.

(Com a devida vénia à Agência LUSA e à RTP)

Igreja é "braço armado" do regime de Jardim





O PND fez, nesta manhã, uma acção política junto ao Mercado do Lavradores, para apresentar o seu 'novo' carro de campanha. O carro deixou de ser funerário e passou a ser um "espremedor de laranja bichada", explicaram o actor Márcio Amaro, no papel de 'Manuel do Bexiga', e Baltasar Aguiar.
A comer a laranja estão três personagens do PSD: Jardim, Cunha e Silva e Jaime Ramos. Este último foi apontado como o verdadeiro detentor do poder na Madeira.

A intervenção política coube a Baltasar Aguiar, número seis da lista encabeçada por Hélder Spínola. Baltasar afirmou que, na Região, as instituições não funcionam, que a oposição "está presa pela ratoeira" dos dinheiros parlamentares e que a igreja é o "braço armado" do regime liderado por Jardim.

O dirigente do PND comparou mesmo a Madeira à Venezuela, a propósito da 'encenação' da senhora que desejava ter autocarro na estrada ontem inaugurada por Jardim.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

CARNE DO PSD NO LIMITE DO PRAZO

sexta-feira, setembro 09, 2011

quinta-feira, setembro 08, 2011

PND vai pedir suspensão das eleições

PND vai pedir suspensão das eleições


Deputado António Fontes quer enviar carta ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem assinado por toda a oposição

O deputado do PND-Madeira, António Fontes, com o apoio da candidatura do partido às eleições legislativas regionais de 9 de Outubro, avança com um pedido a todos os partidos da oposição na Região Autónoma a assinarem uma carta que será enviada ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. A finalidade é a suspensão imeditada da campanha eleitoral e o acto que se realiza de amanhã a um mês, enquanto não estiverem reunidas as condições para um acto justo e livre.

As palavras de António Fontes foram proferidas esta tarde na sala de imprensa da Assembleia Legislativa da Madeira. O deputado regional disse que esta posição de força dos partidos políticos, inclusive "ainda" com o CDS-PP, contribuirá para não legitimar a "chapelada" que têm sido os actos eleitorais na Madeira e que agora se repetem em circunstâncias mais gravosas. Isto porque, frisa, continua a não haver condições para que a Democracia seja exercida de forma plena na Madeira.

Aliás, António Fontes até acredita estarem reunidas as condições para que, quando se realizarem as eleições, as instâncias europeias e internacionais enviem um grupo de observadores que poderiam ser compostos por deputados europeus.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND EXIGE ESCLARECIMENTOS SOBRE REAL SITUAÇÃO ECONÓMICA ACTUAL DA MADEIRA ANTES DO INÍCIO DA CAMPANHA ELEITORAL

Candidato do PND deixa claro que MPT é o representante do PSD nos debates

quarta-feira, setembro 07, 2011

PND quer resultados da auditoria antes da campanha


O PND-Madeira defendeu esta tarde que o resultado e as conclusões da auditoria e análise das contas públicas da Região deve ser apresentadas aos madeirenses antes do início oficia da campanha eleitoral de forma a que os eleitores possam saber qual a verdadeira situação regional.

Falando junto à Assembleia Legislativa da Madeira, o cabeça-de-lista do PND às eleições regionais, Hélder Spínola, afirmou que "o senhor ministro das Finanças deu a entender que seria possível saber a situação da Madeira antes das eleições. No entanto, nós queremos mais do que isso até porque podemos correr o risco de chegarmos aos últimos dias da campanha eleitoral essa promessa ficar pelo caminho e ser adiada para a semana seguinte às eleições".

Esta situação, segundo Hélder Spínola, não pode acontecer. "Entendemos que é fundamental nós sabermos, até ao início oficial da campanha eleitoral, qual é a situação exacta da Madeira e sabermos também quais as medidas e o plano para resgatar a Madeira desta situação" e o que podem "esperar os madeirenses depois de Outubro". Os eleitores madeirenses, acrescentou, "não são carneiros a encaminhar para o matadouro sem saberem, o que os espera."

O cabeça-de-lista do PND-Madeira sublinhou ainda que os madeirenses não podem ser mais penalizados com impostos e outras taxas que só agravar ainda mais a sua situação financeira nesta época de crise. Os cortes na despesa podem ser feitos noutras áreas e sem penalizaqr ainda mais os madeirenses. "É possível reduzir o problema da Madeira cortando nos excessos sem ir directamente ao bolso dos madeirenses."

A marina do Lugar de Baixo, os apoios para remodelação do estádio dos Barreiros, o novo cais de acostagem do Funchal e os apoios ao desporto são algumas das áreas onde podem ser feitos cortes, concluiu Hélder Spínola.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

terça-feira, setembro 06, 2011

PND exige verdade a Paulo Portas



O líder do PND-Madeira exigiu esta tarde ao Ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, que explique aos madeirenses nesta sua deslocação à Região que postura adoptará no Governo da República relativamente às medidas a adoptar no plano de austeridade e de resgate feito por Alberto João Jardim. Baltazar Aguiar acusou ainda Paulo Portas de ser um "camaleão político" e de ter duas posturas completamente diferentes, uma enquanto membro do Governo e outra como líder partidário.

Baltazar Aguiar, que falava no âmbito de uma acção realizada junto à Vice-Presidência do Governo, sublinhou que esta iniciativa serviu precisamente para "alertar os madeirenses para o maior embuste que já se montou em tempo de campanha eleitoral na Madeira. Aterrou hoje na Madeira aquela que é a espécie mais perfeita de camaleão político que já vi na minha vida. Refiro-me ao dr. Paulo Portas". E explicou porquê. "O dr. Paulo portas tem a capacidade e a inteligência de manhã ser católico, à tarde agnóstico e à noite ateu".

As críticas a Paulo Portas não se ficaram por aqui. "Hoje de manhã, em Lisboa, era Ministro de Estado, mas chega hoje à Madeira e deixa de ser Ministro de Estado para ser líder do CDS. Há uns tempos atrás era recebido na Quinta Vigia e tinha emissários que ram recebidos na Quinta Vigia, mas hoje aterra na Madeira como o grande inimigo do dr. Jardim".

A s afirmações de Portas sobre o 'buraco' financeiro e o despesismo na Madeira foi outra das matérias criticadas por Baltazar Aguiar. "O facto do dr. Paulo Portas aterrar no aeroporto de Santa Catarina não faz dele apenas um cidadão. Ele continua a ser Ministro de Estado do Governo", daí o líder do PND-Madeira ter desafiado Portas a explicar que postura vai ter em relação ao pedido de ajuda de Jardim. "Achamos que o dr. Paulo Portas enquanto Ministro do Governo deve dizer claramente aos madeirenses quais são as medidas e as condições que o Governo da República vai exigir ao dr. Jardim para manter o equilíbrio financeiro".

Baltazar Aguiar diz que apenas sabe o que tem vindo a público, no entanto alertou para o facto de uma das medidas ser a subida dos impostos e maqis sacrifícios para os funcionários públicos são algumas das possibilidades. "Ele tem de sair da Madeira dizendo claramente qual a posição que vai ter dentro do Governo sobre as condições que serão exigidas aos madeirenses".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)