quarta-feira, dezembro 10, 2014

PND não se coliga com PS que apunhala pelas costas



“Não reunimos nem vamos reunir com o Partido Socialista enquanto o senhor Victor Freitas for líder do partido porque foi o responsável por rebentar com uma coligação que derrubou o PSD nas autárquicas do ano passado e portanto não vamos reunir com uma pessoa que não tem condições políticas, técnicas, éticas e morais para encabeçar uma coligação com os partidos pequenos e movimentos cívicos da sociedade madeirense”. Quem o garante é Dionísio Andrade, do PND, que diz ser do conhecimento dos dirigentes da Nova Democracia “que o líder do PS-Madeira, senhor Victor Freitas, anda a contactar alguns partidos da oposição e alguns movimentos cívicos e com a declaração que o PND já aceitou participar numa futura coligação para as eleições de 2015”.
“Essa informação é falsa”, garante Dionísio Andrade. “O que o PND vai fazer é tentar fazer reuniões com os partidos mais pequenos que sempre lutaram contra esta oligarquia, esta corrupção, esta promiscuidade, esta teia de interesses que se apoderou da Administração Pública Regional para derrubar em 2015 a política dos interesses”.
Ainda assim, não revela quais os partidos é que se enquadram nas escolhas do PND: “Não é preciso enunciar partidos nenhuns, nós ainda estamos num processo inicial, mas com o Partido Socialista liderado pelo senhor Victor Freitas, não”.
O PS só seria ‘viável’ num cenário: “Se o Partido Socialista, entretanto, arranjar outro líder, outra pessoa que não atraiçoe ou meta facas nas costas das pessoas que colaboraram numa mudança no Funchal, aí sim estamos disponíveis para falar e negociar. Com pessoas falsas e que nos apunhalaram, isso nunca”.
“Somos pessoas idóneas, estamos de cara levantada, somos pessoas honradas e cumprimos com os acordos e com o que foi estabelecido. Não vamos embarcar agora numa traineira, num barco, que depois o comandante começa a mandar borda fora os tripulantes e alguns daqueles que mais se empenharam em derrubar o jardinismo. Temos que escolher bem com quem vamos nos coligar nas próximas eleições regionais”, adianta.

CDS? “Nem é carne, nem peixe”
Questionado sobre um eventual acordo com o CDS, Dionísio Andrade ‘franze o sobrolho’: “A gente não sabe se é carne, se é peixe, um partido que gosta de ser bengalinha ora do PS, ora do PSD, é difícil a gente se coligar com gente que não sabe o que é que é, por isso, o CDS dificilmente vai pertencer a este grupo”.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)