terça-feira, janeiro 25, 2011

Coelho - o candidato apoiado pelo PND foi o 2º mais votado na Madeira a poucos votos do 1º Cavaco Silva


Verifique todos os resultados e declarações clicando no seguinte link: http://www.dnoticias.pt/sites/default/files/edicaosuplemento/pdftotal/20110124/Presidenciais2011_240111_.pdf

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

«O dr. Jardim já perdeu contacto com a realidade»



É a resposta de José Manuel Coelho à reacção de Alberto João Jardim aos resultados eleitorais obtidos pelo candidato madeirense, no último domingo.

O candidato presidencial José Manuel Coelho, segundo mais votado na Madeira ao recolher 39,01 por cento dos votos, contra 44,01 de Cavaco Silva, diz que Alberto João Jardim «já perdeu o contacto com a realidade».

Num artigo de opinião, publicado esta terça-feira, no «Jornal da Madeira», Alberto João Jardim, líder do PSD-M e presidente do Governo Regional manifesta surpresa pelos resultados obtidos por José Manuel Coelho, mas diz tratar-se de um voto de protesto da extema-direita e da chamada «Madeira Velha».

«Nunca me passou que os resultados da criatura fossem tão longe», escreveu Jardim, acrescentando-lhe epítetos como «coelhada», «aspirina Coelho» e «voto de gozo contra o sistema através da extrema-direita».

«A bipolarização política levará a um forte confronto, desta vez já com a extrema-direita, a ¿Madeira Velha¿, o fascismo, a pontificar, independentemente dos outros rótulos partidários que indecentemente se lhe colem», acrescenta, concluindo que «o povo madeirense será chamado a dizer claramente, se quer voltar ao passado ou se me dá confiança para aguentar as dificuldades tanto quanto me for possível. O resto é conversa, espectáculo e palhaçada. Já deu!...».

Em declarações à Agência Lusa, José Manuel Coelho lembra que o PND-M «actualmente não é um partido de extema-direita mas uma plataforma, uma frente, sem ideologia definida mas assente no propósito de derrubar o jardinismo e de contribuir para uma Madeira democrática e próspera».

«Ora, o problema do dr. Jardim é que já perdeu o contacto com a realidade e falha na análise, quer amedrontar os madeirenses com o espantalho da extrema-direita e fazê-los se afastarem do nosso projecto de frente contra o jardinismo e a situação de ruína por ele criada mas já não vai a tempo», diz.

«A frente democrática continua o seu trabalho e será uma onda em Outubro nas eleições legislativas regionais», avisa José Manuel Coelho.

(Com a devida vénia ao IOL-Diário)

segunda-feira, janeiro 24, 2011

José Manuel Coelho



Cavaco Silva perdeu a maioria na Madeira, obtendo 44,25% dos votos. José Manuel Coelho atingiu 38,82% e ganhou o Funchal, Machico e Santa Cruz com mais 1376 votos.

Na Madeira, vai haver uma "segunda volta entre Cavaco Silva e José Manuel Coelho", diziam os apoiantes de Coelho que encheram o restaurante "Questão Moral", no centro do Funchal. "Os madeirenses perderam o medo e disseram basta. É um resultado histórico. Fizemos uma campanha sem um único cartaz ou panfleto. O ajuste de contas será em Outubro. O povo votou, desta vez, contra a maré e nada será como antes", disse ao DN Baltazar Aguiar, líder do PND/Madeira, aludindo às próximas eleições regionais.

Assistiu-se, assim, a um apuramento renhido entre os dois candidatos, com Cavaco a perder a maioria em terras de Alberto João Jardim, a única região do País que, em 1996, lhe deu a vitória (69,58%) nas eleições ganhas por Jorge Sampaio.

Coelho era ontem um homem feliz que brindava ao futuro. O deputado do PND na Assembleia Legislativa Regional disse que esperava agora "debater com Cavaco Silva o défice democrático que se vive na região", lembrando que este resultado "é um grito e um pedido de ajuda dos madeirenses à República".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

domingo, janeiro 23, 2011

“A CNE comportou-se mal porque não aceitou os nossos delegados”



José Manuel Coelho acusa a comissão nacional de eleições de discriminar a sua candidatura por ter recusado o pedido de nomeação de observadores para as mesas de voto. “A minha candidatura, a de Fernando Nobre e do candidato Francisco Lopes pediram às câmaras municipais para apresentarem membros nas mesas e a pretenção foi recusada. Os presidentes de câmara, porque são todos do PSD, que fazem as mesas, só escolhem pessoal da confiança deles.” denuncia.

O candidato acrescenta que na Madeira são colocados carros de empresas públicas como a Empresa de Electricidade da Madeira e das próprias câmaras a transportar “velhinhos, pessoas incapazes e doentes para manipular o voto” o que faz com que os “democratas” não tenham acesso à fiscalização. Coelho diz que esta é uma situação que acontece, na Madeira, em todas as eleições

O candidato a Belém lembrou ainda que na região existem 250 mil votantes e 250 mil inscritos nos cadernos eleitorais o que significa que os mortos nunca são descarregados dos cadernos de maneira que “nestas condições os democratas para obterem qualquer vitoria so se for um milagre de Deus”.

José Manuel Coelho acusou ainda os meio de comunicação social do país e da Madeira em particular, de estarem todos ao “serviço das forças reaccionárias”.
As palavras do candidato presidencial foram registadas depois de José Manuel Coelho ter votado, na manha deste Domingo, na escola básica da Terça, na freguesia de Santa Cruz.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Hoje, quinta-feira, o candidato presidencial José Manuel Coelho promove uma festa-convívio



Hoje, quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011, pelas 17:00 horas, o candidato presidencial José Manuel Coelho, estará presente, no âmbito da sua campanha, numa festa-convívio na cidade do Funchal, ao lado do café Golden Gate, em frente ao Banco de Portugal.

José Manuel Coelho sugere Jardim para liderar Governo de salvação nacional



"Era bom que Cavaco Silva e José Sócrates fizessem um favor ao país. Propunha que fizessem um Governo de Salvação Nacional e escolhessem os amigos muito hábeis a ganhar dinheiro”, afirmou hoje o candidato.

O candidato presidencial José Manuel Coelho esteve hoje de manhã no Chiado, em Lisboa, a anunciar o elenco de um Governo de salvação nacional, que inclui nomes como Dias Loureiro e Oliveira e Costa e Alberto João Jardim.

“Para primeiro-ministro, [proponho] o doutor Alberto João Jardim, que é o exemplo de uma pessoa que está em condições para fazer uma boa gestão financeira dos recursos económicos do país. Para ministro da Indústria e das Reciclagens, o senhor Armando Vara; para ministro dos Negócios Estrangeiros, o doutor Cavaco devia colocar lá o seu amigo Deus Pinheiro. Já agora, o doutor Dias Loureiro para o Ministério dos Investimentos Ocultos. Depois, teríamos também o engenheiro Oliveira e Costa para ministro das Finanças e presidente do Banco de Portugal, não esquecendo ainda o doutor Paulo Portas, para ministro das Relações Internacionais Profundas. Também não esquecendo o senhor Isaltino Morais, de Oeiras, que devia ser escolhido para ministro da Justiça”, elencou.

As propostas foram apresentadas junto à estátua de Fernando Pessoa, no café "A Brasileira", depois de lembrar que o poeta foi um dos mais "inconformados" do seu tempo com a decadência do país.

"Era bom que Cavaco Silva e José Sócrates fizessem um favor ao país. Propunha que fizessem um Governo de Salvação Nacional e escolhessem os amigos muito hábeis a ganhar dinheiro e que enriqueceram de um momento para o outro. Para salvar o país do descalabro financeiro e da bancarrota", ironizou o candidato apoiado pelo Partido Nova Democracia.

José Manuel Coelho exigiu ainda a Cavaco Silva, apoiado por PSD, CDS-PP e MEP, que explique como ganhou dinheiro no BPN e como comprou a casa de férias na aldeia da Coelha, defendendo que "a vida de um Presidente da República deve ser um livro aberto e não um enigma".

Quanto aos seus bens pessoais, o candidato presidencial garantiu que os portugueses "estão à vontade" para os conhecer e afirmou que não tem nada a esconder: "Tenho lá na Madeira dois cães e duas aves, para as juízas do regime irem lá penhorar".

Confrontado com os dados da sondagem hoje publicada, José Manuel Coelho manifestou-se "contente" e considerou que "ainda há condições para passar à segunda volta".

(Com a devida vénia à Rádio Renascença)

terça-feira, janeiro 18, 2011

Presidenciais 2011 - José Manuel Coelho distribui batatas em sacos azuis

O candidato presidencial José Manuel Coelho esteve hoje em Gondomar a distribuir sacos de plástico azuis com batatas, numa ação que visou alertar a população local para a necessidade de Portugal ser um país "livre de corrupção".

Numa ação "simbólica", José Manuel Coelho afirmava às pessoas que o rodeavam tratarem-se de "sacos azuis de Felgueiras" para os "amigos de Gondomar", uma cidade onde "é hábito ganharem-se eleições oferecendo-se brindes".

O candidato madeirense disse não ter ido a Gondomar para ser recebido pelo autarca Valentim Loureiro, afirmando estar ali para "falar com o povo
anónimo" e "não para cumprimentar pessoas que estão comprometidas com a corrupção neste país".

"Contra os valentins loureiros deste país"


José Manuel Coelho afirmou lutar "não contra o Valentim Loureiro de Gondomar, mas contra os valentins loureiros deste país, o que ele representa", considerando-o "um artista à portuguesa".

O candidato enumerou Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Alberto João Jardim e Jaime Ramos como outros "artistas à portuguesa" com quem Cavaco Silva, disse, "consegue enganar os portugueses".

José Manuel Coelho distribuiu sacos azuis com batatas recordando que, tal como os nomes referidos, há em Gondomar "um senhor, que teve uma história curiosa".

Em 1972, disse, esse senhor, cuja identidade nunca apontou diretamente, "estava em Luanda e era encarregado da manutenção militar".

Esse senhor, "muito conhecido de cá, dava como recebida a batata sem ela sair de Lisboa", contou.

"O nosso amigo foi agarrado e para evitar ir preso deu baixa como doente e vai como doente para o hospital militar em Lisboa. Como a candonga era feita por uma série de corruptos, chegou ao hospital e é dado como incapaz e dá baixa do Exército", descreveu.

Kennedy como exemplo


O candidato madeirense citou o antigo presidente norte-americano Jonh Kennedy para afirmar estar em campanha a lutar pelo país.

"Tenho o lema de Jonh Kennedy, não me perguntem o que é que o país me vai dar, mas aquilo que posso fazer pelo país. Um presidente vem para servir o país e não para ser servido, encher os bolsos", concluiu.

Questionado qual seria a sua primeira medida se fosse eleito Presidente da República, José Manuel Coelho respondeu: "Intervir, o que o dr. Cavaco
não tem feito. O governo anda praticamente de rédea solta e o Presidente abdicou de intervir com o seu poder moderador", frisou.

O Presidente da República, disse, "tem poder de dar mensagens à Assembleia da República, pode dirigir mensagens no sentido das leis elaboradas favorecerem o povo".

O madeirense entende que é possível um Presidente "coabitar com qualquer parlamento", mas deve, por exemplo, "vetar documentos, mandá-los para trás".

(Com a devida vénia ao Semanário Expresso)

Presidenciais - José Manuel Coelho com sacos azuis em Gondomar



(Com a devida vénia à Antena 1)


(Com a devida vénia à Lusa e ao Canal SAPO)

Presidenciais - José Manuel Coelho também esteve em Ponte de Lima e foi à feira



(Com a devida vénia à RTP)

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Campanha em Ponte de Lima - José Manuel Coelho critica comentário de Cavaco sobre reforma da mulher


O candidato presidencial José Manuel Coelho criticou hoje Cavaco Silva por se ter queixado que a mulher recebe uma reforma inferior a 800 euros, sublinhando que o actual chefe de Estado recebe “três reformas e um ordenado”.
Coelho está a concentrar a sua campanha nas criticas a Cavaco (Rui Gaudêncio)

“Enquanto ele ganha três reformas e um ordenado, a esposa ganha 800 euros e ele acha mal. E então o senhor Cavaco Silva não acha mal todos os outros portugueses que recebem reformas de miséria, muito menos dinheiro que a esposa dele?”, questionou José Manuel Coelho.

O candidato madeirense afirmou que Cavaco, além do ordenado como Presidente da República, recebe “uma reforma do Banco de Portugal, uma reforma da Universidade Nova de Lisboa e uma reforma de primeiro-ministro”.

“É uma reforma para cada bolso. Três reformas e um ordenado é um escândalo, uma vergonha para um país pobre como Portugal”, disse ainda, lembrando que há muitos portugueses que trabalharam toda a vida e recebem reformas de 200 ou 250 euros, “que nem dão para os medicamentos”.

José Manuel Coelho questionou ainda por que é que Cavaco Silva “não faz como o general Ramalho Eanes, que, depois de deixar a Presidência da República, renunciou à sua reforma de militar”.

“O mais alto magistrado da Nação, que devia dar o exemplo, é um exemplo de aproveitamento dos dinheiros públicos, tem ganhos e privilégios imerecidos”, criticou.

Coelho falava numa acção de campanha na feira de Ponte de Lima, que ficou marcada pela boa disposição e por algumas promessas de votos.

Os populares cumprimentaram-no efusivamente e apelidaram-no de “Tiririca da Madeira” e de “o novo homem sem medo”, elogiando o facto de se ser “um candidato do povo”.

“Vou votar nele porque é pelos pobres”, garantia Nazaré Araújo.

A mesma garantia foi deixada por João Rodrigues Pereira, que elogiou a contenção de despesas na campanha de Coelho.

“Vou votar no Piririca. Ao menos, não gasta muito dinheiro à custa do Governo, anda sozinho”, atirou.

(Com a devida vénia ao Público)

Candidato Presidencial José Manuel Coelho arrasa em Braga

quinta-feira, janeiro 13, 2011

O candidato presidencial José Manuel Coelho dá hoje uma entrevista às 21:00 horas na SIC Notícias


Hoje pelas 21:00 no Jornal das Nove da SIC Notícias, o Jornalista Mário Crespo entrevista o candidato Presidencial José Manuel Coelho.

Coelho ataca "pato-bravismo" que delapida património



O candidato presidencial José Manuel Coelho criticou duramente o "pato-bravismo que, com a conivência dos presidentes das câmaras, delapida a maior riqueza do país, o seu património natural".

Na acção dedicada à preservação do ambiente, realizada junto do resort turístico Quinta do Lorde, construído em área protegida do Parque Natural da Madeira e integrada na Rede Natura 2000, criticou este caso, classificando-o de "Freeport madeirense", por ter sido construído "ao arrepio do plano director municipal e das regras de protecção ambiental". É, disse, um "exemplo do pato-bravismo que impera no país e que resulta do tráfico de influências junto do poder local".

Assumindo a sua condição de operário da construção civil, Coelho comparou-se ao melhor treinador do mundo. "Eu sou um outsider do sistema, um José Mourinho da política portuguesa". "O meu discurso é sincero e eu digo o que as pessoas pensam nos seus corações", comentou.

Tolentino Nóbrega

(Com a devida vénia ao Público)

O candidato madeirense chega hoje ao continente. Ontem criticou as máquinas que levam pessoas para as campanhas.



José Manuel Coelho transfere hoje para o continente a sua campanha. Até segunda-feira, o candidato madeirense vai percorrer algumas zonas do País regressando à Madeira para a ponta final da campanha.

"Dizem que ando sempre sozinho. E é verdade! Não sou apoiado pelas máquinas dos grandes partidos que alugam camionetas para levar pessoas e restaurantes para dar comer de graça", disse ontem José Manuel Coelho numa acção política no Caniçal (Machico).

O tom crítico do candidato às multidões leva-o a citar a imagem bíblica da "multiplicação dos pães de Jesus, perante milhares de pessoas esfomeadas que vinham ouvir os ensinamentos do mestre. Nessa altura, ele fez o milagre dos pães e dos peixes", só que, no dia seguinte, "quando quis, de novo, pregar já não havia ninguém e perguntou aos discípulos por onde andava essa gente", os quais responderam-lhe: "Senhor, eles ontem comeram e beberam, portanto hoje já não querem ouvi-lo", recordou Coelho. Esta é a imagem do que "se passa com a candidatura de Cavaco Silva" composta por "arrebanhados". E "esses, eu não quero", sublinhou. "Eu sou a voz dos pobres" contra "a corrupção" e contra uma classe política que "vive à mesa do Orçamento", referiu. José Manuel Coelho quer "chamar a atenção dos portugueses" para a realidade de um país e para o papel de "sinaleiro" e de "árbitro" atribuído ao Presidente da República.

(Com a devida vénia ao Diário Notícias)

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Coelho diz que é natural ter sido mais visto do que Cavaco na RTP


José Manuel Coelho considera que Cavaco Silva produz uma "mensagem hipócrita e artificial" e um "discurso encomendado, oco e vazio"

Candidato madeirense esteve esta manhã na Quinta do Lorde para criticar os "patos bravos" e o Tribunal Administrativo

José Manuel Coelho reage com naturalidade ao facto de ter sido mais visto do que Cavaco Silva na série de entrevistas dos candidatos presidenciais, conduzida pela jornalista Judite de Sousa, na RTP 1.

"O meu discurso é sincero e eu digo o que as pessoas pensam nos seus corações", comentou o candidato madeirense à Presidência da República. Criticou Cavaco por ser assessorado por especialistas em marketing político, produzindo uma "mensagem hipócrita e artificial" e "um discurso encomendado, oco e vazio". Disse que os seus técnicos de imagem são "o povo pobre".

Coelho esteve ontem no miradouro da Quinta do Lorde, no Caniçal, em acção no terceiro dia oficial de campanha para se insurgir contra "os patos bravos" numa alusão aos promotores daquele empreendimento de luxo. "Construíram em plena Rede Natura 2000, delapidando o 'habitat' natural das aves endémicas", justificou. Criticou ainda o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal que "congelou a acção popular", permitindo que a obra prosseguisse e fosse concluída.

José Manuel Coelho citou a poesia de Ary dos Santos "a razão dos pobres não se diz, conquista-se a golpes de vontade", para declarar que a sua é a candidatura das pessoas sem voz, dos que vivem à margem do progresso, dos desamparados e dos oprimidos.

"Eu não tenho dinheiro para fretar camionetas para ter gente sempre atrás de mim, nem pagar pagar almoços em restaurantes como fazem os candidatos do sistema", referiu. Isto para transmitir que a sua candidatura é a dos pobres.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

"É PRECISO UM MARQUÊS DE POMBAL PARA REFORMULAR A JUSTIÇA" - Declarações do candidato presidencial - José Manuel Coelho

"RTP E JORNAL DA MADEIRA SÃO ORGÃOS DO SISTEMA" - daclarações do Candidato Presidencial - José Manuel Coelho

Declarações do candidato presidencial José Manuel Coelho a propósito da "seriedade" de Cavaco Silva

Acção de campanha do candidato presidencial José Manuel Coelho na Feira do Santo da Serra

terça-feira, janeiro 11, 2011

Candidato Presidencial - José Manuel Coelho, foi o segundo mais visto nas entrevistas da RTP1



Entrevistas: Nobre foi o mais visto, Coelho foi a surpresa

A entrada de José Manuel Coelho na corrida às presidenciais não beneficiou Cavaco Silva na audiência das entrevistas aos candidatos. O actual Presidente ficou com o terceiro melhor score, atrás de Fernando Nobre e do madeirense.
Fernando Nobre foi o candidato presidencial mais visto nas entrevistas da RTP1.

Nobre, o segundo a responder a Judite de Sousa, teve cerca de 908.700 espectadores, superando na televisão todos os adversários.

A principal surpresa surge logo a seguir. Em segundo lugar, José Manuel Coelho, que teve 889.400 espectadores, mas foi de todos aquele que teve melhor share (ou seja, aquele que entre todos os entrevistados conseguiu a melhor fatia dos espectadores que nesse momento viam televisão).

Assinale-se ainda o terceiro lugar de Cavaco Silva, entrevistado ontem. Houve 869.200 a ver a entrevista de Cavaco Silva (um resultado que, mesmo assim é superior a quase todos os debates em que o actual presidente participou, à excepção do último com Manuel Alegre).

Com as entrevistas encerradas é agora possível afirmar sem dúvidas que estas foram muito mais procuradas que os debates. Nos dez confrontos, o número médio de espectadores foi de 807.910, ao passo que as entrevistas tiveram, em média, 854.130 pessoas em frente ao ecrã.

(Com a devida vénia ao Semanário SOL)

Veja a entrevista em directo do candidato presidencial - José Manuel Coelho - no Sapo (15:50)


Clique aqui: http://presidenciais.ileger.sapo.pt/liveconf.php

Coelho acusa comunicação social de "falta de isenção"



Da Madeira, candidato diz que a sua mensagem é para todos os portugueses. E questiona seriedade de actual Presidente.

José Manuel Coelho iniciou uma espécie de "roteiro à seriedade do professor Cavaco Silva", conforme disse ao DN o director financeiro da campanha, Baltazar Aguiar, e não poupou a comunicação social. Ontem, o candidato apoiado pelo PND voltou à carga. "É muito importante os portugueses compreenderem a personalidade desse senhor, porque ele representa a sociedade podre e corrupta deste país, representa a justiça corrupta que só castiga os pequenos e não os grandes ladrões que roubam os impostos dos cidadãos", disse o candidato, numa acção de rua frente ao Jornal da Madeira, no Funchal, órgão detido maioritariamente pelo Governo Regional.

Depois de ter desenterrado "o caso da Universidade Nova e do processo disciplinar a Cavaco por faltas injustificadas", Coelho acusou alguma comunicação social de "falta de isenção", relativamente à sua candidatura.

"O quarto poder está a ser manipulado pelas candidaturas do regime, situacionistas, que têm levado este País ao descalabro e à miséria. É curioso como se comportam certas televisões. As verdades que eu digo, por exemplo, o processo disciplinar da Universidade Nova contra o professor, são cirurgicamente cortadas porque as forças ligadas a Cavaco têm medo da força das minhas palavras", disse.

Coelho reiterou que a sua mensagem é para todos os portugueses, embora "tentem passar [a imagem de] que sou um indivíduo excêntrico, um candidato em que não podem confiar porque é insignificante... mas eu sou um candidato nacional . É curioso que a RTP/Madeira, sendo eu o primeiro candidato madeirense à Presidência da República, não me tenha feito uma minientrevista", a exemplo do que aconteceu nos Açores quando se deslocou a Ponta Delgada.

Por Lília Bernardes.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

segunda-feira, janeiro 10, 2011

José Manuel Coelho junto ao Jornal da Madeira



Na Madeira o candidato José Manuel Coelho aproveitou uma ação de rua para apelar ao voto. Junto ao edifício da empresa Jornal da Madeira o candidato quis mostrar um exemplo do que considera ser o "esbanjamento de dinheiro" do Governo Regional e avisou que escolher Cavaco Silva é "adiar o país".

(Com a devida vénia à RTP1)

O candidato que merece tratamento especial

CATARINA CARVALHO

Venho falar-vos do candidato presidencial que devia estar a ser o centro das atenções: José Manuel Coelho. Por mais nenhuma razão - nem política, nem ideológica, nem pelas próprias regras da campanha - do que por critérios meramente jornalísticos, José Manuel Coelho é o candidato perfeito, pelo menos para jornalistas que ainda não se esqueceram que uma das sua principais funções é satisfazer a curiosidade do público. Um desconhecido, um homem do povo, estucador de profissão, ardina nas horas vagas, que se candidata a presidente, um deputado madeirense de um partido ultraperiférico que resolve saltar para o panorama nacional (coisa que o próprio Jardim nunca teve coragem de fazer), um ex-comunista que se 'aggiornou' e não tem medo de dizer que o regime que defendeu matou muitos milhões (coisa que o Partido Comunista Português nunca concedeu), um homem que fala sem as habituais papas que a concorrência coloca nas línguas dos candidatos que pretendem, ainda, fazer carreira na política nacional.

José Manuel Coelho seria sempre um candidato de estouro. Mas é-o ainda mais nestas eleições já decididas. Aposto que, desta vez, o povo português perdoaria aos meios de Comunicação Social alguns devaneios não enquadráveis nas regras de uma cobertura eleitoral equitativa, mas que lhes levaria ao conhecimento algo para pensar. E, até, sorrir. E estamos todos tão necessitados disso.

Papagueamos sobre a ausência de interesse da política e dos políticos, culpamo-nos pela falta de relação entre o povo e a classe dirigente, e quando irrompe um homem que não podia ser mais autêntico, até na sua honestidade de dizer que não está aqui para ganhar, o que lhe fazemos? Ignoramo-lo? Não. Pior que isso. Tratamo-lo como se fosse um candidato sério, igual aos outros.

Jornalistas com créditos firmados como entrevistadores, como Judite de Sousa ou Henrique Garcia, fazem-lhe perguntas tão sérias como as dos outros candidatos, como se José Manuel Coelho precisasse do escrutínio democrático de qualquer candidato que tenha possibilidades de chegar a presidente. Nas duas entrevistas que deu, à RTP e TVI, pretenderam fazê-lo cair em contradições ou em soudbytes políticos. Quem precisa de soudbytes quando tem aquele slogan de campanha? Reportagens sobre reportagens descrevem as suas acções de campanha sem a mínima ironia...

José Manuel Coelho é o único fenómeno interessante destas eleições e a mim, que conjugo a dupla condição de jornalista e público, o que me interessa é a sua história, a história de um homem do povo que foi do PCP numa pequena ilha (antes e depois do 25 de Abril), que era o maior vendedor do "Avante" em Portugal, foi à União Soviética em 1981 a convite do "Pravda" e não gostou do que viu, um estucador com consciência política, com espírito crítico suficiente para ser anti-Jardim na hegemónica ilha da Madeira, e que, sabendo que será sempre minoritário, opta pela loucura como forma de oposição, uma loucura tão grande que o leva até à candidatura nacional à Presidência da República. Deste homem, não quero mais opiniões. Os factos chegam-me. Ou terá o sistema político e o seu espelho, o jornalístico, já esquecido de que matéria é feita a vida real?

(Com a devida vénia ao Jornal de Notícias)

COELHO AGRADECE O APOIO DOS PORTUGUESES NA CHEGADA AO FUNCHAL

COELHO PEDE A DIAS LOUREIRO PARA ENSINAR OS PORTUGUESES A SAIR DA CRISE

Basta de Pastéis, Coelho a Belém!

Coelho sonha com país sem corrupção

'Artistas' como Cavaco Silva têm impedido a concretização do sonho

O candidato presidencial José Manuel Coelho foi, ontem de manhã, à feira do Santo da Serra, afirmar que é por culpa de "artistas à portuguesa" como o actual Presidente da República que é muito difícil concretizar o seu sonho de tornar Portugal num "país justo, decente e onde os impostos dos cidadãos sejam aproveitados para o bem comum".

Sem rodeios, o político apoiado pelo PND colocou em causa a seriedade de Cavaco Silva e recordou um episódio da década de oitenta para sustentar as suas críticas. Segundo Coelho, naquela época o seu adversário nesta corrida presidencial acumulava ordenados na Universidade Católica e na Universidade Nova de Lisboa. Acontece que o reitor desta última instituição instaurou-lhe um processo disciplinar porque recebia ordenado mas "nunca dava aulas". Tal processo "acabou arquivado" na altura em que João de Deus Pinheiro era ministro da Educação.

"Aqui se vê o compadrio e o tráfico de influências. Como é que se pode admitir um senhor [Cavaco], que se proclama como modelo da virtude e que o país não pode viver sem ele ganhar as eleições, estar a receber sem trabalhar?", questionou o candidato madeirense, que considera que Cavaco Silva deve explicações aos portugueses.

Verdadeira oposição à ladroagem
Numa generalização das críticas, José Manuel Coelho assegurou que "Portugal está cheio de artistas à portuguesa, de Alves dos Reis [o mais famoso burlão português do séc. XX] , uns maiores e outros mais pequenos". No seu entender, é devido a esta forma de actuação nos cargos públicos "que a nossa economia está de rastos". Por isso mesmo, apelou aos portugueses para que escolham no dia 23 de Janeiro "um candidato que se oponha a esta ladroagem". "Isto é tudo um oportunismo, estes políticos que têm governado o nosso país só nos têm desgraçado", acrescentou.

Depois de ontem ter percorrido a feira onde recolheu boa parte das assinaturas que permitiram a sua candidatura, Coelho realiza esta manhã, pelas 10h00, uma acção em frente ao 'Jornal da Madeira', empresa controlada pelo Governo Regional. A campanha em território continental só prossegue na quarta-feira, com visitas programadas às principais cidades.

Cavaco com culpas na falta de fiscalização
O candidato presidencial José Manuel Coelho disse ontem que Cavaco Silva se auto-intitula como o "salvador" do país e que sem ele será o "dilúvio" mas responsabiliza-o por deixar que a maior parte das empresas públicas funcionem sem fiscalização.

"Em Portugal, existem 13.740 organismos públicos, desses só 1.724 é que apresentam contas e o Tribunal de Contas só consegue fiscalizar 418", alertou o candidato presidencial na acção de campanha no mercado/feira do Santo da Serra, no concelho de Santa Cruz. José Manuel Coelho insurge-se contra esta falta de fiscalização das empresas públicas e os prejuízos que elas acarretam para o país "mas o professor Cavaco Silva não fala delas e não se opõe a estes casos e no entanto arvora-se em salvador de Portugal, que sem ele será o dilúvio, que sem ele o país não anda".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sábado, janeiro 08, 2011

Veja a Grande Entrevista de Judite de Sousa ao candidato presidencial José Manuel Coelho


Para ver a entrevista clique aqui.

Coelho lamenta que Monteiro Diniz não o tenha ido receber ao aeroporto



Candidato foi ao Mercado agradecer o apoio dos madeirenses e admitiu que esta campanha é um bom barómetro para as eleições regionais

José Manuel Coelho voltou ontem ao largo do Mercado dos Lavradores, no Funchal, para em pré-campanha, agradecer aos madeirenses as 8.500 assinaturas que contribuíram para lançar a sua candidatura presidencial.

Chegado de Lisboa, Coelho voltou a satirizar a política, considerando “estranho” e “lamentável” o facto de Monteiro Diniz não se ter dignado a recebê-lo à chegada ao Aeroporto da Madeira, com o carro oficial de Representante da República.

“O senhor Juiz que é muito solícito em ir receber o senhor professor Cavaco Silva, desta vez esqueceu-se do Coelho. Se calhar pensa que eu sou um candidato de segunda”, referiu.

Apresentando-se como o candidato dos abstencionistas e dos descrentes na classe política, José Manuel Coelho anunciou que a sua candidatura não terá comícios ou sedes de campanha. “A minha sede de candidatura é aqui no Mercado junto do povo, uma candidatura de cariz popular sem as máquinas de apoio dos partidos”.

Instado pelos jornalistas, o candidato negou estar já em campanha eleitoral para as legislativas regionais deste ano, mas admitiu que as ‘Presidenciais’ são um bom barómetro de popularidade. “Claro que isto pode ajudar a outra batalha que vem a seguir, mas o nosso objectivo é a mensagem nacional e colher os votos de todos os portugueses que já não acreditam nestes políticos engravatados”, respondeu.

José Manuel Coelho agradeceu o apoio dos madeirenses e portossantenses que viabilizaram a sua “luta”. “Além de ser uma candidatura nacional, também vai servir para libertar o povo da Madeira do tiranete Alberto João Jardim.”

Revelou que o objectivo é instaurar um regime democrático e fazer com que o 25 de Abril chegue à Madeira. “A minha luta é contra a corrupção, contra os políticos ladrões que roubam o erário público, que roubam os impostos do nosso país, que têm salários faraónicos e que delapidam as finanças públicas”.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Grande Entrevista com o Candidato José Manuel Coelho à PR, hoje na RTP1 às 21:00


José Manuel Coelho ao ataque, em Belém: Cavaco é "subserviente"



O candidato disse que os portugueses não querem "pastéis" na PR

José Manuel Coelho esteve à porta dos pastéis de Belém, em Lisboa, para a sua primeira acção de pré-campanha no continente. Surpreendido com a presença de tantos jornalistas e pedindo indicações de procedimento, o agora candidato à Presidência da República (PR) comeu um pastel de nata, observou turistas e apontou "baterias" a Cavaco Silva.

Acusou primeiro o actual chefe de Estado de ter ficado "agastado" por não ter sido recebido na sala oval da Casa Branca, pelo então Presidente Bush, lembrando que os relatórios revelados pela WikiLeaks demonstram um Cavaco "subserviente aos interesses estrangeiros" em detrimento dos interesses nacionais.

O deputado pelo PND à Assembleia Regional da Madeira frisou, no entanto, estar convicto de que os portugueses não vão aceitar "candidatos à PR que sejam pastéis, pessoas que sejam passivas, inoperantes, subservientes ao interesse estrangeiro em detrimento do interesse nacional".

Coelho voltou a pôr na agenda o tema WikiLeaks, lembrando que Cavaco Silva considerou que temos uma imprensa "mansa", que não levantaria problemas à passagem dos voos da CIA por Portugal. E acusou o Presidente de ter estado "mais preocupado em agradar ao imperialismo americano do que em servir os interesses nacionais e proteger a imagem do país".

Coelho deixou um desafio ao povo, que considerou "indomável": "Os portugueses acham que esta opinião que o professor Cavaco tem acerca deles é correcta, corresponde à realidade, que é um povo apático, amorfo, que se conforma e que aceita tudo e mais alguma coisa?", perguntou.

Questionado sobre o tema "quente" da pré-campanha - o caso BPN -, classificou-o como uma "novela mexicana" e disse que "nada disto é inocente, tudo isto é preparado" pelos "estrategos da comunicação social e dos candidatos do regime" para desviar a atenção dos portugueses dos problemas reais do país. "Vamos ser cordatos e mansos com os ladrões que roubam o país, dilapidam as finanças públicas e que escapam impunes?", inquiriu o candidato, que aproveitou para dizer que será a voz dos "que não têm voz": desempregados e cidadãos que vivem no limiar da pobreza.

(Com a devida vénia ao Público)

O candidato e deputado madeirense veio ao «Jornal do Dia» e em entrevista assume-se como um homem sério que quer derrotar Cavaco Silva



José Manuel Coelho contesta a ideia do político anedótico

Na primeira acção de pré-campanha no Continente, esta quinta-feira, em Lisboa, José Manuel Coelho apodou Cavaco Silva de «pastel de nata». Na entrevista ao «Jornal do Dia» explicou porquê. Basta de «pastéis de nata», isto é, «basta de presidentes da República que não exerçam uma magistratura de influência para defender os interesses do país», entre eles, destaca, obviamente, o actual Presidente Cavaco Silva.

«Os portugueses olham para mim como se fosse uma réplica dos homens da luta», um actor, um homem brejeiro, anedótico, mas José Manuel Coelho considera que não é nada assim, que é um homem sério, ele, agora deputado, que ainda se considera um operário da construção civil - pintor e estucador, agora só nas horas vagas.

Diz-se um homem perseguido pelos tribunais que na Madeira estão comprometidos com o «regime jardinista». Sem papas nas língua falou do jogo de interesses entre o poder político e o poder judiciário; o candidato considera que não há «torres de marfim», todos são criticáveis, sobretudo a justiça que «é um aparelho que herdamos do fascismo».

«Não sou membro do partido comunista português por razões burocráticas», adianta José Manuel Coelho, e «em 1981 tive o privilégio de visitar a União Soviética», onde havia coisas positivas e coisas negativas, testemunha o candidato madeirense.

«Na minha qualidade de homem de esquerda e comunista, evolui», afirma José Manuel Coelho. Nos dias de hoje, o candidato defende para o país um regime próximo dos modelos dos países nórdicos - a social-democracia.

José Manuel Coelho Contesta o modelo de governação madeirense, em contrapartida, elogia os Açores, onde ninguém é perseguido. Insiste em dizer que se sente perseguido pelos capangas de Alberto João Jardim que já o tentaram assassinar.

Os políticos que governam o país «só vêm para se encherem» e terem «ordenados faraónicos» e José Manuel Coelho considera que o responsável por tudo isto é o Presidente e o Governo.

«O Andorinha», o clube de bairro da Madeira, onde jogou o Cristiano Ronaldo, nunca poderá derrotar o Benfica, e esta comparação determina as expectativas do candidato para as eleições de dia 23 - «nada é impossível», mas José Manuel Coelho admite que «é difícil» ganhar.

(Com a devida vénia ao IOL Diário)

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Presidente do Governo Regional dos Açores, Cárlos César, recebeu José Manuel Coelho, Candidato à Presidência da República

O candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, viaja no mesmo avião de Cavaco para os Açores

Coelho questiona 'lata' de Cavaco Silva em pedir voto dos açorianos



O candidato presidencial José Manuel Coelho, apoiado pelo PND, questionou hoje como é que Cavaco Silva «tem a lata» de pedir o voto dos açorianos depois de ter «desprezado» as instituições do poder autonómico nos Açores.

«Cavaco Silva não desprezou Carlos César, mas a vontade do povo açoriano. Como é que tem a lata de pedir o voto do povo açoriano se desprezou a sua vontade, o seu representante eleito democraticamente?», questionou o candidato, numa referência ao facto de Cavaco Silva não se ter encontrado com o presidente do Governo Regional dos Açores na deslocação que está a realizar ao arquipélago em campanha eleitoral.

José Manuel Coelho, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, no final de uma audiência com Carlos César, considerou que Cavaco Silva teve uma «atitude de prepotência, arrogância e sobranceria».

O candidato considerou que os povos da Madeira e dos Açores são «irmãos», com uma «causa comum» que é a luta pela autonomia, e defendeu que o arquipélago açoriano deve receber mais apoios do que a Madeira.

«Acho que Alberto João Jardim está enganado. Os Açores, obviamente, têm que receber muito mais dinheiro que a Madeira porque são nove ilhas e essa dispersão implica despesas e problemas maiores», afirmou.

O madeirense José Manuel Coelho frisou que o Governo Regional da Madeira «tem recebido verbas mais do que suficientes», acusando Alberto João Jardim de «esbanjar (dinheiro) com a corte de bajuladores que o cerca».

«O que se faz na Madeira é o assalto ao orçamento. Ele (Alberto João Jardim) tem uma clientela que se alimenta do orçamento e o devora», afirmou, especificando que a crítica se dirige aos «grandes tubarões da construção civil».

José Manuel Coelho acusou ainda o presidente do executivo madeirense de «mandar cortar o RSI aos pobres para diminuir o índice de pobreza na Madeira, para que o pais não saiba» a real situação do arquipélago.

(Com a devida vénia ao Semanário Sol)

Coelho vai "parasitar" campanha eleitoral de Cavaco Silva

O candidato presidencial José Manuel Coelho disse hoje à agência Lusa que pretende “parasitar” a campanha eleitoral de Cavaco Silva para contornar a falta de recursos financeiros da sua candidatura.

O também deputado único do PND-Madeira, que viajou terça-feira no mesmo avião que Cavaco Silva para os Açores, estará naquela região até quinta-feira, garantiu que segue depois para “a capital” onde tem agendadas várias entrevistas.

“Regresso sábado à Madeira para reprogramarmos as iniciativas mas depois volto ao continente”, disse.

“A minha é uma candidatura popular que não tem por detrás as grandes máquinas dos partidos, por isso vamos procurar estar próximo da candidatura do professor Aníbal Cavaco Silva que é apoiada pelos grandes meios de comunicação social, tem assessores de imagem e toda uma panóplia de especialistas” que o PND não tem, avançou.

José Manuel Coelho adiantou que vai "usar a proximidade dos jornalistas que fazem a campanha de Cavaco Silva para passar a sua mensagem”.

Sobre o tipo de iniciativas que pretende fazer, o candidato sublinhou que serão programadas “de acordo com as circunstâncias”.

Sustentou que devido aos escassos recursos financeiros, a sua candidatura tem de “racionalizar e é obrigada a inventar”.

“Vamos parasitar as iniciativas de Cavaco Silva e copiar um pouco o que fizemos nas últimas eleições com Alberto João Jardim. Ele irritava-se connosco, o que ajudava à nossa propaganda”, referiu.

Mas José Manuel Coelho frisa que esta forma de fazer campanha será sempre “sem faltar ao respeito, porque a política tem de ser feita com respeito”.

Refere que um dos seus principais objectivos é mostrar aos portugueses que “Cavaco Silva não é a pessoa que eles pensam e provar por A mais B que as políticas que tem defendido não são eficazes para o país”.

O candidato presidencial madeirense tem 58 anos, é natural da freguesia de Santa Cruz, na zona este da Madeira, e reside na freguesia de Gaula.

Pintor de construção civil, José Manuel Coelho é deputado do PND desde 05 de maio de 2008, altura em que substituiu Baltasar Aguiar e protagonizou alguns dos episódios mais caricatos na Assembleia Legislativa da Madeira, designadamente usando ao pescoço um relógio de cozinha e oferecendo uma bandeira nazi ao líder parlamentar do PSD, Jaime Ramos.

Figura polémica, o candidato foi nos últimos tempos conhecido por ter utilizado um carro funerário nas suas acções de angariação de assinaturas para a sua candidatura.

(Com a devida vénia ao Público)

terça-feira, janeiro 04, 2011

José Manuel Coelho dá hoje à noite entrevista na RTP-Açores

O candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, dá hoje, 4 de Janeiro de 2011, pelas 20:00 (fuso horário dos Açores,) uma entrevista na RTP-Açores.

Presidente do Governo Regional dos Açores recebe o Candidato à Presidência da República - José Manuel Coelho


O candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, é amanhã, quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011, pelas 11:00 (fuso horário dos Açores), recebido pelo Presidente do Governo Regional, Carlos César, no Palácio de Sant´Ana, na cidade de Ponta Delgada.

José Manuel Coelho: Vermelhos.net exige igualdade na comunicação social para


Clique para assinar: aqui.

Para agitar a consciência dos portugueses, o site vermelhos.net lançou hoje uma petição on-line a exigir que «o candidato presidencial José Manuel Coelho seja tratado na comunicação social nos seus plenos direitos», nomeadamente participando nos debates e entrevistas televisivas.
A petição on-line começou a recolher assinaturas esta manhã e segundo o editor do vermelhos.net, João Delgado, chegou já às duas dezenas.

«Esta petição não tem nada a ver com a questão do apoio político ao candidato José Manuel Coelho, tem a ver com o facto de nós considerarmos que não é democraticamente admissível que um candidato que preenche todos os requisitos legais não seja considerado, nomeadamente pelas televisões e pela televisão pública, como os outros e por isso não vai participar nos debates», explicou.

Apelidando esta situação de «perfeitamente inadmissível», João Delgado sublinhou que a «petição é feita em termos preventivos porque o que hoje se aplica a José Manuel Coelho, amanhã poderá aplicar-se a outro candidato qualquer».

«Queremos alertar a consciência das pessoas porque não se pode fazer isto a um candidato porque ele é classificado como excêntrico. A democracia não tem a ver com este tipo de apreciações», condenou.

O editor do site promotor desta acção considera que esta funcionará como «uma espécie de agitação das consciências».

«Vamos ver se a petição tem alguma divulgação na comunicação social uma vez que é um bocado contra a própria comunicação social», disse.

A intenção dos promotores é «fazer chegar esta preocupação» aos partidos representados na Assembleia da República, ao Tribunal Constitucional e à Comissão Nacional de Eleições.

«Trata-se de um conjunto de cidadãos que independentemente dos candidatos presidenciais que apoiam ou deixam de apoiar querem também manifestar que não aceitam que a nossa democracia tenha este tipo de comportamentos», sublinhou.

João Delgado explicou ainda que o site vermelhos.net é constituído por pessoas que já trabalharam nalguns blogues e que têm diferentes simpatias partidárias.

«Consideramos que seria útil ter um espaço em que pudéssemos reunir toda a informação que diz respeito a todas as esquerdas», acrescentou.

Concorrem às eleições presidenciais de 23 de Janeiro Cavaco Silva, Defensor Moura, Francisco Lopes, Manuel Alegre, Fernando Nobre e José Manuel Coelho.

Lusa/SOL

(Com a devida vénia ao Semanário Sol)

Presidenciais - José Manuel Coelho e Cavaco Silva viajam no mesmo avião



Os candidatos presidenciais Cavaco Silva e José Manuel Coelho vão, neste momento no mesmo avião para os Açores.

[ACTUALIZADA] José Manuel Coelho, apoiado pelo PND, e Cavaco Silva, apoiado pelo PSD e CDS/PP, seguiram o voo Funchal-Ponta Delgada (Açores) das 16h00. O segredo foi guardado até à última hora até que o DN encontrou a comitiva de Coelho no check in do balcão da SATA, enquanto Cavaco Silva esperava o embarque na sala VIP do aeroporto da Madeira. Coelho parece querer fazer a sua agenda de campanha eleitoral na peugada do ainda Presidente da República e recandidato a Belém. O DN sabe que, nos Açores, José Manuel Coelho vai pedir uma audiência a Carlos César, lider açoriano do PS e presidente do governo regional.

Entretanto, o candidato, que se queixou de não ter participado nos debates televisivos que se realizaram recentemente, será incluído nas entrevistas que a RTP1 está a efectuar. A direcção de informação da televisão pública confirmou ao DN que José Manuel Coelho será entrevistado por Judite Sousa no próximo sábado, às 21.00. Hoje será a vez de Fernando Nobre, e amanhã de Francisco Lopes. Quinta e sexta-feira estão destinadas, respectivamente, a Manuel Alegre e Cavaco Silva.

Jornalista: Lília Bernardes

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

«Senhores engravatados que roubam o erário público»


José Manuel Coelho, o deputado único do PND-Madeira, continua campanha para as presidenciais

O candidato presidencial José Manuel Coelho afirmou esta terça-feira que «o povo português está farto dos partidos que só metem no poder senhores engravatados que roubam o erário público», escreve a Lusa.

O deputado único do PND-Madeira falava no Funchal, junto ao edifício das Finanças, no âmbito da pré-campanha para as eleições presidenciais de 23 de Janeiro.

«A minha candidatura é a única que é apartidária e está despida de ideologias, porque povo português, não quer saber de ideologia e partidos, está farto de partidos que só têm metido no poder senhores engravatados que roubam o erário público», disse.

Salientou que as pessoas estão mais preocupadas em «saber quem paga e quem rouba os impostos, quem delapida impostos dos cidadãos».

Para José Manuel Coelho, «no continente temos o engenheiro [José] Sócrates a extorquir dinheiro aos contribuintes portugueses e a injectar no BPN para tapar esse grande buraco financeiro que foi criado pelos amigos de Cavaco Silva».

«Aqui na Madeira temos as finanças regionais, todos os impostos ficam na região para alimentar a máquina do regime jardinista», acrescentou.

Nesta acção política, o candidato quis ainda «chamar atenção de Aníbal Cavaco Silva», questionando se «não se sente incomodado de receber o apoio de um líder politico que incita a população a bater nos deputados da oposição, persegue as pessoas que não são do PSD, que manda perseguir os cidadãos que assinaram a sua candidatura».

Falou ainda o «banho de multidão» que Cavaco Silva recebeu no Funchal, considerando que não esteve rodeado pelo povo e que «no meio daquela gente aduladora, bajuladora e oportunista parecia o Ali Baba da história das crianças», pois eram figuras do governo regional, familiares e amigos que são «protegidos do regime jardinista».

Segundo José Manuel Coelho, «os madeirenses e os portugueses querem saber quanto custa esta visita de Cavaco Silva à região» visto que, acusou, «em 2008, em dois dias de visita gastaram-se 200 mil euros».

(Com a devida vénia ao IOL-Diário)

Presidenciais: Potugueses "fartos de senhores engravatados que roubam o erário público" - José Manuel Coelho



Funchal, 04 jan (Lusa) - O candidato presidencial José Manuel Coelho afirmou hoje que “o povo português está farto dos partidos que só metem no poder senhores engravatados que roubam o erário público”.

O deputado único do PND-Madeira falava no Funchal, junto ao edifício das Finanças, no âmbito da pré campanha para as eleições presidenciais de 23 de janeiro

“A minha candidatura é a única que é apartidária e está despida de ideologias, porque povo português, não quer saber de ideologia e partidos, está farto de partidos que só têm metido no poder senhores engravatados que roubam o erário público”, disse.

Salientou que as pessoas estão mais preocupadas em “saber quem paga e quem rouba os impostos, quem delapida impostos dos cidadãos”.

Para José Manuel Coelho, “no continente temos o engenheiro [José] Sócrates a extorquir dinheiro aos contribuintes portugueses e a injetar no BPN para tapar esse grande buraco financeiro que foi criado pelos amigos de Cavaco Silva”.

“Aqui na Madeira temos as finanças regionais, todos os impostos ficam na região para alimentar a máquina do regime jardinista”, acrescentou.

Nesta ação política, o candidato quis ainda “chamar atenção de Aníbal Cavaco Silva”, questionando se “não se sente incomodado de receber o apoio de um líder politico que incita a população a bater nos deputados da oposição, persegue as pessoas que não são do PSD, que manda perseguir os cidadãos que assinaram a sua candidatura”.

Falou ainda o “banho de multidão” que Cavaco Silva recebeu no Funchal, considerando que não esteve rodeado pelo povo e que “no meio daquela gente aduladora, bajuladora e oportunista parecia o Ali Baba da história das crianças”, pois eram figuras do governo regional, familiares e amigos que são “protegidos do regime jardinista”.

Segundo José Manuel Coelho, “os madeirenses e os portugueses querem saber quanto custa esta visita de Cavaco Silva à região” visto que, acusou, “em 2008, em dois dias de visita gastaram-se 200 mil euros”.

Censurou ainda a “falta de isenção, servilismo e subserviência do Representante da República, o juiz-conselheiro Monteiro Diniz" ao deslocar-se ao aeroporto para receber Anibal Cavaco Silva”, usando do seu tempo, viatura, motorista, combustível pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

AMB.

(Com a devida vénia à Agência LUSA)

Coelho contesta "servilismo e falta de isenção" do representante da República



Candidado do PND critica o facto de Monteiro Diniz ter ido esperar Cavaco ao aeroporto usando para isso os meios oficiais

Numa iniciativa de campanha, realizada muito próxima da sede de Cavaco no Funchal, e aproximadamente à mesma hora, José Manuel Coelho comparou o candidato do PSD ao 'Ali Babá' entre os bajuladores

O candidado do PND a Belém, José Manuel Coelho criticou o facto de o representante da República ter ido esperar o candidato do PSD, Aníbal Cavaco Silva, ao aeroporto, usando para isso meios oficiais e não tendo a mesma a atitude relativamente aos outros candidatos, acusando Monteiro Diniz de "servilismo e falta de isenção". "É curioso o frete que esse senhor foi fazer à candidatura do senhor Aníbal Cavaco Silva", disse.

Numa iniciatica de campanha, realizada a escassos metros da sede de campanha de Cavaco no Funchal e a poucos minutos da sua inauguração, José Manuel Coelho afirmou que nesta deslocação à Madeira o candidato do PSD não se encontra rodeado pelo povo mas pelos "bajuladores" do regime, fazendo lembrar o 'Ali Babá'.

Coelho adiantou ainda que a candidatura de Cavaco é apoiada por um "regime que persegue as pessoas", o mesmo que gastou cerca de 200 mil euros com a deslocação, em 2008, do Presidente da República à Região. "Agora perguntamos: Quanto é que vai gastar esta visita do senhor candidato Aníbal Cavaco Silva?"

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Presidenciais: Coelho acusa Jardim de mostrar Madeira turística a Cavaco



Funchal, 3 jan (Lusa) – O candidato presidencial, José Manuel Coelho, acusou hoje Alberto João Jardim de mostrar a Madeira “turística” a Cavaco, ao invés de mostrar a realidade regional, “porque tem vergonha da miséria e da pobreza.

O candidato deslocou-se às zonas altas do Funchal, ao sítio do Laranjal, freguesia de Santo António, local onde, a 20 de fevereiro, morreram cinco pessoas na sequência da queda de uma grua que operava na construção de um viaduto da futura Cota 500.

“O regime jardinista tem vergonha de mostrar a miséria e a pobreza da nossa terra e, então, em vez de eles trazerem o senhor professor a estas zonas onde estão enterrados os mortos do jardinismo levou o senhor professor para passear nos circuitos turísticos”, afirmou José Manuel Coelho.

No entender do candidato, Jardim está a comportar-se como os líderes da antiga União Soviética, pois quando “chegava uma delegação de um partido comunista irmão para visitar a união soviética, os líderes escolhiam as zonas melhores, as estâncias turísticas e não mostravam os ‘gulags’ do regime, não mostravam os campos de concentração, a pobreza, a miséria e a desgraça”.

De acordo com o representante do PND, é precisamente isso que está a fazer Jardim, argumentando que devido à “vergonha que tem da pobreza que foi criada ao longo de anos pelas asneiras da sua governação, ele esconde isso do mais alto magistrado da nação e o recandidato à Presidência da República”.

Coelho referiu ainda que as obras de reconstrução naquele local estão a demorar e as populações estão a ser vítimas da construção desordenada para concluir que “é esta madeira que o senhor Alberto João Jardim tem vergonha de mostrar ao senhor professor Aníbal Cavaco Silva”.

Cavaco Silva está na Madeira a cumprir dois dias de visita no âmbito da pré-campanha para as presidenciais, rumando terça-feira para os Açores.

JYCA

(Com a devida vénia à Agência Lusa)

Coelho denuncia o que Jardim "tem vergonha de mostrar"



José Manuel Coelho esteve, há cerca de uma hora, no Laranjal, em Santo António, para lembrar "os mortos do regime jardinista".

O candidato presidencial quis visitar o sítio onde a queda de uma grua causou vítimas mortais durante o temporal de 20 de Fevereiro, para denunciar aquilo que o líder do Governo Regional "tem vergonha de mostrar".

No mesmo dia em que Jardim acompanhou Cavaco Silva por "um circuito turístico", José Manuel Coelho denunciou, em Santo António, a falta de planeamento nas obras públicas, considerando estar em causa a segurança da população, caso ocorra novo temporal.
Mais desenvolvimentos sobre esta visita na edição impressa de amanhã.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Ilhas na rota de Cavaco e Alegre, com Coelho na peugada


Deputado do PND promete ir ao encontro de adversários.

Autonomia e poderes regionais na agenda de candidatos.

Hoje e amanhã, a Madeira torna-se no primeiro destino dos principais candidatos à Presidência da República. Cavaco Silva chega logo pela manhã para uma visita de dois dias com uma agenda carregada. E amanhã é a vez de Manuel Alegre aterrar para uma tarde e noite com passagem pelo Funchal e jantar com apoiantes.

Analisando os programas, conclui-se que não é provável que os dois candidatos se cruzem. O mesmo não se poderá dizer de José Manuel Coelho, apoiado pelo PND, cuja imprevisibilidade faz parte da sua estratégia. Se hoje à tarde Cavaco Silva faz uma arruada entre o Teatro Municipal e o Mercado dos Lavradores, é provável que Coelho faça o caminho inverso, tendo por objectivo um encontro a meio do trajecto. Nas últimas eleições regionais, situações destas acabaram com intervenções da polícia e da segurança do Governo Regional e do PSD/M.

Uma coisa é certa: Cavaco Silva será confrontado com questões relacionadas com a revisão constitucional, com o aumento de poderes das regiões autónomas. Afinal, na segunda metade do seu mandato, sentiu-se na obrigação de falar ao País sobre o Estatuto dos Açores, tendo ainda aberto, recentemente, uma excepção em visita oficial ao estrangeiro para comentar criticamente a compensação salarial do Governo açoriano aos funcionários públicos do arquipélago.

As autonomias serão tema de destaque nesta passagem pelas ilhas, um assunto que ainda não passou nos debates da pré-campanha. Sabe-se que Alberto João Jardim há muito reivindica uma revisão constitucional que dê mais poderes à Madeira. Aliás, não é de agora que Jardim defende um modelo cujos limites de autonomia se manteriam com os símbolos da bandeira, do hino, das Forças Armadas e de uma política de defesa comum. Por isso, garante-se, a autonomia vai perseguir os candidatos, seja Alegre seja Cavaco, que amanhã segue para os Açores (ver caixa).

A polémica em torno dos debates que excluíram o candidato José Manuel Coelho será outro dos temas que deverão ser levantados. O deputado do PND e a organização da sua candidatura a Belém farão tudo para que tal aconteça. Coelho já fez saber que gostaria de "falar com o professor [Cavaco]", "estender a mão ao adversário" e desafiá--lo para um debate.

Nos últimos dias, José Manuel Coelho tem vindo a atacar Cavaco Silva, com o caso BPN e com a mensagem de Ano Novo do Presidente da República, ironicamente comparada às declarações das "candidatas a Miss Mundo, loiras e esbeltas mas ocas de cabeça, que quando entrevistadas desejam paz, amor, que as criancinhas não passem fome", disse Coelho. Foram "palavras de circunstância de um candidato que abusou do cargo institucional para fazer mais uma acção de campanha eleitoral", acusou.

O candidato madeirense na corrida a Belém explicou que "o Presidente da República se esqueceu de ler uma folha do seu discurso" de Ano Novo, isto é, "não falou dos discípulos dele, daqueles antigos governantes e daqueles que ocuparam altos cargos na administração cavaquista, amigos que têm culpa directa no desastre do BPN, que é um buraco financeiro sem fim à vista" e "contribuíram para a grave situação económica e social em que o País se encontra", lamentou.

Numa acção de rua junto ao balcão do BPN no Funchal, Coelho garantiu que "quando for presidente" não vai permitir que "um primeiro-ministro injecte dinheiro dos impostos dos portugueses num banco falido para salvar os negócios dos tubarões do cavaquismo e do jardinismo". E concluiu: o PS e o PSD "estão de acordo quando se trata de salvar os negócios dos seus homens de mão".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

Presidenciais: Coelho diz que não desviará impostos dos portugueses para pagar "falcatruas"



Funchal, 02 jan (Lusa) – O candidato à Presidência da República José Manuel Coelho sustentou hoje que o PS e o PSD estão juntos para “salvar os seus homens de mão” e garantiu que nunca desviaria dinheiro dos impostos dos portugueses para pagar “falcatruas”.

Numa iniciativa de campanha junto à filial no Funchal do BPN, que o candidato presidencial apoiado pelo PND considerou ser o “banco do PPD/PSD local”, José Manuel Coelho criticou a atuação, quer do Presidente da República, quer do primeiro-ministro.

A escolha do BPN, explicou o candidato, deve-se ao facto de terem sido “aqui depositadas as maiores fortunas dos tubarões do regime jardinista que enriqueceram escandalosamente com as grandes obras de construção civil que se fizeram na Madeira”-

“O senhor engenheiro Sócrates salvou o banco, injetando 5 mil milhões de euros, foi buscar esse dinheiro aos portugueses mais pobres, cortou os abonos de família das crianças que nem sequer o Salazar se atreveu a fazer, cortou os apoios sociais aos idosos, cortou a comparticipação nos medicamentos, digamos que, estes dois grandes partidos - o PS e o PSD – aparentemente são adversários mas, no fundo, eles estão de acordo quando se trata salvar os negócios dos seus homens de mão”, disse.

“Quando eu for Presidente da República não vou permitir, em nenhuma circunstância, que se verifique uma situação destas que é um primeiro-ministro injetar 5 mil milhões de euros dos impostos dos portugueses para salvar os negócios destes senhores” que classificou de “grandes tubarões cavaquistas e jardinistas”.

“O banco faliu porque os amigos do cavaquismo fizeram as falcatruas que já são conhecidas por todos os portugueses”, disse.

Quanto à mensagem de Natal de Cavaco Silva, José Manuel Coelho comparou-a às que fazem as candidatas a Miss Mundo que “são muito bonitas” mas que “não têm nada na cabeça, costumam dizer palavras de circunstância”.

EC.

(Com a devida vénia à Agência LUSA)

domingo, janeiro 02, 2011

Cavaco deve "excluir" apoiantes



José Manuel Coelho, candidato à Presidência da República, apoiado pelo PND, escolheu Cavaco Silva como alvo da campanha eleitoral. Para além de reivindicar um debate com o actual Presidente, o caso BPN entrou na agenda. Hoje à tarde, Coelho dá uma conferência de imprensa frente à delegação do banco no Funchal. Em comunicado antecipou o teor do encontro com os jornalistas.

O deputado do PND/Madeira "exige" que o seu adversário exclua da Comissão de Honra da sua candidatura os administradores da CGD, Faria de Oliveira e Norberto Rosa, "acusados" por Cavaco Silva de "má administração do BPN", durante o debate com Manuel Alegre na RTP, "sob pena de a Comissão de Honra ou esses mesmos administradores da CGD perderem as restas de honra que lhes sobram e de os portugueses passarem a concluir que o professor Cavaco Silva é um político igual aos outros, faz ataques pessoais em público mas depois conserta tudo no segredo dos corredores do poder".

Coelho considera que Cavaco Silva "atacou" a administração do BPN, referindo que "há no BPN um problema de administração", responsabilizando-a pelo "buraco financeiro de cinco mil milhões de euros do BPN", adiantando, ainda, que "possuía provas documentais de tudo quanto afirmou".

O candidato relembra, também, que Faria de Oliveira foi secretário de Estado e ministro em vários governos de Cavaco Silva. Já Norberto Rosa teve cargos de responsabilidade nas Finanças, nas duas maiorias de Cavaco, subindo mesmo a secretário de Estado, no seu último Governo.

Amanhã, Cavaco Silva aterra na Madeira para dois dias de campanha eleitoral, seguindo depois para os Açores. José Manuel Coelho também tem agendado acções de rua na baixa do Funchal. Manuel Alegre também chega à ilha terça-feira.

Jornalista: Lília Bernardes

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)

Palavras do Presidente da República fazem lembrar Concursos de Misses Mundo




“Palavras de circunstância”, que mais fazem lembrar os concursos de Miss Mundo é desta forma que José Manuel Coelho, qualifica a mensagem de Ano Novo do Presidente da República.

Na véspera da vinda de Cavaco Silva à Madeira, o também candidato presidencial comparou as suas palavras às das misses que pedem sempre “que haja paz e amor e que as criancinhas não passem fome”.

José Manuel Coelho falava, este domingo, junto de uma dependência do Banco Português de Negócios (BPN), no Funchal. O candidato a Presidente da República criticou a actuação do PS e PSD, que “no fundo estão de acordo quando se trata de salvar os negócios dos seus homens de mão”.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sábado, janeiro 01, 2011

Coelho desafia Cavaco Silva a excluir da comissão de honra administradores do BPN



O candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, desafiou Cavaco Silva a afastar da comissão de honra da sua candidatura os administradores bancários que acusou de má gestão do BPN.

Coelho, lembrando que o BPN, desde a sua nacionalização, é administrado pela Caixa Geral de Depósitos – a cujo conselho de administração preside Faria de Oliveira, tendo Norberto Rosa por vogal, também designado pela CGD membro da administração do BPN –, exige que “Cavaco Silva exclua da sua Comissão de Honra” os referidos administradores da CGD.

Se não o fizer, concluiu o candidato madeirense, poderão “a Comissão de Honra ou esses mesmos administradores da CGD, perderem as réstias de honra que lhes sobram” ou “os portugueses passarem a concluir que o professor Cavaco Silva é um político igual aos outros: faz ataques pessoais em público, mas depois conserta tudo no segredo dos corredores do poder”.

Coelho recorda que Faria de Oliveira foi secretário de Estado do Comércio Externo e das Finanças e do Tesouro e também ministro do Comércio e Turismo, em governos de Cavaco Silva. O mesmo regista em relação a Norberto Rosa que foi subdirector-geral da Contabilidade Pública e secretário de Estado do Orçamento, em executivos chefiados pelo actual Presidente da República.

Os ataques de Cavaco Silva à administração do BPN, ou seja, à CGD, que é presidida por um seu ex-ministro, Faria de Oliveira, surgiram durante o debate frente a Manuel Alegre. A administração da CGD reagiu em comunicado, refutando as críticas do candidato "que considera injustas", e mostrou-se ainda disponível para prestar "toda a informação necessária" à Presidência da República, garantindo que a gestão do BPN "foi correcta, adequada, rigorosa e eficaz". Também o presidente do BPN e vice-presidente da CGD, Francisco Bandeira, respondeu em nome da instituição, manifestando-se "surpreso" com as afirmações do candidato que acusou de recorrer ao banco com objectivos eleitoralistas.

Jornalista: Tolentino Nóbrega

(Com a devida vénia ao Público)