Da Madeira, candidato diz que a sua mensagem é para todos os portugueses. E questiona seriedade de actual Presidente.
José Manuel Coelho iniciou uma espécie de "roteiro à seriedade do professor Cavaco Silva", conforme disse ao DN o director financeiro da campanha, Baltazar Aguiar, e não poupou a comunicação social. Ontem, o candidato apoiado pelo PND voltou à carga. "É muito importante os portugueses compreenderem a personalidade desse senhor, porque ele representa a sociedade podre e corrupta deste país, representa a justiça corrupta que só castiga os pequenos e não os grandes ladrões que roubam os impostos dos cidadãos", disse o candidato, numa acção de rua frente ao Jornal da Madeira, no Funchal, órgão detido maioritariamente pelo Governo Regional.
Depois de ter desenterrado "o caso da Universidade Nova e do processo disciplinar a Cavaco por faltas injustificadas", Coelho acusou alguma comunicação social de "falta de isenção", relativamente à sua candidatura.
"O quarto poder está a ser manipulado pelas candidaturas do regime, situacionistas, que têm levado este País ao descalabro e à miséria. É curioso como se comportam certas televisões. As verdades que eu digo, por exemplo, o processo disciplinar da Universidade Nova contra o professor, são cirurgicamente cortadas porque as forças ligadas a Cavaco têm medo da força das minhas palavras", disse.
Coelho reiterou que a sua mensagem é para todos os portugueses, embora "tentem passar [a imagem de] que sou um indivíduo excêntrico, um candidato em que não podem confiar porque é insignificante... mas eu sou um candidato nacional . É curioso que a RTP/Madeira, sendo eu o primeiro candidato madeirense à Presidência da República, não me tenha feito uma minientrevista", a exemplo do que aconteceu nos Açores quando se deslocou a Ponta Delgada.
Por Lília Bernardes.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)
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