Funchal, 3 jan (Lusa) – O candidato presidencial, José Manuel Coelho, acusou hoje Alberto João Jardim de mostrar a Madeira “turística” a Cavaco, ao invés de mostrar a realidade regional, “porque tem vergonha da miséria e da pobreza.
O candidato deslocou-se às zonas altas do Funchal, ao sítio do Laranjal, freguesia de Santo António, local onde, a 20 de fevereiro, morreram cinco pessoas na sequência da queda de uma grua que operava na construção de um viaduto da futura Cota 500.
“O regime jardinista tem vergonha de mostrar a miséria e a pobreza da nossa terra e, então, em vez de eles trazerem o senhor professor a estas zonas onde estão enterrados os mortos do jardinismo levou o senhor professor para passear nos circuitos turísticos”, afirmou José Manuel Coelho.
No entender do candidato, Jardim está a comportar-se como os líderes da antiga União Soviética, pois quando “chegava uma delegação de um partido comunista irmão para visitar a união soviética, os líderes escolhiam as zonas melhores, as estâncias turísticas e não mostravam os ‘gulags’ do regime, não mostravam os campos de concentração, a pobreza, a miséria e a desgraça”.
De acordo com o representante do PND, é precisamente isso que está a fazer Jardim, argumentando que devido à “vergonha que tem da pobreza que foi criada ao longo de anos pelas asneiras da sua governação, ele esconde isso do mais alto magistrado da nação e o recandidato à Presidência da República”.
Coelho referiu ainda que as obras de reconstrução naquele local estão a demorar e as populações estão a ser vítimas da construção desordenada para concluir que “é esta madeira que o senhor Alberto João Jardim tem vergonha de mostrar ao senhor professor Aníbal Cavaco Silva”.
Cavaco Silva está na Madeira a cumprir dois dias de visita no âmbito da pré-campanha para as presidenciais, rumando terça-feira para os Açores.
JYCA
(Com a devida vénia à Agência Lusa)
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