O candidato presidencial José Manuel Coelho esteve hoje em Gondomar a distribuir sacos de plástico azuis com batatas, numa ação que visou alertar a população local para a necessidade de Portugal ser um país "livre de corrupção".
Numa ação "simbólica", José Manuel Coelho afirmava às pessoas que o rodeavam tratarem-se de "sacos azuis de Felgueiras" para os "amigos de Gondomar", uma cidade onde "é hábito ganharem-se eleições oferecendo-se brindes".
O candidato madeirense disse não ter ido a Gondomar para ser recebido pelo autarca Valentim Loureiro, afirmando estar ali para "falar com o povo
anónimo" e "não para cumprimentar pessoas que estão comprometidas com a corrupção neste país".
"Contra os valentins loureiros deste país"
José Manuel Coelho afirmou lutar "não contra o Valentim Loureiro de Gondomar, mas contra os valentins loureiros deste país, o que ele representa", considerando-o "um artista à portuguesa".
O candidato enumerou Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Alberto João Jardim e Jaime Ramos como outros "artistas à portuguesa" com quem Cavaco Silva, disse, "consegue enganar os portugueses".
José Manuel Coelho distribuiu sacos azuis com batatas recordando que, tal como os nomes referidos, há em Gondomar "um senhor, que teve uma história curiosa".
Em 1972, disse, esse senhor, cuja identidade nunca apontou diretamente, "estava em Luanda e era encarregado da manutenção militar".
Esse senhor, "muito conhecido de cá, dava como recebida a batata sem ela sair de Lisboa", contou.
"O nosso amigo foi agarrado e para evitar ir preso deu baixa como doente e vai como doente para o hospital militar em Lisboa. Como a candonga era feita por uma série de corruptos, chegou ao hospital e é dado como incapaz e dá baixa do Exército", descreveu.
Kennedy como exemplo
O candidato madeirense citou o antigo presidente norte-americano Jonh Kennedy para afirmar estar em campanha a lutar pelo país.
"Tenho o lema de Jonh Kennedy, não me perguntem o que é que o país me vai dar, mas aquilo que posso fazer pelo país. Um presidente vem para servir o país e não para ser servido, encher os bolsos", concluiu.
Questionado qual seria a sua primeira medida se fosse eleito Presidente da República, José Manuel Coelho respondeu: "Intervir, o que o dr. Cavaco
não tem feito. O governo anda praticamente de rédea solta e o Presidente abdicou de intervir com o seu poder moderador", frisou.
O Presidente da República, disse, "tem poder de dar mensagens à Assembleia da República, pode dirigir mensagens no sentido das leis elaboradas favorecerem o povo".
O madeirense entende que é possível um Presidente "coabitar com qualquer parlamento", mas deve, por exemplo, "vetar documentos, mandá-los para trás".
(Com a devida vénia ao Semanário Expresso)
Numa ação "simbólica", José Manuel Coelho afirmava às pessoas que o rodeavam tratarem-se de "sacos azuis de Felgueiras" para os "amigos de Gondomar", uma cidade onde "é hábito ganharem-se eleições oferecendo-se brindes".
O candidato madeirense disse não ter ido a Gondomar para ser recebido pelo autarca Valentim Loureiro, afirmando estar ali para "falar com o povo
anónimo" e "não para cumprimentar pessoas que estão comprometidas com a corrupção neste país".
"Contra os valentins loureiros deste país"
José Manuel Coelho afirmou lutar "não contra o Valentim Loureiro de Gondomar, mas contra os valentins loureiros deste país, o que ele representa", considerando-o "um artista à portuguesa".
O candidato enumerou Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Alberto João Jardim e Jaime Ramos como outros "artistas à portuguesa" com quem Cavaco Silva, disse, "consegue enganar os portugueses".
José Manuel Coelho distribuiu sacos azuis com batatas recordando que, tal como os nomes referidos, há em Gondomar "um senhor, que teve uma história curiosa".
Em 1972, disse, esse senhor, cuja identidade nunca apontou diretamente, "estava em Luanda e era encarregado da manutenção militar".
Esse senhor, "muito conhecido de cá, dava como recebida a batata sem ela sair de Lisboa", contou.
"O nosso amigo foi agarrado e para evitar ir preso deu baixa como doente e vai como doente para o hospital militar em Lisboa. Como a candonga era feita por uma série de corruptos, chegou ao hospital e é dado como incapaz e dá baixa do Exército", descreveu.
Kennedy como exemplo
O candidato madeirense citou o antigo presidente norte-americano Jonh Kennedy para afirmar estar em campanha a lutar pelo país.
"Tenho o lema de Jonh Kennedy, não me perguntem o que é que o país me vai dar, mas aquilo que posso fazer pelo país. Um presidente vem para servir o país e não para ser servido, encher os bolsos", concluiu.
Questionado qual seria a sua primeira medida se fosse eleito Presidente da República, José Manuel Coelho respondeu: "Intervir, o que o dr. Cavaco
não tem feito. O governo anda praticamente de rédea solta e o Presidente abdicou de intervir com o seu poder moderador", frisou.
O Presidente da República, disse, "tem poder de dar mensagens à Assembleia da República, pode dirigir mensagens no sentido das leis elaboradas favorecerem o povo".
O madeirense entende que é possível um Presidente "coabitar com qualquer parlamento", mas deve, por exemplo, "vetar documentos, mandá-los para trás".
(Com a devida vénia ao Semanário Expresso)
2 comentários:
Judite de Sousa vai pagar pela conversa palerma que fez a José Manuel Coelho! Ela quis humilar e deitar abaixo a presença do candidato! se eu tivesse estado lá ela ja tinha perdido os dentes!
Fazer esta campanha já é feito notável e merecedor de grande respeito. Timidamente, pé ante pé, José Manuel Coelho apresenta-se como o único genuíno candidato, fala verdade e de forma sintética.
Deve continuar, nestes dois últimos dias de campanha, para aproveitar a abordagem ao passado escuro de Cavaco e Cia.. Os tempos em que se vendeu a rede de emissores da RTP, paga por todos nós,à PT, por tuta e meia. E quanto passou a custar o aluguer à mesma RTP. Ou o encerramento dos altos fornos da Siderurgia, numa altura em que a procura do aço aumentou(China, Índia). Ou porque optou pela ditadura do asfalto e matou a ferrovia( veja-se as sucessivas recomposições das administrações das empresas públicas e empresas de construção, dos políticos que, saindo de posição de poder, beneficiaram do facto para defender os interesses do outro lado..)? Ou a Lisnave. Ou o abate da frota pesqueira . Cavaco que liquidou a Lisnave e a Companhia portuguesa de Pescas, fala hoje na criação do Ministério do Mar. Curioso, não?
Neste País de sofredores, é com um certo sabor de glória que lhe entregarei o meu voto, pois é uma lufada de ar fresco no cinzentão e acobardado carácter português. O português suave, com uma imprensa suave, no país do faz de conta.
Força candidato e cidadão José Manuel Coelho. Na próxima, prometerei ser mais activo e ajudar...
Fernando Assunção
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