sexta-feira, novembro 30, 2012

PND quer combustível a metade do preço

Hélder Spínola apresentou na Assembleia Legislativa da Madeira um protejo de resolução para que seja criada na Região a primeira bomba de abastecimento para GPL.


O deputado da Nova Democracia, Hélder Spínola, apresentou na Assembleia Legislativa um projeto de resolução para que o Governo Regional, fazendo uso de fundos comunitários, implemente as seguintes medidas: Apoio à instalação do primeiro posto de abastecimento para veículos a GPL, através da comparticipação, a fundo perdido, de 50% dos custos até ao montante máximo de 120 mil euros; e o apoio à conversão de veículos para utilização de GPL Auto, através da comparticipação em 60% nos custos de instalação do sistema GPL nos primeiros 60 veículos, até ao montante máximo de 1200 euros por veículo.
“Ao contrário do que sucede em Portugal Continental, a Madeira não dispõe de nenhuma bomba de abastecimento para veículos a GPL (gases de petróleo liquefeito), um combustível que custa metade do preço da gasolina e que é muito menos poluente. A Nova Democracia sabe que as principais empresas distribuidores de gás na Madeira estão capacitadas para proceder ao fornecimento imediato de GPL para uso automóvel, faltando apenas a existência de pelo menos uma bomba de abastecimento”, apontou Hélder Spínola.
“Esta é uma opção que o governo regional não pode continuar a negar aos madeirenses, ainda mais num momento em que o desemprego aumenta, as famílias têm rendimentos cada vez mais baixos e os transportes públicos, em determinadas circunstâncias, conseguem ser mais caros do que o uso do automóvel”, complementou o deputado do PND.
Aquele responsável político reforçou que a substituição da gasolina pelo GPL “permite reduzir substancialmente os elevados custos” das deslocações diárias. Por exemplo, “para quem faz viagens diárias entre Machico e o Funchal a opção pelo GPL permite poupanças que rondam os mil euros por ano e mesmo em circuitos mais curtos, como entre o Monte e a baixa funchalense, é possível alcançar poupanças que rondam os 400 euros por ano”, indicou.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

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