Baltasar Aguiar defende ruptura com um símbolo do jardinismo
Com a colocação de um cartaz com a palavra ‘Vende-se’ no portão principal da Quinta Vigia, a candidatura do PND pôs esta manhã à venda, de forma simbólica, a sede da Presidência do Governo Regional, pois aquele espaço “é uma nódoa do passado da autonomia madeirense, que devemos apagar”.
O candidato Baltasar Aguiar explicou que o PND é um partido que faz poucas promessas eleitorais, mas que a venda da Quinta Vigia é mesmo “uma das primeiras prioridades” que vai assumir caso eventualmente integre o futuro Governo Regional. E avançou depois os motivos que justificam a alienação deste património: “É o símbolo de 30 anos de jardinismo e foi a verdadeira sede do PSD. Era a partir da Quinta Vigia que o dr. Alberto João Jardim controlava toda a máquina do PSD e onde montava as negociatas com os grupos da construção civil e com outros grupos de grandes interesses económicos que enriqueceram à custa dos madeirenses e era também na Quinta Vigia onde fazia outras coisas menos confessáveis”.
O representante do PND considera que a Região Autónoma da Madeira deveria continuar a ter um edifício de representação política, onde, por exemplo, pudesse receber com dignidade entidades nacionais e estrangeiras. A melhor alternativa é o Palácio de São Lourenço, pois até “tem condições muito melhores do que a Quinta Vigia para receber entidades estrangeiras”. “O PND entende que a venda da Quinta Vigia, para além de significar um símbolo muito importante de ruptura com o passado, não vai trazer nenhum prejuízo à Região, uma vez que há alternativas”, rematou Baltasar Aguiar, que desafiou os cabeças-de-lista do PSD, coligação ‘Mudança’ e CDS a assumirem o mesmo compromisso.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
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