quarta-feira, dezembro 29, 2010

José Manuel Coelho na corrida a Belém



Deputado único do PND-Madeira vai queixar-se à CNE por ter sido excluído dos debates

O deputado único do PND-Madeira, José Manuel Coelho, anunciou esta quarta-feira que o Tribunal Constitucional validou a sua candidatura às Presidenciais e vai queixar-se à Comissão Nacional de Eleições (CNE) por ter sido excluído dos debates nacionais, escreve a Lusa.

«É com muita alegria que tenho o prazer de anunciar a todos madeirenses e portossantenses uma grande vitória colectiva do nosso povo que é a aceitação da minha candidatura à Presidência da República. É um feito notório e todos os madeirenses e democratas da Madeira e Porto Santo estão de parabéns», declarou José Manuel Coelho numa conferência de imprensa em frente à Sé do Funchal.

Garantiu que a «campanha vai começar e a candidatura é para chegar à segunda volta», acrescentando que serão programadas iniciativas na Madeira, no continente e nos Açores.

«É uma candidatura ganhadora porque tem o povo por detrás», sustentou.

Para José Manuel Coelho, nestas eleições, «por um lado está Cavaco Silva e todos os candidatos dos partidos que lhe dão legitimidade e no outro lado uma candidatura popular (a sua) que nasceu pela vontade do povo e para o povo».

«Todos os cidadãos comprometidos com o actual poder, com a corrupção, o capitalismo feroz que devora impostos dos cidadãos, que estão de acordo com o situacionismo do nosso país, com o descalabro económico, têm Aníbal Cavaco Silva e outros candidatos do sistema», disse.

Contrapôs que «os que não querem mais suportar este País corrupto, querem um País decente, onde os seus impostos sejam respeitados e não sejam roubados pelos políticos corruptos, tem que lutar na sua candidatura».

O candidato presidencial madeirense sublinhou que esta «é uma candidatura para ir até ao fim, não é um "fait-divers", nem uma candidatura de âmbito regional».

José Manuel Coelho afirmou ainda que, na questão dos debates televisivos que terminam hoje, pretende participar à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e «exigir igual tratamento de todas as candidaturas presentes à disputa eleitoral».

Defende que «os debates têm de ser reagendados» para poder apresentar as suas ideias «porque se não for assim as eleições não são livres, nem democráticas e o princípio da igualdade não é respeitado».

Argumenta que «os candidatos do sistema, apoiados pelos partidos que têm criado políticos que só têm roubado o povo português, fizeram os debates entre si, em família».

Refere que os debates foram agendados pelos órgãos de informação nacionais quando as candidaturas ainda estavam em preparação e que foi excluído desses debates apesar de na altura já ter anunciado publicamente a sua intenção de entrar na corrida a Belém.

Declara que a sua exclusão neste contexto «é uma ilegalidade, uma falta de ética, pelo que esses debates têm de voltar a ser reagendados para voltar a debater as suas ideias com os candidatos do sistema para o povo português».

Veja o vídeo da candidatura:

(Com a devida vénia ao IOL Diário)

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