Gil Canha alerta que as obras em curso põem em causa a segurança da zona baixa da cidade do Funchal.
“Já se iniciaram as obras na foz das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes, bem como no aterro situado na Avenida do Mar. Hoje na reunião da Câmara Municipal do Funchal (CMF) chamei a atenção para este facto e também chamei a atenção que a câmara do dr. Miguel Albuquerque não pode ficar com meias medidas e deixar as obras avançar”, frisou Gil Canha, hoje em conferência de imprensa.
Na ocasião, o vereador do PND recordou que desde o início a CMF mostrou-se contra a realização das referidas obras, apontando que há pareceres técnicos que indicam que a união das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes poderá resultar – em caso de chuvas fortes – na inundação da parte baixa da cidade do Funchal.
Desta forma, Gil Canha defendeu na reunião camarária de hoje que a autarquia funchalense deve “embargar imediatamente” as obras em questão. “Caso a câmara não tenha autoridade para proceder ao embargo deve, pelo menos, avançar com uma providência cautelar no tribunal administrativo do Funchal, tendo como objetivo acautelar os interesses da cidade”, declarou.
Porém, o vereador do PND está convicto que a CMF “nada vai fazer” para impedir o prosseguimento das obras. “Apercebi-me na reunião de câmara de hoje, por parte do dr. Bruno Pereira (vice-presidente), que a partir de agora até vai haver uma colaboração institucional entre a autarquia e o Governo Regional no sentido da conclusão aquelas obras. Ora, a câmara não pode ser cúmplice de uma situação em que ela é a primeira prejudicada, porque no caso de acontecer novas cheias poderá haver graves problemas na cidade do Funchal”, advertiu.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)
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