O PND escolheu o Banco de Portugal como cenário para denunciar aquele que considera ser uma espécie de dogma da Zona Franca, que ninguém quer explicar.
João Welsh lembra que o presidente do Governo Regional fala de uma conspiração internacional conra a Zona Franca, numa clara manobra de "atirar areia para os olhos dos madeirenses". Em causs está uma razão muito mais simples, que tem dificultado as negociações e que se prende com o facto da empresa que gere a Zona Franca ter sido entregue, na sua maior parte, a privados. "Em qualquer Zona Franca normalmente é o governo que faz esse trabalho e que arrecada, por essa via, receitas através do que seria, neste caso, o Centro Internacional de Negócios".
Na Madeira, contudo, João Welsh diz que 75% desse negócio vai para privados, numa situação que a Europa diagnosticou, não entendendo que algo que devria benefciiar a Região, está a beneficiar privados. "Parece que ninguém quer falar sobre isto, parece que gera incómodo ao Governo nacional e o Governo da Madeira não tem justificação para dar sobre a circunstâncias de estas receitas serem entregues na sua maioria a privados", sublinha, realçando ser mais fácil falar em conspirações e em outras coisas para não falar no que realmente importa.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
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