sábado, setembro 29, 2012

Câmara do Funchal transformada "num albergue espanhol"


A Câmara Municipal dio Funchal está transformada “num albergue espanhol”, afirmou esta tarde o vereador do PND, Gil Canha no âmbito de uma acção realizada em frente ao edifício da autarquia.
Gil Canha alertou para os prejuízos que o “combate feroz pela sucessão no PSD-Madeira” está a ter a nível do funcionamento da autarquia. 
“Esse combate feroz está a prejudicar o funcionamento e até as próprias decisões da Câmara. Nós temos visto nos últimos tempos decisões em que ora uma facção diz uma coisa, ora outra facção diz outra”. A Câmara do Funchal
O vereador do Partido da Nova Democracia criticou também a atitude de Bruno Pereira ao aceitar ser o candidato de Jardim para as próximas autárquicas, um acto que considerou ser uma traição para a restante vereação. 
O “colapso do PSD-Madeira” está a levar a Câmara atrás”, diz Gil Canha, acrescentando que o “Titanic PSD-Madeira” pode conduzir à perda “de valores que haviam na política e mostra bem o que é geração do Dr. Alberto João Jardim”.
Pior que esta situação é o facto de “não se deslumbrar o mínimo de ética”, o que é grave para o município e a sua população. Existe “um conjunto de situações recombolescas e degradantes em que todos tentam salvar o seu tacho”.
Esta situação, sublinha, não pode continuar, nem a “Câmara do Funchal pode se transformar num albergue espanhol”.


(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

quinta-feira, setembro 27, 2012

PND exige embargo das obras da Avenida do Mar [VÍDEO]

Baltasar Aguiar diz que a Câmara do Funchal tem competências para embargar a obra, tendo em vista a salvaguarda do património camarário.


O PND vai apresentar esta tarde, na Assembleia Municipal do Funchal, uma proposta que visa “convidar” a Câmara Municipal do Funchal a proceder ao embargo imediato das obras de intervenção nos troços terminais da Ribeira de Santa Luzia e da Ribeira de João Gomes.
“Aquela obra vai alargar o leito das ribeiras para domínios que não são da Região mas sim domínios públicos camarários, como é o caso da Praça da Autonomia e o caso da Praça do Largo do Pelourinho. E pior, para prédios que estão inventariados na câmara, como é o caso do parque de estacionamento da Praça da Autonomia. Recordo que esse prédio vale múltiplos milhões de euros e que a expropriação desse edifício saiu muito caro à autarquia”, apontou Baltasar Aguiar, esta tarde em conferência de imprensa.
Desta forma, o líder do PND frisou que a autarquia está a ser bastante afetada por aquela obra na sua própria propriedade. “Ora a lei não permite que a câmara aliene, transmita ou definitivamente abdique da propriedade sem autorização da Assembleia Municipal. Por isso, a câmara tem não só competência para embargar a obra, como tem o dever de o fazer no sentido de assegurar a sua propriedade, bem com de salvaguardar os seus bens patrimoniais”, transmitiu.
Para além da proposta de embargo, o PND irá também apresentar esta tarde um voto de protesto contra Alberto João Jardim. Em causa está o facto do governante ter ontem “ameaçado” meter uma queixa crime contra o vereador do PSD na Câmara Municipal do Funchal, Henrique Costa Neves, devido às suas declarações contra as obras na Avenida do Mar.
“Hoje vamos saber de que lado é que estão os vereadores do PSD. Se aceitam as ameaças do dr. Jardim dirigidas a um dirigente do PSD ou se pelo contrário se põem do lado de uma pessoa que livremente exerce o seu mandato e conscienciosamente faz as suas opções políticas e civis”, concluiu Baltasar Aguiar.

(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

Baltasar Aguiar propõe voto de protesto contra o Governo Regional


Baltazar Aguiar, deputado do PND na Assembleia Municipal do Funchal acaba de propor, na reunião deste órgão autárquico que ainda decorre,  um voto de protesto contra a ameaça do Governo Regional de avançar com um processo-crime contra o vereador Henrique Costa Neves. O deputado municipal do Partido da Nova Democracia propõe que a Assembleia manifeste solidariedade ao vereador que contestou as obras nas ribeiras do Funchal.
O PND também propõe que a Assembleia aprove uma recomendação à vereação para que embargue as obras que sejam feitas em terrenos municipais, nomeadamente na Praça da Autonomia e no Largo do Pelourinho.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

sexta-feira, setembro 21, 2012

Madeira: PND distribui vales de 20 euros



O Partido Nova Democracia (PND) distribuiu vales de 20 euros pelas famílias madeirenses para ajudar na compra de livros e materiais escolares.

O único deputado do partido na assembleia regional da Madeira, Hélder Spínola, justificou a iniciativa com a grande quantidade de dinheiro que o governo madeirense reserva aos partidos.

O PND defende uma redução de 80% nos fundos destinados aos diferentes grupos partidários.

«Essa redução significaria uma poupança anual de quatro milhões de euros que, neste momento, fazem muita falta, nomeadamente para que não faltem refeições e transportes para os alunos, para que não faltem medicamentos no hospital e, até mesmo, para que não falte o pagamento que está em atraso a alguns bombeiros da região», afirmou Hélder Spínola citado pela agência Lusa.

A distribuição de dinheiro foi feita à porta Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal.


(Com a devida vénia à TVI24)

quinta-feira, setembro 20, 2012

PND oferece 4 mil euros amanhã


E mais uma forma de dar outro uso aos dinheiros do 'jackpot' da Assembleia Legislativa da Madeira. Amanhã, às 10h30, dirigentes do PND estarão em frente ao Parlamento para oferecer 4 mil euros em vales de desconto para a compra de manuais e material escolar.
Ao todo, serão oferecidos 200 vales a igual número de pessoas que compareçam na iniciativa do Partido da Nova Democracia. Em contrapartida, o PND exige o BI e o comprovativo de matrícula dos alunos.
Os vales permitem um desconto de 20 euros cada numa papelaria do Funchal para alunos matriculados nos I, II e III ciclos.
O apoio directo às famílias mais carenciadas tem sido a forma encontrada pelo PND de se mostrar contra as significativas quantias que são transferidas para os partidos com representação parlamentar. Com apenas um deputado eleito, o PND já fez diversas acções desta natureza, nomeadamente em Câmara de Lobos e no Funchal. Desta vez, a ajuda vai para as famílias com filhos a estudar.

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Contratação de auditor gera controvérsia na CMF


Pedro Calado vê transparência. Já o PND teme contas 'marteladas'


O processo de contratação da empresa que irá auditar as contas da Câmara do Funchal em 2012 e 2013 teve um mau começo: ganhou quem apresentou a proposta mais cara, à reunião dos vereadores que analisou o procedimento chegou um relatório do júri que é diferente daquele que consta do ajuste directo, foi ocultada a contestação feita pelo concorrente que apresentou a proposta mais barata e o vice-presidente Bruno Pereira quis desfazer dúvidas dos vereadores da oposição com uma garantia que não correspondia à verdade. Hoje, pela terceira semana consecutiva, o assunto volta a estar em discussão na reunião da CMF.
O caso teve início na reunião camarária de 6 de Setembro, quando o vereador Gil Canha (PND) verificou que a autarquia voltava a escolher a KPMG para analisar as contas, "ainda por cima com um preço altíssimo (59 mil euros), o dobro do segundo concorrente, a BDO (28 mil euros), isto numa altura em que muitas famílias madeirenses não têm pão na mesa para dar aos filhos".
O relatório que chegou a essa reunião de vereadores explicava que a primeira decisão do júri fora a de atribuir o contrato à BDO, por ser quem apresentou o preço mais baixo, mas que após reclamação da KPMG, que invocou uma cláusula que prevê a exclusão de propostas com preço anormalmente baixo (40% abaixo do preço base), a adjudicação acabou por ser feita a esta última empresa. Na mesma reunião, Canha manifestou surpresa com o facto de no relatório não constar uma contestação da BDO à sua exclusão, pois, por lei, poderia justificar o preço anormalmente baixo, mas o vice-presidente Bruno Pereira garantiu que não houve qualquer resposta por parte da empresa preterida.
Crime, disse Gil Canha
Já na semana passada, o vereador do PND consultou o processo de ajuste directo nos serviços administrativos da CMF e descobriu um relatório final do júri diferente (com mais informações) daquele que chegara à reunião camarária: "De uma forma deliberada e ardilosa, que na minha opinião toma aspectos criminais, nomeadamente falsificação de documentos e dolosa falsificação de processo administrativo, foram retirados do processo todos os documentos referentes à defesa da BDO e sua argumentação jurídica". "Isto leva a crer que a Câmara do dr. Albuquerque não quer que haja mais alguém a ver as suas contas, o que nos leva a acreditar que as contas da autarquia poderão estar 'marteladas' e que a tão propagada boa saúde financeira não passa de um enorme 'bluff', alimentado pelo presidente da Câmara como paradigma na sua luta contra o descalabro das contas do dr. Alberto João", conclui Gil Canha.

Omissão foi lapso dos serviços
A desconfiança do representante do PND merece o repúdio de Pedro Calado, vereador com o pelouro financeiro na CMF, que o acusa de "má fé" e de "querer levantar um problemão" com um equívoco que poderia ter sido logo corrigido caso o tivesse informado atempadamente. O responsável executivo reconhece que houve um "lapso dos serviços", que enviaram à reunião camarária um relatório final que, afinal, era uma versão preliminar e que, por isso mesmo, omitia a contestação da BDO. Por se encontrar de férias, Pedro Calado não participou na reunião camarária em que o assunto foi analisado e como Bruno Pereira "não está por dentro" de todos os procedimentos concursais, acabou por ser induzido em erro.

Apesar de tudo, o vereador da área financeira garante que o ajuste directo decorreu com transparência e a "prova disso é que o vereador da oposição teve acesso a toda a documentação". Calado afirma que a sua grande prioridade é poupar custos na autarquia e que o contrato de auditoria só não foi adjudicado à empresa com o valor mais baixo porque a lei não o permite. Contesta qualquer intenção de beneficiar a KPMG e, a esse propósito, recorda que no âmbito deste ajuste directo foram convidadas a participar as cinco maiores empresas de auditoria do mercado. Porque pretendia ver dissipadas as dúvidas suscitadas, Pedro Calado decidiu suspender o envio do processo à Assembleia Municipal. Agora, porque entende que está confirmada a legalidade, a adjudicação da auditoria das contas municipais à KPMG regressa à reunião camarária.
Até João Rodrigues pediu explicações
A reunião camarária de quinta-feira passada 'aqueceu', com a confirmação de que havia documentos relativos à contratação do auditor de contas da Câmara que tinham passado ao lado dos vereadores aquando da primeira análise do procedimento, realizada na semana anterior.

Gil Canha, que foi quem denunciou o caso, foi a voz mais crítica. Os outros vereadores da oposição também não esconderam o seu espanto com a existência de dois relatórios finais do júri, com conteúdo diferente. O que já constituiu alguma surpresa foi a veemência com que o vereador João Rodrigues (PSD) exigiu ver a questão esclarecida. Uma posição que foi entendida por alguns dos presentes como sintoma de divergências entre a vereação social-democrata e que pode ser também interpretada como um sinal do posicionamento daquele autarca na corrida interna à liderança do PSD-Madeira, ou seja, alinhado com a candidatura de Alberto João Jardim e contra a de Miguel Albuquerque.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

segunda-feira, setembro 17, 2012

PND quer PGR a investigar festa do PSD-M


Hélder Spínola quer punir utilização de meios públicos na festa social-democrata


O PND, através de uma carta assinada por Hélder Spínola, deputado na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, pretende punir os envolvidos na utilização de meios públicos na festa que o PSD-Madeira realizou recentemente na herdade do Chão da Lagoa.
Baseando-se em notícias publicadas pelo DIÁRIO em tempo oportuno, o deputado da Nova Democracia escreveu à Procuradoria-geral da República com o intuito de dar a conhecer situações que entende serem passíveis de punição criminal.
Em causa está a utilização de um palco que é pertencente ao Governo Regional, com responsabilidade directa da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes. Uma situação que não foi explicada pela tutela, não obstante ter sido interpelada para o efeito pelo nosso matutino.
Acresce ainda o facto de a mesma festa ter merecido a atenção de elementos da Polícia Florestal, devidamente fardados, que asseguraram a vigilância do espaço no interior da herdade do PSD-Madeira.
Situação que, no entender do PND, configura um acto passível de investigação independentemente de a Direcção Regional de Florestas ter justificado o mesmo como um trabalho normal efectuado para além do horário laboral dos visados. Ou seja, confirmou a actuação dos elementos por si tutelados embora considere que o caso não apresenta qualquer ilegalidade.
Em suma, trata-se de acontecimentos que Hélder Spínola quer ver clarificados por quem de direito conforme se pode ler num excerto da carta enviada à Procuradoria-geral a que o DIÁRIO teve acesso e que passamos a citar: "Solicito à Procuradoria-geral da República que despolete, através dos serviços competentes do Ministério Público, os procedimentos de investigação necessários para o esclarecimento da legalidade desta situação e para a responsabilização criminal dos envolvidos na situação noticiada, se a isso levar o apuramento dos factos".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

domingo, setembro 16, 2012

PND apresenta voto de louvor ao RG3



Motivo: O papel do exército no Pico da Cruz e no Pico do Buxo, ao contrário da CMF


O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco,  que chega hoje ao Funchal, vista amanhã o RG3, conforme o DIÁRIO já noticiou. E é aproveitando esse momento que Hélder Spínola, deputado do PND na Assembleia Legislativa regional, vai propor um voto de louvor ao RG3, pela defesa que entende que o Exército português tem feito do Pico da Cruz e do Pico do Buxo, sujeitos a servidão militar. Hélder Spínola diz que este último, principalmente, tem sido alvo de "uma intervenção continuada de reflorestação e protecção do coberto vegetal por parte do Exército, trabalho cujos resultados hoje são visíveis pelo verde que empresa à paisagem do Funchal".
O voto de louvor refere ainda que os picos do Funchal são cones vulcânicos de imenso valor patrimonial que definem a matriz paisagística da cidade do Funchal, mas sublinha que nas últimas décadas, "por incapacidade e desinteresse do executivo da Câmara Municipal do Funchal em respeitar o Plano Director Municipal e reger-se por uma política de adequado ordenamento do território, a maioria destes cones vulcânicos, nomeadamente o Pico das Romeiras, o Pico dos Barcelos e o Pico das Arrudas - São Martinho, foram abafados pelo avanço da construção e de actividades incompatíveis com a protecção dos valores que encerram". Os únicos picos poupados à "invasão  da construção desordenada", afirma, são os atrás referidos. Por isso mesmo, o deputado da Nova Democracia leva ao plenário da Assembleia regional um voto que elogia o papel do Exército ao mesmo tempo que critica a acção da Câmara do Funchal.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND quer embargo das obras da Avenida do Mar



Gil Canha alerta que as obras em curso põem em causa a segurança da zona baixa da cidade do Funchal.


“Já se iniciaram as obras na foz das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes, bem como no aterro situado na Avenida do Mar. Hoje na reunião da Câmara Municipal do Funchal (CMF) chamei a atenção para este facto e também chamei a atenção que a câmara do dr. Miguel Albuquerque não pode ficar com meias medidas e deixar as obras avançar”, frisou Gil Canha, hoje em conferência de imprensa.
Na ocasião, o vereador do PND recordou que desde o início a CMF mostrou-se contra a realização das referidas obras, apontando que há pareceres técnicos que indicam que a união das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes poderá resultar – em caso de chuvas fortes – na inundação da parte baixa da cidade do Funchal.
Desta forma, Gil Canha defendeu na reunião camarária de hoje que a autarquia funchalense deve “embargar imediatamente” as obras em questão. “Caso a câmara não tenha autoridade para proceder ao embargo deve, pelo menos, avançar com uma providência cautelar no tribunal administrativo do Funchal, tendo como objetivo acautelar os interesses da cidade”, declarou.
Porém, o vereador do PND está convicto que a CMF “nada vai fazer” para impedir o prosseguimento das obras. “Apercebi-me na reunião de câmara de hoje, por parte do dr. Bruno Pereira (vice-presidente), que a partir de agora até vai haver uma colaboração institucional entre a autarquia e o Governo Regional no sentido da conclusão aquelas obras. Ora, a câmara não pode ser cúmplice de uma situação em que ela é a primeira prejudicada, porque no caso de acontecer novas cheias poderá haver graves problemas na cidade do Funchal”, advertiu.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

Plataforma de Cidadania quer reduzir despesas diminuindo número de deputados



A Plataforma de Cidadania, coligação formada pelo PPM e PND para as eleições regionais de outubro, defendeu hoje a redução do número de deputados na Assembleia Legislativa dos Açores como forma de reduzir despesas.

"Pretendemos reduzir o número de deputados de 57 para apenas 41. Dessa forma, a Assembleia Legislativa regressará a uma dimensão muito próxima da que se registava em 1976, quando tinha apenas 43 deputados", afirmou Rui Simas, cabeça de lista da Plataforma de Cidadania pelo círculo de S. Miguel, em declarações à Lusa.
Rui Simas, que falava à margem de uma visita à Delegação de S. Miguel da Assembleia Legislativa dos Açores, recordou que foi da Plataforma de Cidadania e de outros grupos de participação cívica que partiu a iniciativa da petição popular contra o aumento para 64 deputados nas eleições de outubro.
Este aumento, que era originado pelo crescimento do número de eleitores inscritos nos Açores, acabou por não se concretizar, tendo o parlamento regional aprovado legislação específica com esse objetivo.
A Plataforma de Cidadania apresentou hoje um conjunto de medidas para "melhorar o funcionamento do parlamento e reduzir as respetivas despesas", estimando que permitam uma poupança anual superior a dois milhões de euros.
Uma dessas propostas visa alterar a dimensão dos círculos eleitorais de ilha, que passariam a eleger apenas 18 deputados, passando o círculo de compensação dos atuais cinco para 23 deputados.
"Esta alteração aumenta a proporcionalidade do sistema, mantém a eleição de deputados por ilha e permite reduzir muito significativamente as despesas do parlamento", afirmou Rui Simas, assumindo o compromisso de apresentar esta proposta no início da próxima legislatura.
A Plataforma de Cidadania pretende ainda acabar com as reuniões presenciais das comissões parlamentares, que passariam a ser realizadas por teleconferência, evitando despesas de deslocação dos deputados.
Por outro lado, defende que as sessões plenárias da Assembleia Legislativa, que decorrem na Horta, Faial, devem "iniciar-se obrigatoriamente" na segunda-feira e terminar na sexta-feira, os intervalos regimentais devem ser impedidos e a agenda de trabalho deve passar a incluir "um número muito maior de diplomas, de forma a aumentar a produtividade".
(Com a devida vénia à RTP)

Plataforma de Cidadania assume objetivo de ser a terceira força política na região



A Plataforma de Cidadania, coligação formada pelo PPM e PND para as eleições regionais de outubro, assumiu hoje o objetivo de se tornar a terceira força política nos Açores, mas não se comprometeu com a viabilização de nenhum governo.
“Estamos a conseguir uma adesão absolutamente esmagadora”, afirmou Beatriz Feijó, numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, acrescentando que a Plataforma de Cidadania “espera um resultado absolutamente extraordinário”, que a colocará “no restrito grupo das três maiores forças políticas regionais”.
Se estas previsões se confirmarem, a Plataforma de Cidadania poderá surgir como essencial para a viabilização parlamentar de um futuro executivo regional, mas, segundo Rui Simas, ainda é cedo para tratar dessa questão.
“Ainda não conhecemos o programa eleitoral de nenhum partido”, frisou o cabeça de lista da Plataforma de Cidadania pelo círculo de S. Miguel, salientando que um eventual acordo com o PS ou o PSD será sempre decidido pela “bolsa de eleitores”.
Esta bolsa de eleitores, em que se podem inscrever até ao dia das eleições todos os cidadãos interessados, é uma das principais novidades do protocolo hoje apresentado, que visa “garantir a independência da Plataforma de Cidadania perante o PPM e o PND e a prevalência absoluta dos mecanismos da democracia direta”.
“A Plataforma de Cidadania representa uma oportunidade para os cidadãos readquirirem o controlo direto do processo de tomada de decisão coletivo”, salientou Beatriz Feijó, frisando que os futuros deputados regionais deste movimento estarão “obrigados a prestar contas e a publicitar o seu trabalho de forma permanente ao longo de toda a legislatura”.
Segundo Beatriz Feijó, o protocolo hoje apresentado “é a prova incontestável de que os eleitos da Plataforma de Cidadania serão totalmente independentes de qualquer direção partidária”.
Nos termos do protocolo, o PPM e o PND “forneceram o suporte institucional necessário que tornou possível a candidatura da Plataforma de Cidadania, abdicando de condicionar o programa eleitoral que será apresentado a sufrágio”, além de se “comprometerem a respeitar integralmente a autonomia do futuro Grupo Parlamentar da Plataforma de Cidadania”.
Os deputados que vierem a ser eleitos estarão apenas condicionados pelo programa eleitoral e pelas orientações emanadas da bolsa de eleitores, que definirá o sentido de voto da bancada parlamentar.
“O deputado da Plataforma de Cidadania terá sempre em conta no plenário da Assembleia Legislativa dos Açores a posição definida e votada maioritariamente pela bolsa de eleitores”, cujos membros receberão todas as iniciativas legislativas de forma a que se possam pronunciar sobre elas.
Este protocolo foi assinado por Paulo Estêvão, presidente do Partido Popular Monárquico (PPM), Joel Viana, secretário-geral do Partido da Nova Democracia (PND), e Rui Simas, da Plataforma de Cidadania.

(Com a devida vénia ao Açoriano Oriental)

segunda-feira, setembro 10, 2012

PND acusa Governo de entregar Zona Franca a privados


O PND escolheu o Banco de Portugal como cenário para denunciar aquele que considera ser uma espécie de dogma da Zona Franca, que ninguém quer explicar.
João Welsh lembra que o presidente do Governo Regional fala de uma conspiração internacional conra a Zona Franca, numa clara manobra de "atirar areia para os olhos dos madeirenses". Em causs está uma razão muito mais simples, que tem dificultado as negociações e que se prende com o facto da empresa que gere a Zona Franca ter sido entregue, na sua maior parte, a privados. "Em qualquer Zona Franca normalmente é o governo que faz esse trabalho e que arrecada, por essa via, receitas através do que seria, neste caso, o Centro Internacional de Negócios".
Na Madeira, contudo, João Welsh diz que 75% desse negócio vai para privados, numa situação que a Europa diagnosticou, não entendendo que algo que devria benefciiar a Região, está a beneficiar privados. "Parece que ninguém quer falar sobre isto, parece que gera incómodo ao Governo nacional e o Governo da Madeira não tem justificação para dar sobre a circunstâncias de estas receitas serem entregues na sua maioria a privados", sublinha, realçando ser mais fácil falar em conspirações e em outras coisas para não falar no que realmente importa.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

PND “leva aterro” à União Europeia



Gil Canha diz que não vai permitir que o GR utilize verbas da União Europeia para a construção do cais acostável.


Gil Canha, vereador do PND, na autarquia do Funchal anunciou esta tarde, em conferência de imprensa, que o seu partido está a tomar diligências junto do grupo parlamentar no Parlamento Europeu para impedir que a União Europeia envie verbas para a Madeira para a construção do cais acostável para cruzeiros.
“Estamos a tomar providências junto do grupo parlamentar de que fazemos parte no Parlamento Europeu para que este peça imediatamente à União Europeia que não mande fundos para a loucura do drº Alberto João Jardim”, explicou. Gil Canha considera que a construção do cais acostável, no aterro, à revelia da autarquia funchalense, é uma maneira do Governo Regional “alimentar as empresas amigas do drº Alberto João Jardim e amigas do regime jardinista”. O vereador da Nova Democracia diz que as empresas de construção civil que vão intervir no cais acostável são grandes empresas que trabalham com grandes estruturas de engenharia pesada que não vão trazer mais dinheiro para a economia regional.
“O governo não tem dinheiro recorre à Lei de Meios e a União Europeia para lhe vir auxiliar numa loucura que tem como objetivo financiar as grandes empresas de construção civil porque aquilo não dá emprego às pessoas da Madeira pois são obras de engenharia pesada”, criticou, acrescentando que o objetivo do “GR é desviar o dinheiro que foi direcionado para a catástrofe de 20 de fevereiro de 2010 para as suas megalomanias, no caso, do aterro um cais acostável para navios de cruzeiro”, apontou.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

quinta-feira, setembro 06, 2012

PND: Jardim tem feito um “discurso do ódio”

Eduardo Welsh acusa o líder regional de encenar uma teoria da conspiração.


A propósito do episódio verificado na Festa da Uva, em que atiraram um copo de cerveja ao presidente do Governo Regional, o Partido da Nova Democracia disse hoje que é o que acontece a quem engana o povo.
“Ele tem de ter muito cuidado. É natural que as pessoas se revoltem quando descobrem que têm sido usadas para ele se manter no poder. As pessoas estão muito insatisfeitas e sentem-se enganadas com a atual situação”.
Eduardo Welsh acrescentou mesmo que o líder do Governo tem feito um discurso do ódio para distrair a população. “O Jardim não fala de política, ele faz um discurso do ódio, em que acusa todos de conspirarem contra a Madeira”. Um discurso que lhe convém para “intrujar os madeirenses”.
Enquanto que a população passa por dificuldades sociais e económicas, os amigos do regime continuam, esses sim, “a comprar ao desbarato”. Ao contrário das acusações que são proferidas contra a oposição.
A Nova Democracia, na ação política realizada hoje em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, reforçou os alertas para que a população não se deixe enganar pelas artimanhas de Alberto João Jardim.
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)

terça-feira, setembro 04, 2012

Banho de cerveja é resultado do "discurso de ódio" feito por Jardim



Eduardo Welsh (PND) acha que presidente "deve ter cuidado" com o que diz ao povo


O banho de cerveja que o presidente do Governo Regional teve no passado fim-de-semana na Festa da Uva, no Porto da Cruz, é a consequência "natural" do "discurso de medo e ódio" que Alberto João Jardim tem feito ao longo de mais de 30 anos. Esta é a convicção de Eduardo Welsh, dirigente do PND, e foi manifestada numa conferência de imprensa realizada esta manhã, junto à Assembleia Legislativa da Madeira.
"O presidente do Governo, quando levou aquele banho de cerveja, achou por bem acusar o DIÁRIO de fazer um discurso de ódio, mas o discurso de ódio é ele que faz há mais de 30 anos. Ele não fala de política, fala de inimigos, traidores e sabotadores da Madeira, de estrangeiros, 'personas non gratas', que querem explorar o povo. Isto não é um discurso que se faz em democracia, é um discurso que se faz em ditaduras e tem muitas semelhanças com os discursos dos nazis. É um discurso que serve para incentivar o medo, a violência e o ódio. Esse discurso é só feito para intrujar as pessoas, para insinuar uma espécie de teoria da conspiração. Naturalmente, quando as pessoas percebem que têm sido usadas durante tanto anos, esse discurso pode se virar contra o próprio Jardim. Ele deve tomar muito cuidado", declarou o representante do PND.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

segunda-feira, setembro 03, 2012

PND pede ao Ministro da Administração Interna que pergunte a Jardim onde está o dinheiro das multas


O pedido foi feito pelo PND através de uma mensagem endereçada ao gabinete do Ministro de Administração Interna. Hélder Spínola pediu a Miguel Macedo, que está na Madeira a participar nas comemorações do 134º aniversário da PSP, que faça uma pergunta ao presidente do Governo Regional: "o que foi feito aos 7 milhões de euros arrecadados pela PSP-Madeira em multas de trânsito desde 2009?”
Em comunicado, o PND revela que "apesar do funcionamento da Polícia de Segurança Pública na Madeira ser totalmente suportado pelo orçamento de Estado, as verbas arrecadadas através das multas de trânsito, aplicadas pela própria PSP-Madeira, vão integralmente para os cofres do governo regional de Alberto João Jardim". "A partir de 2009, já terão sido arrecadados 7 milhões de euros em multas por infração ao Código de Estrada, não se sabendo onde e em quê está a ser aplicado este dinheiro", lê-se no documento que adianta, "sabe-se apenas que nada está a reverter para a melhoria das condições de trabalho dos agentes da Polícia de Segurança Pública que actuam na Madeira e que muito se queixam das esquadras degradadas, da frota automóvel envelhecida e dos atrasos no pagamento dos gratificados".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)