Dirigentes do Partido da Nova Democracia (PND) utilizaram esta manhã uma chaimite militar para “libertar das garras do jardinismo” o Jornal da Madeira que, dizem, “continua a ser o símbolo do totalitarismo” nesta região.
Por Tolentino Nóbrega
Com esta acção política comemorativa da revolução - semelhante à desenvolvida há dois anos quando dirigentes daquele partido “ocuparam” a Quinta Vigia, sede da presidência do governo regional, e exigiram a “rendição” de Alberto João Jardim à democracia – o PND pretendia alertar que o “25 de Abril não chegou à Madeira. “Pretendemos também denunciar que o regime, como no passado, continuar a utilizar um jornal, pago pelos contribuintes, para fazer propaganda de um partido totalitário e do seu líder”, justificou Eduardo Welsh.
A revolução de Abril, por recusa do PSD, voltou este ano a não ser celebrado na Assembleia Legislativa da Madeira. Com excepção deste partido e do CDS/PP, os restantes cinco partidos representados no parlamento assinalaram a data com iniciativas próprias.
Fora do âmbito partidário, estão previstas duas iniciativas para recordar Abril: uma sessão promovida pelo Sindicato dos Professores em Machico, será orador o padre Martins Júnior, ex-deputado regional independente eleito pela UDP e antigo presidente da câmara de Machico, outra organizada nesta localidade sob o lema “Cidadãos por Machico, Terra de Abril”.
(Com a devida vénia ao Público)
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