Em cima de um carro funerário tranformado em palco de comício e apresentado pelo personagem 'Manuel Bexiga' - seu 'mamatário' oficial -, José Manuel Coelho iniciou, esta manhã, á porta do Mercado dos Lavradores, no Funchal, a recolha de assinaturas para concorrer às eleições presidenciais de Janeiro.
O deputado do PND conseguiu atrair a atenção demais de um acentena de madeirenses e reforçou os três vectores da sua candidatura: combate à corrupção, denúncia dos salários milionários dos políticos e combate a uma "justiça corrupta", criada pela ditadura salazarista.
Com muito humor à mistura, fez referência a várias situações de corrupção, como os casos Apito Dourado e Face Oculta e até o caso do ex-vereador Rui Marote, absolvido por um tribunal do Funchal, mas que Coelho acusou de ser "um ladrão" e de ter beneficiado de uma "justiça corrupta".
Os outros candidatos também não foram esquecidos. Cavaco Silva foi acusado de nada fazer enquanto o Governo de José Sócrates "enganava o Povo" e de beneficiar de três reformas e um salário de Presidente da República. Manuel Alegre, a quem reconheceu um passado de luta anti-fascista, foi criticado por se ter "acomodado aos tapetes vermelhos de São Bento". Os outros são "cinzentos" e sem expressão.
Coelho falou com os populares que se juntaram ao mini-comício, tirou fotografias e recebeu, de imediato, algumas dezenas de assinaturas. Terá de reunir um mínimo de 7.500 para formalizar a candidatura.
O deputado do PND garante que a campanha será feita "de Viana do Castelo a Faro", sem esquecer os Açores e a emigração.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
Sem comentários:
Enviar um comentário