José Manuel Coelho, do PND-Madeira, acusa um dirigente do PCP da região se exaltar contra uma acção de campanha
O candidato às eleições presidenciais, José Manuel Coelho, classificou de «anti-democrática e prepotente» a atitude de um dirigente do PCP-M que alegadamente atirou esta sexta-feira para a ribeira a mesa de subscrição de assinaturas do PND-M.
«É uma atitude anti-democrática e prepotente do PCP-M que quer ter a hegemonia da oposição na Madeira, o camarada Quintino Costa, exaltado com a nossa presença, aqui, no Mercado dos Lavradores, numa acção de recolha de assinaturas para a subscrição da nossa candidatura presidencial, pegou na nossa mesa e atirou-a para o leito da ribeira de João Gomes», contou, à Agência Lusa, José Manuel Coelho.
A acção do PND-M, que não tinha som mas apenas o convite às pessoas para subscrever a candidatura de José Manuel Coelho, processou-se à entrada do Mercado dos Lavradores, no Funchal, nas proximidades de uma outra iniciativa do PCP-M (cerca de três metros) contra as medidas de austeridade em Portugal e na Madeira.
«Revela um nervosismo do PCP, foi um acto provocatório, nem o PSD-M se atrevia a tanto, ninguém tem o monopólio da defesa dos pobres e oprimidos», disse.
José Manuel Coelho lembra que a «via pública não é propriedade de ninguém, é de todos».
A candidatura do PND-M colocou, depois, uma outra mesa de assinaturas nas traseiras do Mercado onde procedeu a nova operação de angariação: «não queremos problemas porque a nossa luta é a mesma, já temos cerca de 3.000 das 7.500 exigidas por lei e vamos prosseguir o nosso trabalho», concluiu.
O coordenador regional do PCP-M, Edgar Silva, em declarações à Lusa, desmentiu, por seu lado, o sucedido: «eu estou aqui desde as 08:00 horas na iniciativa 24 horas de protesto, não tenho qualquer conhecimento de incidentes, isso é completamente falso».
(Com a devida vénia ao Diário IOL)
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