Um zepelim com lemas do Partido da Nova Democracia foi ontem alvejado, tendo ficado impedido de sobrevoar a festa promovida pelo PSD/Madeira. A PJ está a investigar o incidente.
Três tiros de arma de calibre proibido, vindos do nada, abateram o zepelim (dirigível) com que o PND, Partido da Nova Democracia, pretendia sobrevoar o recinto da festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, por altura dos discursos, ou seja, por volta das 14.30. A Política Judiciária está a investigar o caso tendo-se deslocado ao local.
De acordo com Eduardo Welsh, dirigente do PND, tudo aconteceu dez minutos antes das intervenções quando "fazíamos os primeiros testes", disse ao DN. Posicionados no lado norte do Chão da Lagoa, Gil Canha, Eduardo Welsh e o deputado Baltazar Aguiar colocaram no ar o aparelho de sete metros e dois motores até que "fomos surpreendidos. Ouvimos tiros e de repente apercebemo-nos que o zepelim tinha sido atingido por uma arma de fogo. Houve pessoas que viram, estavam em piqueniques", referiu.
"Pergunto qual era o objectivo de alguém descolar-se ao Chão da Lagoa com uma carabina de 21 milímetros? Depois dos acontecimentos e devido à dimensão (sete metros) e características do dirigível não quisemos arriscar a novo lançamento uma vez que poderia acontecer algo de errado. Não havia segurança. Poderia cair e atingir pessoas", afirmou.
O dirigível foi comprado na Sérvia, apurou o DN. Já Gil Canha avança com uma dúvida e lembra que Alberto João Jardim, no passado dia 22, durante o debate da proposta do PSD/M de revisão constitucional, fez uma alusão a esta iniciativa do PND "feita para chatear o PSD". Pelo visto houve fuga de informação. "Nós vamos pedir as gravações ao parlamento e se confirmar que o dr. Jardim disse que havia maneiras de deitar o zepelim abaixo... passa a ser o suspeito número um", referiu. O objectivo do PND era criar um facto político. O aparelho tinha inscrito num dos lados, em letras garrafais "PND voa mais alto"; no outro " Olho na Ladroagem". Tudo isto terá sido preparado não só para irritar Jardim mas também para causar impacto na visita de Manuela Ferreira Leite, que acabou por não se concretizar, mas que contou com jornalistas vindos de Lisboa com directos assegurados. Aliás, não terá sido por acaso que no discurso da festa, Jardim falou da "Madeira Velha" e da família Hintom a qual pertence Eduardo Welsh, um dos grandes proprietários da ilha antes da revolução, e que há anos está em guerra com o governo regional devido a expropriações.
Três tiros de arma de calibre proibido, vindos do nada, abateram o zepelim (dirigível) com que o PND, Partido da Nova Democracia, pretendia sobrevoar o recinto da festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, por altura dos discursos, ou seja, por volta das 14.30. A Política Judiciária está a investigar o caso tendo-se deslocado ao local.
De acordo com Eduardo Welsh, dirigente do PND, tudo aconteceu dez minutos antes das intervenções quando "fazíamos os primeiros testes", disse ao DN. Posicionados no lado norte do Chão da Lagoa, Gil Canha, Eduardo Welsh e o deputado Baltazar Aguiar colocaram no ar o aparelho de sete metros e dois motores até que "fomos surpreendidos. Ouvimos tiros e de repente apercebemo-nos que o zepelim tinha sido atingido por uma arma de fogo. Houve pessoas que viram, estavam em piqueniques", referiu.
"Pergunto qual era o objectivo de alguém descolar-se ao Chão da Lagoa com uma carabina de 21 milímetros? Depois dos acontecimentos e devido à dimensão (sete metros) e características do dirigível não quisemos arriscar a novo lançamento uma vez que poderia acontecer algo de errado. Não havia segurança. Poderia cair e atingir pessoas", afirmou.
O dirigível foi comprado na Sérvia, apurou o DN. Já Gil Canha avança com uma dúvida e lembra que Alberto João Jardim, no passado dia 22, durante o debate da proposta do PSD/M de revisão constitucional, fez uma alusão a esta iniciativa do PND "feita para chatear o PSD". Pelo visto houve fuga de informação. "Nós vamos pedir as gravações ao parlamento e se confirmar que o dr. Jardim disse que havia maneiras de deitar o zepelim abaixo... passa a ser o suspeito número um", referiu. O objectivo do PND era criar um facto político. O aparelho tinha inscrito num dos lados, em letras garrafais "PND voa mais alto"; no outro " Olho na Ladroagem". Tudo isto terá sido preparado não só para irritar Jardim mas também para causar impacto na visita de Manuela Ferreira Leite, que acabou por não se concretizar, mas que contou com jornalistas vindos de Lisboa com directos assegurados. Aliás, não terá sido por acaso que no discurso da festa, Jardim falou da "Madeira Velha" e da família Hintom a qual pertence Eduardo Welsh, um dos grandes proprietários da ilha antes da revolução, e que há anos está em guerra com o governo regional devido a expropriações.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias)
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