O deputado único do PND/Madeira, Baltasar Aguiar, afirmou hoje que «é infundada» a queixa do PSD/M contra o PND pela tentativa de fazer um dirigível sobrevoar o Chão da Lagoa durante a festa anual dos sociais-democratas.
Baltasar Aguiar rejeitou as acusações do PSD/M relativas aos eventuais perigos para a segurança das pessoas pelo uso do zepelim do partido no passado domingo.
Em conferência de imprensa, o dirigente regional do PND pronuncia-se sobre o anúncio do PSD/M que iria apresentar queixa nas instâncias judiciais por causa da utilização daquele dirigível nas serras da Madeira, considerando que pôs em causa a segurança das pessoas.
O PND pretendida fazer o zepelim sobrevoar o planalto do Chão da Lagoa, durante as intervenções políticas da festa anual do PSD/M que reuniu naquele local, de acordo com a organização, cerca 40 mil pessoas, mas o dirigível foi alegadamente atingido por tiros de carabina.
«O dirigível é um equipamento super-seguro, é utilizado um gás amigo do ambiente, não inflamável, pelo que oferece toda a segurança», salientou.
Deu como exemplo o facto deste tipo de equipamento ser utilizado em muitos eventos e iniciativas, como no estádio da Luz (Benfica) e num piquenique modelo da GreenZepelim que contou com a participação de mais de 20 mil pessoas.
«[O dirigível] foi atingido por dois tiros de carabina, calibre 1.22, uma arma proibida, que fizeram quatro buracos e levou 20 minutos a descer e perder a capacidade de voo», diz o deputado.
Baltasar Aguiar adiantou que o PND dispunha de meios para «fazer a reparação rápida do dirigível e voltar a pô-lo a voar, mas optou por não fazê-lo por temer que viessem mais tiros, um ataque em força a partir do solo».
«O PND não teme processo nenhum. A queixa não tem qualquer fundamento, sendo apenas um pretexto para dar de ganhar a alguns advogados próximos do Governo Regional, em tempo de crise», declarou.
Baltasar Aguiar argumenta que «o dirigível é apenas perigoso para Alberto João Jardim, quando passa por ele faz faísca».
O deputado garantiu que o PND vai «continuar a usar o zepelim em todos os eventos e iniciativas consideradas oportunas e convenientes, não excluindo levá-lo até o Porto Santo. Vamos utilizá-lo nas acções políticas nesta campanha».
Sublinhou que «o equipamento está equiparado ao aeromodelismo, não está sujeito a licenciamentos, devendo a sua utilização se apenas pré-avisada ao Instituto Nacional de Aviação Civil, serviço que não está regionalizado».
A Policia Judiciária está a investigar os alegados disparos não identificados ocorridos contra o zepelim do PND.
(Com a devida vénia ao Semanário SOL)
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