“O CDS procurou ter, sempre, uma postura dialogante com o regime e quer substituir este regime por uma coligação entre o CDS e o PSD". A afirmação é de Baltazar Aguiar e foi feita numa conferência de imprensa, ao final da manhã, em que o dirigente do PND acusou o partido de José Manuel Rodrigues de preferir acordos com os social-democratas do que com a "oposição democrática" madeirense.
“Há mais de dez anos saí do CDS-PP, mas o que posso dizer é que tenho muita satisfação por ter tomado esse passo, porque olho com um desgosto para aquilo que se passou e está a passar no CDS que é um partido totalmente rendido ao jogo dos lugares, da mera discussão pelo poder e que não tem um único combate cívico", acusa.
Baltazar Aguiar acusa o CDS-PP de, nos últimos dez anos, ter estado “por detrás e ao lado das decisões mais complicadas deste Governo Regional" e recorda que José Manuel Rodrigues, quando assumiu a liderança do partido, deixou claro que "não se discutiam as obras e esteve sempre ao lado das grandes obras do dr. Jardim que nos levaram à tragédia em que estamos".
O dirigente do PND também acusa os democratas-cristãos de, na Câmara do Funchal, terem pactuado com "as grandes negociatas" e dá como exemplo os casos do Savoy e do Funchal Centrum.
“O que peço aos madeirenses é que reflictam bem no que se passou nos últimos dias, em que o CDS decidiu jogar aos congresso e deitar abaixo um país, tudo em nome de lugares e interesses político-partidários. Reflictam bem se vale a pena continuar a apostar em partidos que usam o poder apenas como o fim em sim mesmo de toda a sua actividade política", sublinha.
Baltazar Aguiar desafia os madeirenses a perceberem as razões que terão levado José Manuel Rodrigues a ficar de fora da coligação 'Mudança' que conta com seis partidos da oposição
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
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