segunda-feira, março 04, 2013

PND quer implementar Banco de Medicamentos na Madeira


O PND quer implementar, na Região, o Banco de Medicamentos, medida que já vigora no continente e que visa aproveitar medicamentos que são desperdiçados pela indústria farmacêutica para benefício dos idosos mais carenciados.
Hoje de manhã, em conferência de imprensa, o deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira, Hélder Spínola, referiu que o projecto de resolução sobre esta matéria já foi entregue na passada quinta-feira e que estranha a existência de uma "incoerência do ponto de vista da análise regional". Como explicou, enquanto o Governo Regional afirma que este Banco de Medicamentos não é necessário para a Região, a autarquia do Funchal já veio a público manifestar preocupação pelo facto de muitos idosos terem de optar entre a compra de comida e de medicamentos.
Hélder Spínola vincou que "não se admite" que uma medida que já existe a nível nacional, e que se pode estender à Madeira "sem custos", ainda não tenha sido implementada na Madeira, uma vez que iria permitir a resolução de "problemas sociais gravíssimos".
Recorde-se que, no âmbito do Programa de Emergência Social, o Governo da República adoptou esta medida que visa beneficiar pessoas carenciadas, em particular idosos. O Banco de Medicamentos, protocolado entre o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, a APIFARMA, o Infarmed e a União de Misericórdias Portuguesas, em Novembro de 2012, fará uso dos medicamentos que têm vindo a ser desperdiçados pela indústria farmacêutica por, devido a regras legais, não poderem continuar no circuito comercial quando estão a seis meses do termos do prazo de validade. Segundo o deputado do PND, estes medicamentos, como ainda têm um prazo de validade alargado, em vez de serem destruídos, podem ser encaminhados para o Banco de Medicamentos, o que possibilitará a utilização por parte dos idosos em dificuldades.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias-Madeira)

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