quinta-feira, setembro 16, 2010

Gil Canha acusa CMF de falsificar acta de reunião











Vereador do PND não gostou de solução encontrada e ataca o PCP

"É um perfeito absurdo emendar um erro com outro erro ainda maior. A acta é um documento público. Não se pode mentir nem falsificar ou omitir factos ocorridos na reunião, pois isso é crime." Esta é a reacção do vereador do PND, na Câmara do Funchal, a propósito da solução encontrada para contornar a presença indevida de Eduardo Welsh na reunião da semana passada.
A solução, que consta da proposta de acta que hoje é submetida à vereação, coincide com a sugerida pelo vereador do PCP, Dírio Ramos. Foi 'marcada' falta a Gil Canha, recusada a substituição por Eduardo Welsh, por questões legais, e ignorada a presença deste na reunião.
"O que tem de ser feito na reunião de amanhã (hoje) é o elenco camarário anular as intervenções e as votações de Eduardo Welsh, realizadas nessa reunião, e está o caso resolvido, e não falsificar ou adulterar documentos como quer fazer a câmara a conselho de Dírio Ramos."
Gil Canha explica que foi de férias, mas que, quatro dias antes, apresentou a Albuquerque um documento solicitando a sua substituição pelo segundo da lista. "Graças ao eng. Dírio, que é uma espécie de Poirot, é que se descobriu o erro".
O ataque ao PCP e, em especial, a Dírio Ramos sobe ainda de tom: "É engraçado que ele ande de cócoras inspeccionando formigas debaixo dos tapetes da Câmara, quando lhe passam verdadeiros elefantes por detrás das costas". Gil Canha acrescenta: "O PCP não tem água que se lave, esses cavalheiros alternam de duas em duas reuniões, uma verdadeira salsada." Os vereadores, ao que afirma Gil Canha, chegam a contradizer-se e a dar o dito pelo não dito. "Infelizmente, com estas atitudes, reduzem as reuniões da CMF a uma espécie de albergue espanhol."

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

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