sexta-feira, outubro 09, 2009

'Dolce Vita' arruinou comércio do Funchal











O Partido da Nova Democracia continuou ontem a sua campanha de denuncia de situações que, alegam, indiciar corrupção, desta feita apontando o 'dedo' ao projecto do centro comercial Dolce Vita, na baixa do Funchal.O candidato do PND-Madeira àquela Câmara Municipal, Gil Canha lembrou este caso - cuja construção gerou muita polémica, não só na fase da demolição do antigo engenho de cana do Hinton, como na sua construção, cuja volumetria excederia o projecto original e, por isso, esteve embargado judicialmente -, para referir que o 'Dolce Vita' é uma espécie de "buraco negro, que absorve toda a economia da cidade do Funchal e põe em causa o comércio tradicional", acusou.Em declarações à comunicação social, Gil Canha referiu-se a estatísticas que dizem que, "sempre que se faz um centro comercial, perde-se à volta de um emprego e meio no comércio tradicional", para assim acusar as "más políticas da Câmara" liderada por Miguel Albuquerque. "A Câmara Municipal do Funchal nunca fez uma carta de ordenamento comercial. E, como não há um ordenamento na maneira como se irá desenvolver o comércio do Funchal, acontecem estas tragédias", reforçou. Para a candidatura da Nova Democracia, que se propõe a alcançar um inédito mandato na vereação da Câmara - Funchal elege 11 vereadores no total -, o objectivo passa por lutar contra estas situações e decisões, que fazem da cidade capital da Região Autónoma uma aglomerado "desertificado e desequilibrado", com lojas e comércio em geral a terem, agora, "dificuldades em pagar os senhorios que lhes arrendam os espaços e estes, não recebendo esse dinheiro também não vão manter os prédios. Ou seja, a cidade está a entrar em colapso e a culpa é Dr. Albuquerque e destas vereações do PSD que, ao longo dos anos, foram desertificando a nossa cidade", concluiu.




(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

1 comentário:

Názaro Nunes disse...

Estes panilhas estão contra tudo e contra todos!
Estão contra as estradas (ainda me lembro da "aventura" que era só para chegarmos à Calheta), estão contra todas as obras públicas realizadas pelo GR, contra o investimento privado... então afinal o que é que estes panilhas querem?!!!
Resposta: protagonismo. Mai nada!