Na mesma hora em que a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) encontrava-se reunida com os responsáveis pela empresa Naviera Armas, com vista a discutirem as regras do licenciamento nas operações de carga e descarga no Porto do Funchal, o Partido da Nova Democracia (PND) convocou uma conferência de imprensa para manifestar a sua solidariedade com a empresa espanhola relativamente aos últimos acontecimentos que ocorreram no porto da capital madeirense.
“A operação do Naviera Armas veio desvendar o roubo que os madeirenses têm sido sujeitos ao longo destes anos, pois vemos que há uma situação monopolista na operação portuária e vemos, ainda, que há uma concertação de preços relativamente aos armadores. Com a operação do Armas verificamos que transportar carga ficou muito mais barato”, salientou o dirigente do PND, Gil Canha. Esta é a altura ideal, complementou aquele político, “para o povo madeirense saber que estamos a ser explorados na questão do transporte marítimo de produtos para a Madeira”. Gil Canha referiu, também, que espera que o governo regional defenda os interesses do povo madeirense e “não se deixe vergar aos interesses dos armadores, nem do operador portuário que tem o monopólio da operação”. JT
(Com a devida vénia ao Diário Cidade)
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