segunda-feira, agosto 20, 2012

PND não quer levar a CDS "a reboque"


"Pelo andar da carruagem daqui a dias vamos ter o Sr. José Manuel Rodrigues a se barricar nas instalações do JM, a pôr em risco a sua integridade física nas inaugurações eleiçoeiras do dr. Jardim, ou mesmo a cirandar pela Região num carro funerário". É assim, com alguma ironia, que Gil Canha comenta as acções recentes do CDS-PP que considera cópias de iniciativas do Partido da Nova Democracia. O dirigente do PND e vereador na Câmara Municipal do Funchal acusa os democratas-cristãos de imitar, "de uma forma até descarada", várias iniciativas do seu partido. Gil Canha recorda que o PND distribuiu os dinheiros do 'jackpot' da Assembleia Legislativa e logo a seguir o CDS fez o mesmo, "mas em valores proporcionalmente mais baixos". Da mesma forma, lembra que todos os anos o seu partido "ataca as 'datchas' (casas do Governo no Porto Santo) de Jardim propondo a sua venda". Recentemente o CDS defendeu a venda das casas do Governo Regional, onde Jardim passa férias. O dirigente do PND reclama a autoria das propostas para a proibição de inaugurações em período eleitoral e acusa o CDS de "qual macaquinho imitador", apresentar uma proposta idêntica na Assembleia Regional. "Somos um partido pequeno e frágil, pelo que para nós é uma grande responsabilidade e um insuportável fardo levar a reboque o CDS do sr. Paulo Portas, mais os seus famigerados submarinos e 40 mil documentos surripiados ao Ministério da Defesa", afirma. O PND, segundo Gil Canha, não tem capacidade para "rebocar" um partido da dimensão do CDS. "Peçam-nos tudo, mas não obriguem a nossa pequena canoa a carregar pesadíssimo batelão, cheio de portas e alçapões, que alguns apelidam de PP".

(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

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