"Pelo andar da carruagem daqui a dias vamos
ter o Sr. José Manuel Rodrigues a se barricar nas instalações do JM, a pôr em
risco a sua integridade física nas inaugurações eleiçoeiras do dr. Jardim, ou
mesmo a cirandar pela Região num carro funerário". É assim, com alguma
ironia, que Gil Canha comenta as acções recentes do CDS-PP que considera cópias
de iniciativas do Partido da Nova Democracia. O dirigente do PND e vereador na
Câmara Municipal do Funchal acusa os democratas-cristãos de imitar, "de
uma forma até descarada", várias iniciativas do seu partido. Gil Canha
recorda que o PND distribuiu os dinheiros do 'jackpot' da Assembleia
Legislativa e logo a seguir o CDS fez o mesmo, "mas em valores
proporcionalmente mais baixos". Da mesma forma, lembra que todos os anos o
seu partido "ataca as 'datchas' (casas do Governo no Porto Santo) de
Jardim propondo a sua venda". Recentemente o CDS defendeu a venda das
casas do Governo Regional, onde Jardim passa férias. O dirigente do PND reclama
a autoria das propostas para a proibição de inaugurações em período eleitoral e
acusa o CDS de "qual macaquinho imitador", apresentar uma proposta
idêntica na Assembleia Regional. "Somos um partido pequeno e frágil, pelo
que para nós é uma grande responsabilidade e um insuportável fardo levar a
reboque o CDS do sr. Paulo Portas, mais os seus famigerados submarinos e 40 mil
documentos surripiados ao Ministério da Defesa", afirma. O PND, segundo
Gil Canha, não tem capacidade para "rebocar" um partido da dimensão
do CDS. "Peçam-nos tudo, mas não obriguem a nossa pequena canoa a carregar
pesadíssimo batelão, cheio de portas e alçapões, que alguns apelidam de
PP".
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
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