O dirigente do Partido da Nova Democracia Eduardo Welsh descreveu ao Presidente da República, Cavaco Silva, um clima de «incitamento explícito à violência» na pré-campanha eleitoral na Madeira, nomeadamente em «inaugurações» do Governo regional.
O PND propôs o dia 9 de Outubro como data para a realização de eleições regionais, numa audiência no Palácio de Belém, em Lisboa, com Cavaco Silva, que esta segunda-feira recebe os partidos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira.
À saída da audiência, Eduardo Welsh disse à Lusa ter falado ao Chefe de Estado da necessidade de decorrerem «eleições livres, justas e esclarecidas na Madeira».
«Falámos nas inaugurações e na utilização política que é feita das inaugurações e também nos termos que são utilizados para fazer política nessas inaugurações, que não são os termos usuais de uma discussão política», afirmou.
Segundo o dirigente do PND, nessas inaugurações são usadas expressões como «quem são os inimigos do povo, quem são os colaboracionistas com os colonialistas de Lisboa, os sabotadores da economia, os fascistas que estão feitos com os comunistas, os socialistas que são traidores».
«Todo um rol de expressões que, realmente, chegam a roçar ao incitamento ao ódio e, por vezes, há incitamento explícito à violência», descreveu Eduardo Welsh.
De acordo com o dirigente do PND, Cavaco Silva «mostrou-se preocupado» e disse querer que se realizem «umas eleições com serenidade».
O PND fez queixa à comissão nacional de eleições e ao Ministério Público sobre as situações semelhantes referentes às eleições de 2009, tendo o MP aberto um inquérito, «mas que está parado por causa do não levantamento da imunidade parlamentar de Alberto João Jardim».
Segundo os prazos previstos na lei, Cavaco Silva terá de escolher uma data para a realização das eleições regionais entre 24 de Setembro e 14 de Outubro.
Já o Movimento Partido da Terra considerou que «todos os partidos» devem contribuir para um «clima de serenidade».
«O MPT manifestou ao senhor Presidente da República vontade que as eleições se realizem no dia 9 de Outubro», afirmou João Isidoro.
Confrontado com as críticas expressas pelo PND, João Isidoro disse comungar das «preocupações do senhor Presidente da República que as eleições devem decorrer num clima de serenidade, de participação cívica».
«Essa serenidade só se consegue com a vontade, com a determinação, de todos os partidos sem excepção», afirmou, lamentando que «nem todos os intervenientes da vida pública e política têm dado esse contributo».
(Com a devida vénia ao Diário IOL)
O PND propôs o dia 9 de Outubro como data para a realização de eleições regionais, numa audiência no Palácio de Belém, em Lisboa, com Cavaco Silva, que esta segunda-feira recebe os partidos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira.
À saída da audiência, Eduardo Welsh disse à Lusa ter falado ao Chefe de Estado da necessidade de decorrerem «eleições livres, justas e esclarecidas na Madeira».
«Falámos nas inaugurações e na utilização política que é feita das inaugurações e também nos termos que são utilizados para fazer política nessas inaugurações, que não são os termos usuais de uma discussão política», afirmou.
Segundo o dirigente do PND, nessas inaugurações são usadas expressões como «quem são os inimigos do povo, quem são os colaboracionistas com os colonialistas de Lisboa, os sabotadores da economia, os fascistas que estão feitos com os comunistas, os socialistas que são traidores».
«Todo um rol de expressões que, realmente, chegam a roçar ao incitamento ao ódio e, por vezes, há incitamento explícito à violência», descreveu Eduardo Welsh.
De acordo com o dirigente do PND, Cavaco Silva «mostrou-se preocupado» e disse querer que se realizem «umas eleições com serenidade».
O PND fez queixa à comissão nacional de eleições e ao Ministério Público sobre as situações semelhantes referentes às eleições de 2009, tendo o MP aberto um inquérito, «mas que está parado por causa do não levantamento da imunidade parlamentar de Alberto João Jardim».
Segundo os prazos previstos na lei, Cavaco Silva terá de escolher uma data para a realização das eleições regionais entre 24 de Setembro e 14 de Outubro.
Já o Movimento Partido da Terra considerou que «todos os partidos» devem contribuir para um «clima de serenidade».
«O MPT manifestou ao senhor Presidente da República vontade que as eleições se realizem no dia 9 de Outubro», afirmou João Isidoro.
Confrontado com as críticas expressas pelo PND, João Isidoro disse comungar das «preocupações do senhor Presidente da República que as eleições devem decorrer num clima de serenidade, de participação cívica».
«Essa serenidade só se consegue com a vontade, com a determinação, de todos os partidos sem excepção», afirmou, lamentando que «nem todos os intervenientes da vida pública e política têm dado esse contributo».
(Com a devida vénia ao Diário IOL)
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