A exibição, no palanque da ALM, de uma bandeira da FLAMA, pelo deputado do PND, levou à interrupção dos trabalhos parlamentares. António Fontes pretendia demonstrar que tinha sido cometido um crime contra o Estado, com a colocação de várias bandeiras da FLAMA no dia 1 de Julho. Acusou o Diocese e o Jornal da Madeira de terem sido cúmplices, ao publicar artigos, na véspera, nos quais era perguntado se a organização independentista, responsável por atentados bombistas na década de 1970, não teria razão. Fontes também mostrou cópias de artigos em que era referida a questão da independência. Entre eles um que fazia referência ao livro do ministro Álvaro Santos Pereira.
António Fontes garantiu que tinha recebido a bandeira de um "subordinado da FLAMA".
A exibição da bandeira, no plenário, provocou a indignação de vários deputados - Roberto Almada abandonou a sala - e Edgar Silva (PCP) não se calou, mesmo depois dos apelos de Miguel Mendonça. "É uma vergonha, pior do que a bandeira nazi, pior do que o Alberto João ter mandado pôr as bandeiras da FLAMA", afirmou o deputado. "É a bandeira dramática das bombas, é contra a democracia é a bandeira do terrorismo", protestou o deputado do PCP.
Miguel Mendonça interrompeu os trabalhos e convocou uma reunião de lideres.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
Sem comentários:
Enviar um comentário