Gil Canha põe em causa as decisões tomadas pelo comando operacional dos bombeiros e a articulação com a Protecção Civil durante os últimos incêndios que queimaram cerca de 800 hectares do 'tampão verde' do Funchal, nas serras do Monte, São Roque e Santo António.
O vereador do PND diz mesmo que se tivesse funções executivas na Câmara do Funchal já teria mandado investigar e suspender o comandante dos Bombeiros Municipais do Funchal (BMF), depois do que leu no relatório assinado por Nelson Bettencourt.
Numa acção política em frente ao edifício da autarquia, Gil Canha classificou de “pobre” o relatório do comando dos BMF aos últimos incêndios por não ter incluído lacunas detectadas durante a operação de combate aos fogos como a “evacuação atabalhoada” dos doentes do hospital dos Marmeleiros ou a falta de água sentida pelos moradores para poderem defender as suas casas e também pelos bombeiros, na necessidade de reabastecimento dos auto-tanques.
Gil Canha esteve a analisar o relatório dos BMF e nota que o comandante alegou que os incêndios que começaram no dia 16 de Agosto, nos Lombos, acima do Monte, assumiram aquelas proporções devido às poucas acessibilidades.
Sem querer entrar em questões políticas, o vereador do PND contrapõe: “aquela zona está bem servida de estradas”. O que aconteceu e não consta do relatório, nota, foi a desorganização das chefias do comando dos bombeiros, a falta de articulação com a Protecção Civil que deixaram os bombeiros “desorientados” aquando do combate ao incêndio que “pôs em risco o núcleo histórico do Monte” e destruiu casas.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)
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