Plano de Albuquerque para o turismo aplaudido por todos; trabalho do líder da CMF foi louvado pelo chefe do Executivo madeirense
O discurso proferido, este domingo, por Jardim, no âmbito das comemorações do ‘Dia da Cidade do Funchal’, mereceu críticas por parte de toda a oposição.
O líder do Governo teceu duras acusações contra a República e enumerou uma extensa lista de obras previstas para a capital.
No final da cerimónia, PS, PP e CDU foram unânimes em considerar o “discurso desadequado” para o momento.
Mais longe, foi o deputado municipal do PND. Eduardo Welsh interrompeu o discurso de Jardim para contestar “a batota eleitoral”.
“Nós estamos aqui para celebrar o dia do concelho e não para fazer discursos político-partidários”, afirmou Welsh, perante Jardim que manteve o alinhamento da sua prelecção impávido e sereno.
Welsh foi, de imediato, abordado por dois subintendentes da PSP, um dos quais Gualter Gomes, comandante da Divisão Policial do Funchal, mas manteve-se na assistência até ao final da sala.
Com o discurso de Jardim debaixo de críticas, só Albuquerque teve direito a elogios no dia do concelho do Funchal, com a oposição a enaltecer as suas propostas e o líder do Governo a louvar o trabalho do autarca.
Saiba mais pormenores sobre a cerimónia do dia do concelho do Funchal, amanhã, segunda-feira, na edição impressa do seu DIÁRIO.
(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira e à SIC)
1 comentário:
Só podemos concluir que estando na cerimónia na condição de convidados e uma vez que ninguém de direito solicitou a sua intervenção para o que quer que fosse, apenas se armaram em "carapaus de corrida" por sua exclusiva iniciativa. Por termos a mania dos brandos costumes é que estamos como estamos e ditadores como o UI continuam a "passear a sua classe" e a sua ordinarice impunemente, enganando e confundindo o cidadão menos atento. É um facto que a abordagem dos homens da PSP foi uma clara tentativa de intimidação ilegítimo e que como tal não aceitável em democracia, portanto, reprovável e que só merece o nosso repúdio. Devem-no tê-lo feito com a melhor das intenções e compreendo que tenham sido apanhados de surpresa e como tal reagiram instintivamente sem se lembrarem em que condição ali estavam. Para evitar situações futuras deste género, a solução será deixar de os convidar, ou então deixá-los à porta para quando quem de direito achar necessária a sua intervenção, uma vez que não dão garantias de auto-controlo como foi o caso.
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